tag:blogger.com,1999:blog-85805307601630053672024-02-07T18:43:58.102-08:00A ditadura militar - 8ª série A37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-92084025148798252292012-08-08T14:00:00.000-07:002012-08-08T14:00:15.660-07:00tais...<span class="editsection"><div class="noprint" id="mw-page-base">
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<h1 class="firstHeading" id="firstHeading">
<span dir="auto">Ditadura</span></h1>
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.</div>
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<div class="mw-content-ltr" dir="ltr" id="mw-content-text" lang="pt">
<b>Ditadura</b> é a designação dos regimes não-<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia" title="Democracia">democráticos</a> ou antidemocráticos, ou seja, governos onde não há participação popular, ou que essa participação ocorre de maneira muito restrita. Na ditadura, o poder está em apenas uma instância, ao contrário do que acontece na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia" title="Democracia">democracia</a>, onde o poder está em várias instâncias, como o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Legislativo" title="Legislativo">Legislativo</a>, o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Executivo" title="Executivo">Executivo</a> e o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Judici%C3%A1rio" title="Judiciário">Judiciário</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-UOL_0-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura#cite_note-UOL-0">[1]</a></sup><br />
Diz-se que um governo é democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, caso contrário. Diz-se que um governo é <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Totalitarismo" title="Totalitarismo">totalitário</a> quando exerce influência sobre amplos aspectos da vida dos governados, e liberal caso contrário.<br />
Ocorre, porém, que frequentemente, regimes totalitários exibem características ditatoriais, e regimes ditatoriais, características totalitárias.<br />
O estabelecimento de uma ditadura moderna normalmente se dá via um golpe de estado</div>
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<br /><br />postado por tais n 32</div>
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</div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-38299897759303376742012-08-06T13:00:00.003-07:002012-08-06T13:00:59.238-07:00A ditadura na Roma antiga e nos dias atuais<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">O conceito de </span><i style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">ditadura</i><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> se origina </span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u3.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Roma antiga</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">. Em latim, a palavra era "dictatura". Entretanto, o significado moderno do conceito é completamente diferente da instituição que ele designava na Antigüidade. De qualquer modo, uma comparação entre ditadura antiga e moderna pode ajudar a compreender melhor o sentido que o termo adquiriu nos dias de hoje.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 150px;"><tbody style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><img alt="reprodução" src="http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/historiageral/cesar1.jpg" /></td></tr>
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><span style="font-family: verdana,arial; font-size: xx-small;">Júlio César</span></td></tr>
</tbody></table>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Para começar, a ditadura romana era uma instituição de caráter extraordinário. Só era ativada em circunstâncias excepcionais, para fazer frente a situações de emergência, como uma crise interna ou uma guerra. O ditador era nomeado por um ou pelos dois cônsules - os chefes do governo romano -, de acordo com o senado e por processos definidos constitucionalmente. Da mesma maneira, também eram definidos os limites de sua atuação.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Ainda assim, os poderes do ditador eram muito amplos e seus decretos - o que ele "ditava" (e vem daí "ditadura") - tinham o valor de lei. Apesar disso, seus poderes não eram ilimitados: o ditador não podia revogar ou mudar a Constituição, declarar guerra, criar novos impostos para os cidadãos romanos, nem exercer o papel de juiz nos casos de direito civil. Finalmente, a ditadura tinha sua duração explicitamente fixada: não podia durar mais de seis meses.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br />
<h3 style="background-color: white; font-family: arial; font: normal normal bold 12px/normal arial; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.2em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Um poder sem limites</h3>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Atualmente, a expressão ditadura serve para designar os regimes de governo não-democráticos ou antidemocráticos, isto é, aqueles onde não há participação popular, ou onde isso ocorre de maneira muito restrita. Nesse sentido, de igual à ditadura romana, ela só apresenta uma coisa: a concentração de poder nas mãos do ditador. Além disso, a ditadura moderna não é autorizada por regras constitucionais: ela se impõe de fato, pela força, subvertendo a ordem política que existia anteriormente.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Para piorar, a extensão do poder do ditador não está determinado pela Constituição nem sofre qualquer tipo de limites. Sua duração não está prevista de modo algum e pode se estender por décadas. No Brasil, por exemplo, a última </span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u75.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">ditadura</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> foi de 1964 a 1985. Na Espanha, o general</span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u294.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Francisco Franco</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> tomou o governo em 1936 e só o deixou quando morreu, em 1975, numa ditadura que durou cerca de 40 anos. Em Cuba, hoje, o ditador </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u206.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Fidel Castro</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> já completou 46 anos no poder.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 150px;"><tbody style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><img alt="Folha Imagem" src="http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/historiageral/fidelcastro1.jpg" /></td></tr>
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><span style="font-family: verdana,arial; font-size: xx-small;">O ditador Fidel Castro</span></td></tr>
</tbody></table>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">A ditadura moderna implica, antes de mais nada, a concentração de poder. Em geral, num órgão já existente do Estado (via de regra, o </span><a href="http://educacao.uol.com.br/cidadania/ult4490u1.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">poder Executivo</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">). Estende também o poder além dos limites normais, por exemplo, suspendendo os direitos dos cidadãos. Deixa ainda o poder livre dos freios e dos controles estabelecidos pelas leis. Foi o que aconteceu no Brasil, por exemplo, a partir de 1968, quando o </span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u69.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Ato Institucional no. 5</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, deu imensos poderes ao Executivo, como o de fechar o Legislativo, caso lhe fosse conveniente.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Por tudo isso, a ditadura moderna tem uma conotação inquestionavelmente negativa. Designa, como já se disse, os regimes não-democráticos ou antidemocráticos. É um contraponto à </span><a href="http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult1704u68.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">democracia</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, na qual o poder se encontra dividido em várias instâncias de poder, equilibrando-se Executivo, Legislativo e Judiciário. Num regime democrático, a transmissão da autoridade política é feita de baixo para cima, através da manifestação popular, via eleições. Na ditadura, além da concentração do poder numa instância exclusiva, a transmissão da autoridade política ocorre de cima para baixo, a partir da decisão do ditador ou dos ditadores.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><h3 style="background-color: white; font-family: arial; font: normal normal bold 12px/normal arial; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.2em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Conservadores e revolucionários</h3>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Nos dias de hoje, quanto às finalidades com que são instaladas, podem-se distinguir dois tipos de ditadura: 1) as conservadoras, cuja finalidade é defender o satus quo dos perigos de uma mudança. Esse foi o caso das várias ditaduras militares que se estabeleceram na América Latina nos anos 1960 e 70: Argentina, Brasil, Chile, Uruguai... 2) as revolucionárias, que visam abater ou minar, de forma radical, a velha ordem político-social e introduzir uma ordem nova, como foi o governo instaurado pela Convenção Nacional francesa, em 1793, que pôs fim à monarquia, ou ainda o próprio governo cubano, depois de 1959, que instaurou o socialismo no país.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Entretanto, existem outros termos usados para denominar regimes não-democráticos. Dentre eles, os mais importantes são </span><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">despotismo</em><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">,</span><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">absolutismo</em><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, </span><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">tirania</em><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, </span><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">autocracia</em><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> e autoritarismo. No vocabulário comum e mesmo no vocabulário político do dia-a-dia, esses termos são freqüentemente usados como sinônimos. Na filosofia política, porém, podem-se estabelecer distinções entre eles.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><h3 style="background-color: white; font-family: arial; font: normal normal bold 12px/normal arial; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.2em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Despotismo</h3>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Despotismo, num primeiro sentido, refere-se ao despotismo oriental, da Antigüidade. Tratava-se do governo monocrático (monos = um só), típico da Ásia e da África e que era oposto à democracia grega. O filósofo </span><a href="http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u40.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Aristóteles</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> o chamava de despótico, comparando-o ao poder que o patrão (em grego, despotes) exerce sobre o escravo.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Na Idade Moderna, o pensador francês </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u639.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Montesquieu</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> (1689-1755) retomou o conceito, definindo-o como o governo no qual "um, sozinho, sem leis nem freios, arrasta tudo e todos no sabor de suas vontades e de seus caprichos". Na Europa dos séculos 17 e 18, despotismo serviu para designar os regimes de monarquia absolutista, que poderia ser considerado bom ou mal, de acordo com a maneira com que o monarca exerce o poder.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">É nesse sentido que se fala em </span><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"><a href="http://educacao.uol.com.br/historia/iluminismo-3.jhtm" style="color: #666666;">despotismo esclarecido</a></em><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, no século 18, quando o monarca, embora detenha o poder absoluto, é "instruído por sábios conselheiros sobre a existência das verdadeiras leis, gozando da plenitude de seus poderes para aplicá-las e promover, agindo assim, o bem estar e a felicidade de seus súditos".</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Tanto o despotismo quanto o </span><a href="http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u23.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">absolutismo</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> são conceitos que se aplicam a monarquias hereditárias, consideradas legítimas pelos súditos, que integram uma sociedade tradicional. Nela, a participação política da grande maioria da população é nula. A monarquia é vista como a única forma de governo possível, por ter as suas raízes no passado mitológico ou na origem divina.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><h3 style="background-color: white; font-family: arial; font: normal normal bold 12px/normal arial; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.2em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Tirania e autocracia</h3>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Tirania era o governo de exceção na Grécia antiga. Assemelhava-se à ditadura moderna, pois nasciam das crises e da desagregação da democracia ou de algum regime político tradicional. O tirano não era um monarca legítimo, mas o chefe de alguma fração política, que impunha pela força o próprio poder a todos os outros partidos. Da mesma forma que os ditadores modernos, os tiranos exerciam um poder arbitrário e ilimitado, recorrendo às armas.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Ao contrário dos outros termos examinados, autocracia não tem uma conotação histórica precisa. É um termo abstrato que se usa com dois significados principais: um particular e um geral. No particular, ele denota um grau máximo de absolutismo. Uma autocracia é um governo absoluto que detém um poder ilimitado sobre seus súditos. Sob este ponto de vista, um monarca absoluto é um autocrata, mas ele pode não sê-lo, quando divide o poder alguns colaboradores que tenham condições de limitar sua vontade.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Em seu significado geral, o termo autocracia foi usado por alguns teóricos da política e do direito para designar todo tipo de governo antidemocrático ou não-democrático. Mas, nessa acepção, a palavra não obteve sucesso, nem na linguagem popular nem na linguagem técnica da filosofia ou da ciência política.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><h3 style="background-color: white; font-family: arial; font: normal normal bold 12px/normal arial; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.2em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Autoritarismo</h3>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Autoritarismo também é um termo usado para designar todos os regimes que se contrapõem ao democrático. Por outro lado, modernamente, o significado é mais restrito e designa governos fortes que, porém, não chegam a constituir uma ditadura, pois possuem um grau relativamente moderado de mobilização popular e de participação política da sociedade. É o caso do governo de </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u753.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Hugo Chávez</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> na Venezuela contemporânea, onde a oposição ao governo é severamente controlada.</span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 150px;"><tbody style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><img alt="Folha Imagem" src="http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/historiageral/suastica4.gif" /></td></tr>
<tr><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.3em; padding-left: 0.3em; padding-right: 0.3em; padding-top: 0.3em;"><span style="font-family: verdana,arial; font-size: xx-small;">A suástica nazista</span></td></tr>
</tbody></table>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">Mas o autoritarismo deve ser diferenciado do totalitarismo. Este é o grau máximo de absolutismo nos regimes ditatoriais modernos, em que o Estado exerce total controle da vida dos cidadãos. Eles ocorreram em sistemas como o da </span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u42.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Alemanha nazista</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, sob </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u103.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Hitler</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, e o da </span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u37.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Rússia comunista</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, sob </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u354.jhtm" style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;">Stálin</a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;">, em que a propaganda chegava a convencer o cidadão de que ele existia não para seu próprio benefício, mas para benefício do Estado. O resultado dessas duas ditaduras pode ser medido pelas cerca de 30 milhões de mortes que provocaram ao longo de aproximadamente duas décadas.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> </span><br />
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 12px;"> link da postagem: </span><a href="http://educacao.uol.com.br/filosofia/ditadura-a-ditadura-na-roma-antiga-e-nos-dias-atuais.jhtm" style="background-color: transparent;">http://educacao.uol.com.br/filosofia/ditadura-a-ditadura-na-roma-antiga-e-nos-dias-atuais.jhtm</a><br />
Eduardo nº 3737 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-31057893715355041092012-08-06T12:31:00.005-07:002012-08-06T12:32:17.371-07:00João Ferreira !<br />
Esse video é otimo pra quem quer entender mais sobre o assunto... <br />
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<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=eh167QVAbDU&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=eh167QVAbDU&feature=player_embedded</a><br />
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João Ferreira ,nº 17 .37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-12184469216812533262012-08-06T11:27:00.004-07:002012-08-06T12:32:30.942-07:00Amanda !<span class="mw-headline" id="Manobras_contra_a_distens.C3.A3o"> </span><br />
<span class="mw-headline"> Manobras contra a distensão</span><br />
<br />
<span class="mw-headline"></span> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista_Figueiredo" title="João Batista Figueiredo">João Batista Figueiredo</a><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 202px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Figueiredo.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="298" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b6/Figueiredo.jpg/200px-Figueiredo.jpg" width="200" /></a><br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Figueiredo.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.20wmf8/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
General Figueiredo. </div>
</div>
</div>
<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvio_Frota" title="Sílvio Frota">Sílvio Frota</a> general da chamada "linha dura" é expurgado do governo com a sua exoneração do Ministério do Exército, pois estava articulando manobras contra a distensão. A demissão de Frota do cargo de Ministro do Exército por Geisel simbolizou o retorno da autoridade do Presidente da República sobre os ministros militares, em especial do Exército. Esta lógica esteve invertida desde o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_Militar_de_1964" title="Golpe Militar de 1964">golpe de 64</a> com diversos ministros militares definindo questões centrais do país tais como a sucessão presidencial. Foi um passo importante no processo de abertura política com posterior redemocratização plena do país e retorno dos civis ao poder.<br />
Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1978" title="1978">1978</a>, novas regras são impostas à sociedade brasileira. Novamente é aumentado o arrocho contra as liberdades individuais e coletivas da população, alguns setores produtivos são postos sob a "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Seguran%C3%A7a_Nacional" title="Lei de Segurança Nacional">Lei de Segurança Nacional</a>", sob a razão de serem de importância estratégica para o país. São proibidas as greves nos setores petrolífero, energético e de telecomunicações. A sociedade responde com mais descontentamento ainda.<br />
Em 23 de agosto o MDB indica o <a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=General_Euler_Bentes_Ribeiro&action=edit&redlink=1" title="General Euler Bentes Ribeiro (página não existe)">General Euler Bentes Ribeiro</a> e o senador <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Brossard" title="Paulo Brossard">Paulo Brossard</a> como candidatos a presidente e vice.<br />
No dia 15 de outubro, o Colégio Eleitoral elege o general <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Baptista_de_Oliveira_Figueiredo" title="João Baptista de Oliveira Figueiredo">João Baptista de Oliveira Figueiredo</a>, candidato apoiado pelo então presidente Geisel, para presidente, com 355 votos, contra 266 do general <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Euler_Bentes" title="Euler Bentes">Euler Bentes</a>.<br />
Em 17 de outubro de 1978, a Emenda Constitucional nº 11 revogou o AI 5.<br />
Com a posse de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Baptista_de_Oliveira_Figueiredo" title="João Baptista de Oliveira Figueiredo">João Baptista de Oliveira Figueiredo</a> e a crise econômica mundial aumentando aceleradamente, a quebra da economia de muitos países, inclusive do Brasil se iniciou. As famosas medidas "ortodoxas" impostas por <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Delfim_Netto" title="Antonio Delfim Netto">Delfim Netto</a> e pelo banqueiro ministro <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Henrique_Simonsen" title="Mário Henrique Simonsen">Mário Henrique Simonsen</a> na economia, vieram a agravar ainda mais a situação monetária do país, fazendo o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PIB" title="PIB">PIB</a> despencar 2,5% em 1983. Durante esse período ocorreu no Brasil um fenômeno inédito na história da economia mundial conhecido como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagfla%C3%A7%C3%A3o" title="Estagflação">estagflação</a>. A política econômica do Governo Figueiredo também é lembrada pela <a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ciranda_financeira&action=edit&redlink=1" title="Ciranda financeira (página não existe)">ciranda financeira</a> ou <a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Over_night&action=edit&redlink=1" title="Over night (página não existe)">over night</a>.<br />
Figueiredo é responsável pela abertura democrática do regime com medidas como o fim do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bipartidarismo" title="Bipartidarismo">bipartidarismo</a>, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anistia" title="Anistia">anistia</a> recíproca e decretando eleições diretas para Governadores dos Estados em 1982.<br />
<br />
Amanda nº6.37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-27989269496054719382012-08-05T14:19:00.000-07:002012-08-05T14:19:04.979-07:00O Golpe Militar<div id="corpo">
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<h2>
O governo de João Goulart foi caracterizado pelo grande espaço dado às manifestações sociais, estudantis e populares. Isso gerou preocupação nas classes conservadoras, principalmente nos militares, pois estes temiam uma guinada do Brasil para o lado comunista. Esse e outros fatores culminaram no Gol</h2>
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<img alt="O Regime Político Militar no Brasil começou em março de 1964" src="http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/o-regime-politico-militar-no-brasil-comecou-em-marco-1964-1312987478.jpg" style="text-align: center;" title="Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco" /><br />
<span style="font-size: 11px;">O Regime Político Militar no Brasil começou em março de 1964</span></div>
<div id="texto">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt">
Após o fracasso do Plano Trienal, da economia e dos índices de inflação altíssimos, o governo de João Goulart (Jango) ficou extremamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, os movimentos sociais começaram a fazer pressão, exigindo transformações substanciais na sociedade. Os líderes estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE) entraram em cena, clamando pelo fim da exclusão social e do analfabetismo. Dentro da Igreja Católica surgiram segmentos políticos com orientação socialista que se juntaram aos estudantes nas manifestações da época.<br />
Nesse contexto ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasília, que queriam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Essa rebelião foi vista pelo alto escalão das Forças Armadas como uma severa ameaça à hierarquia militar. Num clima de tensão e enfraquecido politicamente, Jango realizou na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, um grande comício no dia 13 de março. Diante de mais de duzentos mil manifestantes, o presidente assinou decretos de grande impacto popular, como a nacionalização das refinarias de petróleo privadas e a desapropriação de terras, para a reforma agrária, situadas às margens de ferrovias e rodovias federais.<br />
No dia 19 de março, em resposta ao comício do Rio, foi realizada em São Paulo a <em>Marcha da Família com Deus pela Liberdade</em>. Na passeata, os manifestantes pediam a Deus e aos militares que salvassem o Brasil do perigo comunista, presente na figura de Jango. O desfecho para o Golpe ocorreu quando João Goulart apoiou a manifestação dos marinheiros no Rio de Janeiro, em 30 de março. O apoio de Jango foi o estopim para o Alto Comando das Forças Armadas acusar o presidente de conivência com os atos de insubordinação que ameaçavam a hierarquia militar.<br />
O golpe militar afastou Jango da presidência da República, substituindo-o pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e do vice-almirante Augusto Hamann. Esses militares iniciaram o processo de cassação dos mandatos parlamentares, afastando da vida política as pessoas que não se adequassem ao novo sistema político.<br />
Nesse sentido, o Congresso Nacional foi pressionado de todas as formas pelos militares para a escolha do novo presidente da República. O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco foi o escolhido para completar o mandato iniciado por Jânio Quadros. Através do Golpe Militar de 1964, a história da República Brasileira recomeçava com outro olhar. Era o fim da República Populista e o começo do regime militar, que se estendeu até 1985.<br />
<br /></div>
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postado <span style="color: red;">taina</span><span style="color: black;"> n</span><span style="color: red;">31</span></div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-77785169485530237022012-08-05T13:55:00.003-07:002012-08-05T13:55:56.137-07:00ditadura militar no Brasil (resumo)<iframe allowtransparency="true" frameborder="0" id="twttrHubFrameSecure" name="twttrHubFrameSecure" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/hub.html" style="height: 10px; position: absolute; top: -9999em; width: 10px;" tabindex="0"></iframe><iframe allowtransparency="true" frameborder="0" id="twttrHubFrame" name="twttrHubFrame" scrolling="no" src="http://platform.twitter.com/widgets/hub.html" style="height: 10px; position: absolute; top: -9999em; width: 10px;" tabindex="0"></iframe><br />
<div class="col-8">
<div class="box" id="center">
<div id="content">
<div class="chapeu">
História</div>
<h1>
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)</h1>
<h2>
</h2>
<div class="complemento">
12/12/2011 22h 43 </div>
<div id="text">
<strong>Antecedentes do golpe</strong>Entre 1964-85, o Brasil viveu sob uma ditadura militar. Durante o governo do presidente João Goulart, que foi derrubado por um golpe de Estado, um tema que ganhou importância crescente foram as reformas de base. O Brasil tinha vivido grandes transformações desde os anos 1940, de modo que, ao assumir o cargo, Jango encontrou muitos problemas sociais e econômicos que precisavam ser resolvidos.<br /><br />Setores da sociedade, como a classe média e a Igreja Católica, temiam o avanço do movimento comunista, em quem o presidente buscava cada vez mais apoio. Latifundiários ficaram preocupados com a reforma agrária e a tensão que ela poderia gerar no campo. Empresas multinacionais se sentiram prejudicadas com os limites impostos à remessa de lucros para o exterior. Os militares também passaram a apontar o perigo que as mobilizações populares representavam para a democracia, ao subverterem a ordem e a paz.<br /><br />Nesse cenário de intensa agitação e radicalização política, o golpe contra João Goulart veio dos segmentos mais conservadores. A intervenção dos militares contou com o apoio civil, inclusive no Congresso Nacional, que oficializou um golpe contra um presidente constitucionalmente eleito. Muitos civis que apoiaram a intervenção pensaram que o golpe se resumiria ao afastamento de João Goulart, ao restabelecimento da ordem e à passagem do poder novamente aos civis, o que, no entanto, só ocorreu 21 anos depois.<br />
<br /><br /><strong>"Milagre econômico" </strong><br />Ao longo da ditadura, o Brasil foi governado por 5 generais (e, por um breve período, em 1969, também por uma Junta Militar). Do ponto de vista econômico, o primeiro governo militar tomou uma série de medidas visando superar a crise herdada do período anterior. Porém, elas não surtiram o efeito esperado imediatamente, o que, somado à crescente repressão, suscitou as primeiras críticas por parte daqueles que tinham apoiado o golpe.<br /><br />Entre 1968-73, o país viveu o chamado milagre econômico. As exportações triplicaram, o Produto Interno Bruto ficou acima de dois dígitos e a inflação recuou para 20% ao ano em média. Grandes obras foram iniciadas nesse momento (Ponte-Rio Niterói, Itaipu, Transamazônica), revelando a grandeza do Brasil e de sua economia. A conquista da Copa de 1970 contribuiu para a propaganda oficial, que anunciava o destino do país em ser uma potência, a começar pelo futebol.<br /><br />Todos os setores da sociedade se beneficiaram do boom econômico, porém, de maneira crescentemente desigual. Com o passar do tempo, a modernização conservadora da economia tendeu a aprofundar as desigualdades entre os mais ricos e os mais pobres. Os efeitos sociais desse processo, como greves por melhores salários, por exemplo, só puderam ser controlados porque o Brasil vivia sob uma ditadura.<br />
<br />
<br /><strong>Repressão</strong><br />As primeiras medidas repressivas foram tomadas logo depois do golpe, com cassações de mandatos, suspensão de direitos políticos, demissões de funcionários públicos e expulsão de militares das Forças Armadas. A Operação Limpeza buscou eliminar todos os elementos identificados com o período anterior ou considerados ameaçadores para os objetivos do novo regime. A Operação Condor, por sua vez, articulou a ditadura brasileira com outros regimes militares da América do Sul para identificar a perseguir inimigos.<br /><br />Os partidos foram dissolvidos e adotou-se o sistema bipartidário, a fim de controlar a oposição parlamentar. Ao mesmo tempo, uma série de medidas de exceção foi aprovada com objetivo de controlar qualquer antagonismo político. O principal deles, certamente, foi o Ato Institucional n. 5, aprovado em 1968 e considerado um verdadeiro golpe dentro do golpe. Entre outras providências, o AI-5 eliminava o habeas corpus para crimes políticos.<br /><br />Com o fechamento da ditadura, em 1968, parte da oposição seguiu pelo caminho da luta armada, promovendo ações de guerrilha urbana e rural. Seus militantes foram as principais vítimas dos atos de tortura cometidos durante o regime. Muitos acabaram assassinados, outros desapareceram e dezenas seguiram para o exílio. Também houve baixas entre os militares e civis inocentes.<br />
<br />
<strong>O retorno à democracia</strong><br />Em 1974, um novo governo assumiu prometendo democracia, assim como todos os anteriores. A abertura "lenta, gradual e segura", que terminaria apenas em 1985, com a eleição do primeiro presidente civil desde o golpe, contemplava várias medidas importantes, como a suspensão da censura e da legislação de exceção, o retorno do pluripartidarismo e a anistia política.<br /> <br />Em todas elas o governo sempre buscou manter o controle sobre o processo de abertura, numa política de avanços e recuos que visou conferir aos militares uma posição politicamente confortável no regime democrático que se aproximava.<br /><br />Porém, as greves dos metalúrgicos no ABC paulista, a mobilização pela anistia ampla geral e irrestrita e a campanha pelas Diretas Já! foram alguns exemplos de que a sociedade, novamente mobilizada, estava disposta a contestar o projeto oficial. As oposições, dentro e fora do Congresso, buscaram ampliar os limites da abertura, tomando para si a iniciativa política em relação a temas sensíveis como as condições de vida, de trabalho, os crimes cometidos pela repressão e os direitos de cidadania, como o direito ao voto direto.<br />
<br /><br /><strong>Resumo dos governos militares</strong><br />Presidente - Mandato - Fatos<br />
<br /><em>Castello Branco 1964-67</em><br /><em> - Instituiu o bipartidarismo, com o MDB e a Arena<br />- Executou as primeiras medidas repressivas da ditadura<br />- Aprovou a Constituição de 1967 <br /><br />Costa e Silva 1967-69 </em><em>- Assinou o Ato Institucional n. 5<br />- Em seu governo iniciou-se o ciclo do milagre econômico <br />- Enfrentou a luta armada de esquerda<br /><br />Médici 1969-74 <br />- Seu governo representou os anos de chumbo<br />- Derrotou a esquerda que pegou em armas<br /><br />Geisel 1974-79 <br />- Lançou a proposta de abertura lenta, gradual e segura<br />- Suspendeu a censura à imprensa e o AI-5<br /><br />Figueiredo 1979-85<br />- Enfrentou uma grave crise econômica<br />- Aprovou a eleição direta para presidente a partir de 1988<br />- Foi o primeiro presidente desde 1964 a não fazer o sucessor</em><br />
<br />
<br /><strong>Questões de vestibulares </strong><br />
<br /><strong>(UFPI) </strong>Leia, com atenção, o depoimento do general Bandeira a respeito da participação dos militares na política brasileira: <em>"No movimento de 1964, a ideologia política foi puramente a de preservar o regime democrático. Essa foi a grande mola que conduziu o movimento". </em>(D'ARAÚJO, Maria Celina et al. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.)<br /><br />Considerando a tendência interpretativa da História, na atualidade, é correto afirmar que:<br />a) a real compreensão da situação política nacional fundamenta-se na objetividade do conhecimento histórico, isento de intencionalidade política.<br />b) a interpretação do referido militar é inaceitável, pois no estudo da história torna-se imprescindível um maior distanciamento cronológico entre o depoente e a realidade estudada.<br />c) a renovação metodológica, decorrente da valorização da história oral no Brasil, propiciou um novo entendimento a respeito da visão democrática dos militares.<br />d) a marca da objetividade, nos estudos históricos, comprova a validade da opinião apresentada, evitando uma versão partidária da história.<br /><br /><strong>e) o testemunho apresentado, mesmo considerando a realidade política brasileira, vivida a partir de 1964, comprova a presença da subjetividade na interpretação histórica.</strong><br /><br /><br /><em>Por que é esta letra?<br />Porque é impossível que um relato histórico seja completamente objetivo, por mais que se queira controlar a subjetividade da interpretação. Neste caso, o militar afirma que o golpe de 1964, que interrompeu a democracia, serviu para salvá-la, o que é contraditório. Lembremos que a ditadura durou 21 anos, período em que o Brasil viveu sem democracia. Portanto, seu relato, embora trate de um dado objetivo (o "movimento" de 1964), possui elementos subjetivos que o tornam de algum modo parcial. Negar isso seria conceder à sua interpretação o estatuto de verdade.</em><br /><br /><em>Por que não as outras?</em><br /><em>Não é a A porque o conhecimento histórico objetivo, isento de motivação política, é impossível. Não é a B porque o afastamento cronológico não constitui um fator indispensável para a o estudo de uma realidade histórica. Não é a C porque a história oral, de fato, propiciou uma melhor compreensão sobre o discurso militar, o que não significa que tenha sido aceita a visão democrática dos militares nem tampouco que eles tivessem realmente tal visão. Não é a D porque é impossível produzir uma versão não partidária da história, mesmo quando se busca controlar a subjetividade de quem a produz. </em><br />
<br />
<br /><br /><strong>(UNESP) </strong>Frases como<em> "Ninguém segura este país, Ame-o ou deixe-o, o Brasil é feito por nós"</em>, veiculadas através de cartazes, adesivos e documentários de televisão e cinema e o uso político da marchinha <em>"Pra frente, Brasil"</em>, que marcou a conquista do tricampeonato mundial de futebol pelo Brasil, expressam:<br />
<br />a) euforia nacional pelas conquistas democráticas, asseguradas pela Constituição de 1967.<br />b) incentivo à abertura política democrática, que levou à anistia de presos e exilados políticos.<br />c) comemoração nacionalista pela vitória dos países Aliados na Segunda Guerra Mundial.<br /><br /><strong>d) campanha de integração nacional da ditadura militar, no chamado "milagre econômico".</strong><br /><br />e) mobilização dos meios de comunicação, para comemorar a inauguração de Brasília.<br />
<em><br />Por que é esta letra?<br />Porque durante a ditadura, especialmente no governo Médici, o regime fez uma intensa campanha propagandística do país, usando frases de efeito como as citadas acima. O Brasil vivia o milagre econômico, e os excelentes indicadores na economia, que se traduziram em apoios ao regime, consolidaram a imagem do país como uma potência mundial, uma nação destinada a ser grande e desenvolvida.</em><br /><br /><em>Por que não as outras?<br />Não é a A porque a Constituição de 1967, que precedeu o milagre econômico, não assegurou conquistas democráticas. Não é a B porque a anistia ocorreu apenas em 1979, após o milagre. Não é a C porque as frases não mantêm relação com a Segunda Guerra Mundial. Não é a E porque Brasília foi inaugurada em 1955, bem antes, portanto, da ditadura.</em><br />
</div>
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<a3></a3><h3 class="dAS2">
postador <span style="color: red;">tais </span><span style="color: black;">n</span><span style="color: red;">32</span></h3>
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</div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-31290502094546237402012-08-05T13:49:00.002-07:002012-08-05T13:49:31.019-07:00Entre 31 de março e 1º de abril de 1964, o presidente <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u63.jhtm"><u>João Goulart</u></a> - que havia assumido a presidência após a renúncia de <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u62.jhtm"><u>Jânio Quadros</u></a>, em 1961 - foi <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u14.jhtm"><u>destituído do poder pelos militares</u></a>, apoiados não só pelas classes conservadoras ou pela elite, mas também por amplos setores das classes médias, descontentes com a crescente influência política de lideranças sindicais esquerdistas no governo federal.<br /><br /> A sublevação militar partiu de vários pontos do país. No dia 1º de abril, Goulart abandonou o poder, ordenou a cessação de toda e qualquer resistência e seguiu para o exílio no Uruguai.<br /><br /> Depois de quinze dias em que a presidência foi ocupada pelo presidente Câmara dos Deputados, <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u81.jhtm"><u>Pascoal Ranieri Mazzilli</u></a> (sob a tutela do alto comando revolucionário), assumiu o poder o chefe do Estado Maior do Exército, general Humberto de Alencar Castelo Branco.<br /><br /><strong>1) <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u68.jhtm"><u>Governo Humberto de Alencar Castelo Branco</u></a></strong><br /> <br />
<ul>
<li> abril de 1964 a julho de 1967;</li>
<li> suspensão dos direitos políticos dos cidadãos;</li>
<li> cassação de mandatos parlamentares;</li>
<li> eleições para governadores passam a ser indiretas;</li>
<li> dissolução dos partidos políticos e criação da Aliança Renovadora Nacional (Arena), que reuniu os governistas, e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reuniu as oposições.</li>
<li> nova Constituição entrou em vigor (janeiro de 1967);</li>
<li> proibição de greves.<br /><br /><strong>2) <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u69.jhtm"><u>Governo Arthur da Costa e Silva</u></a> </strong><br /> </li>
<li> março de 1967 a agosto de 1969;</li>
<li> enfrentamento da reorganização política dos setores oposicionistas;</li>
<li> radicalização das medidas repressivas (promulgação do Ato Institucional nº 5);</li>
<li> Costa e Silva foi afastado por motivos de saúde e substituído, durante dois meses, por uma junta militar.<br /><br /><strong>3) <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u70.jhtm"><u>Governo Emílio Garrastazu Médici</u></a> </strong><br /> </li>
<li> novembro de 1969 a março de 1974;</li>
<li> o mais repressivo do período ditatorial;</li>
<li> organizações clandestinas de esquerda foram dizimadas;</li>
<li> "milagre econômico": fase áurea de desenvolvimento do país, com recursos investidos em infra-estrutura;</li>
<li> crescimento da dívida externa.<br /><br /><strong>4) <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u71.jhtm"><u>Governo Ernesto Geisel</u></a> </strong><br /> </li>
<li> março de 1974 a março de 1979;</li>
<li> crise mundial do petróleo, recessão mundial, escassez de investimentos estrangeiros no país;</li>
<li> MDB consegue expressiva vitória nas eleições gerais de 1974;</li>
<li> início da distensão lenta e gradual;</li>
<li> militares extremistas ofereceram resistência à política de liberalização;</li>
<li> revogação do AI-5 e restauração do <i>habeas corpus</i>.<br /><br /><strong>5) <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u72.jhtm"><u>Governo João Baptista de Oliveira Figueiredo</u></a> </strong><br /> </li>
<li> março de 1979 a março de 1985;</li>
<li> aceleração do processo de liberalização política (aprovação da Lei de Anistia);</li>
<li> restabelecimento do pluripartidarismo;</li>
<li> resistência de militares extremistas;</li>
<li> aumento dos índices de inflação;</li>
<li> recessão;</li>
<li> movimento Diretas Já;</li>
<li> Colégio Eleitoral (formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal) escolheu o deputado <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u85.jhtm"><u>Tancredo Neves</u></a> como sucessor, que veio a falecer. Em seu lugar assumiu o vice-presidente, <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u69.jhtm"><u>José Sarney</u></a>.</li>
</ul>
<br />
postado victoria 3537 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-44640262436828577202012-08-05T09:59:00.000-07:002012-08-05T09:59:16.199-07:00alef brendon<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #fff9ee; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
ditadura militar brasileira de 1964 ate 1980</h3>
<div class="post-header" style="background-color: #fff9ee; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5169522605887810570" itemprop="articleBody" style="background-color: #fff9ee; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 570px;">
<table align="center" class="noprint" style="background-color: #fbfbfb; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-collapse: collapse; border-color: rgb(170, 170, 170) rgb(170, 170, 170) rgb(170, 170, 170) rgb(242, 133, 0); border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 10px; height: 5px; margin: 0px auto; width: 63px;"><tbody>
<tr><td align="center" width="8%"><div style="width: 52px;">
</div>
</td><td width="84%"><br /><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame1" style="border: currentcolor;">
</div>
</td><td align="center" width="8%"></td></tr>
</tbody></table>
<div style="float: right; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em 1em; text-align: center; width: 290px;">
<table style="border: currentcolor; width: 280px;"><tbody>
<tr><td></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #f9f9f9; border: 1px solid rgb(204, 210, 217); padding: 0px 5px 5px; width: 280px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" style="border-collapse: collapse; font-size: 14px; padding: 0px; table-layout: auto; text-align: left; width: 280px;"><tbody>
<tr><td align="center" class="mergedtoprow" colspan="2" style="font-size: 17px; line-height: 1.2em; padding: 0.4em 0px; text-align: center;"><b><small><i>República Federativa do Brasil</i></small><br /><big>Brasil</big></b></td></tr>
<tr><td colspan="2" style="background-color: #efefef; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(170, 170, 170); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-top-color: rgb(170, 170, 170); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.2em 0em; text-align: center; vertical-align: middle;"><table style="margin: 0px auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="border: 0px currentcolor; font-size: 4px; line-height: 4px; vertical-align: middle;" width="50"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_populista" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Período populista"><span style="font-size: 12px;"><span style="font-size: xx-small;">←</span></span></a> <a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Brazil_(1889-1960).svg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="Flag of Brazil (1889-1960).svg" class="thumbborder" height="21" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d6/Flag_of_Brazil_%281889-1960%29.svg/30px-Flag_of_Brazil_%281889-1960%29.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="30" /></a></td><td style="border: 0px currentcolor; font-size: 16px; vertical-align: middle;"><b>1964 – 1985</b></td><td style="border: 0px currentcolor; font-size: 4px; line-height: 4px; text-align: right; vertical-align: middle;" width="50"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="Flag of Brazil.svg" class="thumbborder" height="21" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Flag_of_Brazil.svg/30px-Flag_of_Brazil.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="30" /></a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasil"><span style="font-size: 12px;"><span style="font-size: xx-small;">→</span></span></a></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr class="mergedtoprow"><td class="maptable" colspan="2"><table style="margin: 0px auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td align="center" style="border: 0px currentcolor; vertical-align: middle;"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Flag"><span style="font-size: xx-small;"><img alt="Flag" class="thumbborder" height="88" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Flag_of_Brazil.svg/125px-Flag_of_Brazil.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="125" /></span></a></td><td align="center" style="border: 0px currentcolor; vertical-align: middle;"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Coat_of_arms_of_Brazil.svg" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasão"><span style="font-size: xx-small;"><img alt="Brasão" height="85" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/Coat_of_arms_of_Brazil.svg/85px-Coat_of_arms_of_Brazil.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="85" /></span></a></td></tr>
<tr style="font-size: 13px;"><td style="border: 0px currentcolor;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Bandeira do Brasil">Bandeira do Brasil</a></td><td style="border: 0px currentcolor;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasão de armas do Brasil">Brasão de armas do Brasil</a></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-size: 13px; padding: 1em; text-align: center; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lema" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Lema">Lema nacional</a></b><br /><i>Ordem e Progresso</i></td></tr>
<tr><td colspan="2" style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-size: 13px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; text-align: center; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_nacional" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Hino nacional">Hino nacional</a></b><br /><i>Hino Nacional Brasileiro</i></td></tr>
<tr><td colspan="2" style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-size: 13px; padding: 0.4em 0px; text-align: center; vertical-align: top;"><div class="center">
<div class="floatnone">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazil_(orthographic_projection).svg" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Localização de Brasil"><img alt="Localização de Brasil" height="250" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/Brazil_%28orthographic_projection%29.svg/250px-Brazil_%28orthographic_projection%29.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="250" /></a></div>
</div>
<small>Extensão territorial do Brasil</small></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; vertical-align: top;" width="50%"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Continente">Continente</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; vertical-align: top;" width="50%"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="América">América</a></td></tr>
<tr><td style="vertical-align: top;" width="50%"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Região">Região</a></b></td><td style="vertical-align: top;" width="50%"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="América do Sul">América do Sul</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;" width="50%"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Capital">Capital</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;" width="50%"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasília">Brasília</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Língua oficial">Língua oficial</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Língua portuguesa">Português</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0px 0px; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_governo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Forma de governo">Governo</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0px 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ditadura militar">Ditadura militar</a><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="República">República</a><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bipartidarismo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Bipartidarismo">Bipartidarismo</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Anexo:Lista de presidentes do Brasil">Presidente</a></b></td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• 1964–1967</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Alencar_Castelo_Branco" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Humberto de Alencar Castelo Branco">Humberto de Alencar Castelo Branco</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• 1967–1969</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_da_Costa_e_Silva" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Artur da Costa e Silva">Artur da Costa e Silva</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• 1969–1974</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADlio_Garrastazu_M%C3%A9dici" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Emílio Garrastazu Médici">Emílio Garrastazu Médici</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• 1974–1979</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Geisel" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ernesto Geisel">Ernesto Geisel</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• 1979–1985</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="João Figueiredo">João Figueiredo</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_legislativo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Poder legislativo">Legislatura</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_militar_brasileira#Junta_Militar_de_1969" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Junta militar brasileira">Junta Militar de 1969</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">- Cámara alta</td><td style="padding: 0px 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;"><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aur%C3%A9lio_de_Lyra_Tavares" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Aurélio de Lyra Tavares">Aurélio de Lyra Tavares</a>, <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Hamann_Rademaker_Gr%C3%BCnewald" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Augusto Hamann Rademaker Grünewald">Augusto Hamann Rademaker Grünewald</a>, <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rcio_Melo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Márcio Melo">Márcio Melo</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0px 0px; vertical-align: top;"><b>Período histórico</b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0px 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Guerra Fria">Guerra Fria</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0em 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_mar%C3%A7o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="31 de março">31 de março</a> de<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1964">1964</a></td><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_Brasil_em_1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Golpe de Estado no Brasil em 1964">Golpe de 1964</a></td></tr>
<tr><td style="padding: 0em 1em 0.2em 0px; vertical-align: top;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1985">1985</a></td><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diretas_J%C3%A1" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Diretas Já">Diretas Já</a></td></tr>
<tr><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Moeda" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Moeda">Moeda</a></b></td><td style="border-top-color: rgb(204, 210, 217); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 0.4em 1em 0.4em 0px; vertical-align: top;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro_(BRB)" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Cruzeiro (BRB)">Cruzeiro (BRB)</a></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<b>Regime militar no Brasil</b> foi um período da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="História do Brasil">História política brasileira</a>iniciado com o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Golpe de 1964">golpe militar</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_mar%C3%A7o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="31 de março">31 de março</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1964">1964</a>, que resultou no afastamento do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_Rep%C3%BAblica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Presidente da República">Presidente da República</a><i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/De_jure" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="De jure">de jure</a></i> e <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/De_facto" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="De facto">de facto</a></i>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="João Goulart">João Goulart</a>, assumindo provisoriamente o presidente da Câmara dos Deputados<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ranieri_Mazzilli" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ranieri Mazzilli">Ranieri Mazzilli</a> e, em definitivo, o<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marechal_Castelo_Branco" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Marechal Castelo Branco">Marechal Castelo Branco</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-0" style="color: #888888; text-decoration: none;">[1]</a></sup> O regime militar teve ao todo cinco presidentes e uma junta governativa, estendendo-se do ano de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1964">1964</a> até <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1985">1985</a>, com a eleição do civil <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Tancredo Neves">Tancredo Neves</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-1" style="color: #888888; text-decoration: none;">[2]</a></sup><br />O regime pôs em prática vários <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional">Atos Institucionais</a>, culminando com o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/AI-5" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="AI-5">AI-5</a>de 1968 a suspensão da <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1946" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Constituição de 1946">Constituição de 1946</a>, a dissolução do <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Brasileiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Congresso Brasileiro">Congresso Brasileiro</a>, a supressão de liberdades individuais e a criação de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Processo_Penal_Brasileiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Código de Processo Penal Brasileiro">código de processo penal</a> militar que permitiu que o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_brasileiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Exército brasileiro">Exército brasileiro</a> e a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Polícia militar">polícia militar</a>do Brasil pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas "suspeitas", além de qualquer revisão judicial.<sup class="reference" id="cite_ref-Robin18_2-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-Robin18-2" style="color: #888888; text-decoration: none;">[3]</a></sup><br /><table class="toc" id="toc"><tbody>
<tr><td><div id="toctitle">
<h2 style="font-size: 12px; margin: 0px 0px 1em; position: relative; text-transform: uppercase;">
ÍNDICE</h2>
<span class="toctoggle">[<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#" id="togglelink" style="color: #888888; text-decoration: none;">esconder</a>]</span></div>
<ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-1 tocsection-1" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Motiva.C3.A7.C3.B5es_ideol.C3.B3gicas" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">1</span> <span class="toctext">Motivações ideológicas</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-2" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Decretos_pol.C3.AAmicos_de_Jo.C3.A3o_Goulart_em_mar.C3.A7o_de_1964" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">2</span> <span class="toctext">Decretos polêmicos de João Goulart em março de 1964</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-3" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Salvaguardas_e_a_doutrina_da_seguran.C3.A7a_nacional" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">3</span> <span class="toctext">Salvaguardas e a doutrina da segurança nacional</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-4" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Golpe_contra_o_governo_de_Jo.C3.A3o_Goulart" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">4</span> <span class="toctext">Golpe contra o governo de João Goulart</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-5" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Governando_por_Atos_Institucionais" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">5</span> <span class="toctext">Governando por Atos Institucionais</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-6" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Expurgos" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">5.1</span> <span class="toctext">Expurgos</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-7" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Governo_Castello_Branco" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6</span> <span class="toctext">Governo Castello Branco</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-8" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Atos_Complementares" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6.1</span> <span class="toctext">Atos Complementares</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-9" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Cria.C3.A7.C3.A3o_do_SNI" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6.2</span> <span class="toctext">Criação do SNI</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-10" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#In.C3.ADcio_da_repress.C3.A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6.3</span> <span class="toctext">Início da repressão</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-11" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Papel_do_Parlamento" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6.4</span> <span class="toctext">Papel do Parlamento</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-12" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Lei_de_Seguran.C3.A7a_Nacional" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">6.5</span> <span class="toctext">Lei de Segurança Nacional</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-13" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Linha_dura" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7</span> <span class="toctext">Linha dura</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-14" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#1968_-_Rea.C3.A7.C3.B5es_ao_regime" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.1</span> <span class="toctext">1968 - Reações ao regime</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-15" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Aumento_da_viol.C3.AAncia" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.2</span> <span class="toctext">Aumento da violência</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-16" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Principais_atos_de_resist.C3.AAncia" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.3</span> <span class="toctext">Principais atos de resistência</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-17" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Atentado_ao_Gas.C3.B4metro:_O_caso_Para-SAR" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.4</span> <span class="toctext">Atentado ao Gasômetro: O caso Para-SAR</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-18" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Estudantes_e_universidades" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.5</span> <span class="toctext">Estudantes e universidades</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-3 tocsection-19" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Ocupa.C3.A7.C3.A3o_da_Universidade_de_Bras.C3.ADlia" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.5.1</span> <span class="toctext">Ocupação da Universidade de Brasília</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-2 tocsection-20" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#A_censura_ganha_for.C3.A7a" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.6</span> <span class="toctext">A censura ganha força</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-3 tocsection-21" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#M.C3.A1rcio_Moreira_Alves" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">7.6.1</span> <span class="toctext">Márcio Moreira Alves</span></a></li>
</ul>
</li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-22" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Governo_M.C3.A9dici_e_o_.22milagre_econ.C3.B4mico.22" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">8</span> <span class="toctext">Governo Médici e o "milagre econômico"</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-23" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Sociedade_paralisada.2C_a_economia_.22acelerada.22" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">8.1</span> <span class="toctext">Sociedade paralisada, a economia "acelerada"</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-24" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Sequestro_do_embaixador_norte-americano" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">8.2</span> <span class="toctext">Sequestro do embaixador norte-americano</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-25" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Pena_de_morte_e_a_pris.C3.A3o_perp.C3.A9tua_s.C3.A3o_institucionalizadas" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">8.3</span> <span class="toctext">Pena de morte e a prisão perpétua são institucionalizadas</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-26" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Propaganda_institucional_e_persegui.C3.A7.C3.A3o_aos_movimentos_de_resist.C3.AAncia" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">8.4</span> <span class="toctext">Propaganda institucional e perseguição aos movimentos de resistência</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-27" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Recess.C3.A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">9</span> <span class="toctext">Recessão</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-28" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Abertura_pol.C3.ADtica" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">9.1</span> <span class="toctext">Abertura política</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-29" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Lei_Falc.C3.A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">9.2</span> <span class="toctext">Lei Falcão</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-30" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Pacote_de_Abril" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">9.3</span> <span class="toctext">Pacote de Abril</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-31" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Manobras_contra_a_distens.C3.A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">10</span> <span class="toctext">Manobras contra a distensão</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-32" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Sindicatos_e_as_greves_no_ABC_paulista" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">10.1</span> <span class="toctext">Sindicatos e as greves no ABC paulista</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-33" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Fim_do_governo_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">10.2</span> <span class="toctext">Fim do governo militar</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-34" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Movimentos_e_organiza.C3.A7.C3.B5es" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">11</span> <span class="toctext">Movimentos e organizações</span></a><ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li class="toclevel-2 tocsection-35" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Principais_movimentos_de_esquerda" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">11.1</span> <span class="toctext">Principais movimentos de esquerda</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-36" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Principais_movimentos_de_direita" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">11.2</span> <span class="toctext">Principais movimentos de direita</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-37" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Comando_militar:_Ex.C3.A9rcitos" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">11.3</span> <span class="toctext">Comando militar: Exércitos</span></a></li>
<li class="toclevel-2 tocsection-38" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Organiza.C3.A7.C3.B5es_armadas_contra_o_regime_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">11.4</span> <span class="toctext">Organizações armadas contra o regime militar</span></a></li>
</ul>
</li>
<li class="toclevel-1 tocsection-39" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Legado_do_regime_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">12</span> <span class="toctext">Legado do regime militar</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-40" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Direitos_humanos_sob_a_ditadura_militar_brasileira" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">13</span> <span class="toctext">Direitos humanos sob a ditadura militar brasileira</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-41" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Notas" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">14</span> <span class="toctext">Notas</span></a></li>
<li class="toclevel-1" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Refer.C3.AAncias" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">15</span> <span class="toctext">Referências</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-42" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Bibliografia" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">16</span> <span class="toctext">Bibliografia</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-43" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Ver_tamb.C3.A9m" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">17</span> <span class="toctext">Ver também</span></a></li>
<li class="toclevel-1 tocsection-44" style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas" style="color: #888888; text-decoration: none;"><span class="tocnumber">18</span> <span class="toctext">Ligações externas</span></a></li>
</ul>
</td></tr>
</tbody></table>
<h2 style="color: black; font-size: 12px; line-height: normal; margin: 0px 0px 1em; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span class="editsection">[<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Regime_militar_no_Brasil&action=edit&section=1" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Editar secção: Motivações ideológicas">EDITAR</a>]</span> <span class="mw-headline" id="Motiva.C3.A7.C3.B5es_ideol.C3.B3gicas">MOTIVAÇÕES IDEOLÓGICAS</span></h2>
<table align="right" class="navbox" style="margin: 0px 0px 1em 1em; text-align: center; width: 114px;"><tbody>
<tr><th style="background-color: #ccccff; font-size: 20px;"><small>Este artigo é parte da série</small><br /><big><b><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil_(1964%E2%80%931985)" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Regime militar no Brasil (1964–1985)">Regime Militar no Brasil</a></b></big><b><br />1964–1985</b></th></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff">Perspectiva cronológica</th></tr>
<tr><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Causas_do_golpe_militar_de_1964_no_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Causas do golpe militar de 1964 no Brasil">Causas do golpe militar de 1964 no Brasil</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_Brasil_em_1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Golpe de Estado no Brasil em 1964">Golpe Militar de 1964</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_de_chumbo_(Brasil)" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Anos de chumbo (Brasil)">Anos de chumbo</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desaparecidos_pol%C3%ADticos_no_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Desaparecidos políticos no Brasil">Desaparecidos políticos no Brasil</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_pol%C3%ADtica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Abertura política">Abertura política</a></td></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Atos_Institucionais" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Atos Institucionais">Atos Institucionais</a></th></tr>
<tr><td><small><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Um" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Um">AI-1</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Dois" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Dois">AI-2</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Tr%C3%AAs" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Três">AI-3</a>• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Quatro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Quatro">AI-4</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Cinco" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Cinco">AI-5</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Seis" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Seis">AI-6</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Sete" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Sete">AI-7</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Oito" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Oito">AI-8</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Nove" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Nove">AI-9</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Dez" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Dez">AI-10</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Onze" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Onze">AI-11</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Doze" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Doze">AI-12</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Treze" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Treze">AI-13</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Quatorze" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Quatorze">AI-14</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Quinze" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Quinze">AI-15</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Dezesseis" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Dezesseis">AI-16</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Dezessete" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ato Institucional Número Dezessete">AI-17</a></small></td></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff">Eventos</th></tr>
<tr><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%ADcio_da_Central" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Comício da Central">Comício da Central</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_da_Fam%C3%ADlia_com_Deus_pela_Liberdade" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Marcha da Família com Deus pela Liberdade">Marcha da Família com Deus pela Liberdade</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_da_Vit%C3%B3ria" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Marcha da Vitória">Marcha da Vitória</a></td></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff">Movimentos de oposição</th></tr>
<tr><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diretas_J%C3%A1" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Diretas Já">Diretas Já</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Ampla" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Frente Ampla">Frente Ampla</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_armada_de_esquerda_no_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Luta armada de esquerda no Brasil">Luta armada de esquerda no Brasil</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Novembrada" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Novembrada">Novembrada</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_social_sobre_o_Regime_Militar_de_1964" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Pressão social sobre o Regime Militar de 1964">Pressão social</a></td></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff">Operações militares</th></tr>
<tr><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Atentado do Riocentro">Atentado do Riocentro</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Para-Sar" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Caso Para-Sar">Caso Para-Sar</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Brother_Sam" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Operação Brother Sam">Operação Brother Sam</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Popeye" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Operação Popeye">Operação Popeye</a></td></tr>
<tr><th align="center" bgcolor="#ccccff">Tópicos relacionados</th></tr>
<tr><td><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1967" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Constituição brasileira de 1967">Constituição brasileira de 1967</a> • <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_de_Pesquisas_e_Estudos_Sociais" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais">Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais</a>• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre_econ%C3%B4mico_brasileiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Milagre econômico brasileiro">Milagre econômico</a> •<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacote_de_Abril" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Pacote de Abril">Pacote de Abril</a></td></tr>
<tr><td align="center"><div class="noprint plainlinksneverexpand navbar" style="font-size: xx-small; height: 30px; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Predefini%C3%A7%C3%A3o:Anos_de_chumbo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Predefinição:Anos de chumbo">ver</a> <span style="font-size: 7px;">•</span> <span class="plainlinks"><a class="external text" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Predefini%C3%A7%C3%A3o:Anos_de_chumbo&action=edit" style="color: #888888; text-decoration: none;">editar</a></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />O <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_estado" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Golpe de estado">golpe de estado</a> de 1964, qualificado por personagens que foram e são a seu favor como uma <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Revolução">revolução</a></i>, instituiu uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ditadura militar">ditadura militar</a>, que durou até 1985. Os militares então justificaram o golpe, que eclodiu cinco anos após o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Cubana" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Revolução Cubana">alinhamento cubano à União Soviética</a> sob alegação de que havia no Brasil uma ameaça comunista, afirmando ter eclodido no caso uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrarrevolu%C3%A7%C3%A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Contrarrevolução">contrarrevolução</a>, fortemente contestada principalmente pela <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Historiografia_marxista" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Historiografia marxista">historiografia marxista</a></i>.<sup class="reference" id="cite_ref-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-3" style="color: #888888; text-decoration: none;">[4]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-4"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-4" style="color: #888888; text-decoration: none;">[5]</a></sup> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Mir" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Luís Mir">Luís Mir</a>, porém, em seu livro "<i>A Revolução Impossível</i>", da Editora Best Seller, deixa claro que Cuba já financiava e treinava guerrilheiros brasileiros desde <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1961" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="1961">1961</a>, durante o governo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A2nio_Quadros" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Jânio Quadros">Jânio Quadros</a>, o mesmo diz a Denise Rollemberg em seu livro "<i>O apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil</i>", publicado pela Editora Muad em 2001. Tendo havido apoio cubano à movimentos guerrilheiros brasileiros antes de 1964 ou não, o caminho do Golpe Militar, ditadura, suspensão de liberdade de imprensa, de eleições e cassações e prisões por posicionamento político não era o único seguido no mundo para combater movimentos armados de esquerda. Em países da Europa Ocidental haviam <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilha_urbana" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Guerrilha urbana">guerrilhas comunistas</a> financiadas pelo bloco soviético e nem por isso <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brigadas_Vermelhas" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brigadas Vermelhas">Itália</a>, Inglaterra ou <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baader-Meinhof" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Baader-Meinhof">Alemanha</a> sofreram golpes militares e nem regimes de exceção durante a Guerra Fria. Assim sendo, muitos autores, mesmo não-marxistas dão conta da possível inclinação conservadora ou alinhamento aos discursos lacerdistas (<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/UDN" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="UDN">UDN</a>) das forças golpistas lideradas por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Branco" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Castelo Branco">Castelo Branco</a> e com apoio militar-logístico dos <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/EUA" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="EUA">EUA</a>. Outros falam na vontade de extirpar à força os herdeiros do Trabalhismo populista Varguista como <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jango" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Jango">Jango</a> e o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PTB" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="PTB">PTB</a>.<br />Alguns autores afirmam que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ditadura">ditadura</a>, não foi exclusivamente militar.<sup class="reference" id="cite_ref-5"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-5" style="color: #888888; text-decoration: none;">[6]</a></sup>. Pelo menos no início, houve apoio ao golpe de alguns segmentos minoritários da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Sociedade">sociedade</a>: a elite que dominava o<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasil">Brasil</a> ha séculos, e uma grande parte da classe média (que na época girava em torno de 35% da população total do país). Já o restante da população, suas camadas mais pobres (em sua maioria analfabeta funcional) manteve-se inerte e distanciada da política nacional, uns por comodismo, outros por ignorância.<span style="color: grey;"><sup>[</sup></span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Wikipédia:Livro de estilo/Cite as fontes"><span title="Esta afirmação precisa de uma referência para confirmá-la desde abril de 2011."><span style="color: grey;"><i>carece de fontes</i></span></span></a><span class="printfooter">?</span><span style="color: grey;">]</span></sup><br />A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Igreja Católica">Igreja Católica</a> organizou a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_da_Fam%C3%ADlia_com_Deus_pela_Liberdade" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Marcha da Família com Deus pela Liberdade">Marcha da Família com Deus pela Liberdade</a>, realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, no dia de<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_mar%C3%A7o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="19 de março">19 de março</a><sup class="reference" id="cite_ref-oab_6-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-oab-6" style="color: #888888; text-decoration: none;">[7]</a></sup>. Entretanto, a partir de outubro de 1964, especialmente quando ativistas católicos de esquerda foram presos, certos setores da chamada "ala progressista da Igreja Católica" da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Teologia da Libertação">Teologia da Libertação</a>, passaram a denunciar a violência do governo militar.<sup class="reference" id="cite_ref-7"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-7" style="color: #888888; text-decoration: none;">[8]</a></sup> Vivia-se, naquela época, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Guerra Fria">Guerra Fria</a> quando os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Estados Unidos">Estados Unidos</a> procuravam justificar sua política externa intervencionista com sua suposta missão de liderar o "mundo livre" e frear a expansão do comunismo. Assim sendo, a violenta luta internacional entre <i>Estados Unidos</i> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="União Soviética">União Soviética</a>, capitalistas e <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunistas" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Comunistas">comunistas</a> encontrou eco nos discursos da política Brasileira. Os <i>Estados Unidos</i> apoiaram os setores que organizavam um golpe contra o presidente democraticamente eleito <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="João Goulart">João Goulart</a>.<br /><i>Goulart</i> procurava impulsionar o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Nacionalismo">nacionalismo</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalhismo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Trabalhismo">trabalhista</a> através das <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reformas_de_base" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Reformas de base">reformas de base</a><sup class="reference" id="cite_ref-8"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-8" style="color: #888888; text-decoration: none;">[9]</a></sup>. Mas estas eram vistas pelos setores conservadores com horror . Em especial quando Jango decidiu apoiar os militares revoltosos de baixa patente da <i>Revolta dos Marinheiros</i> que pleiteavam aumentos, fim de punições humilhantes e direito a voto. Seu apoio significou perda de apoio das patentes mais altas das Forças Armadas que ficaram abismados com a quebra da hierarquia.<br />Os <i>Estados Unidos</i> que não gostaram dos rumos que a política externa brasileira tomava, de não-alinhamento e contatos com ambos os pólos de poder (capitalista e comunista), manifestado pelas visitas internacionais de Jango, então vice de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A2nio_Quadros" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Jânio Quadros">Jânio Quadros</a>e a mando deste, à <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/China" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="China">China</a> comunista e a condecoração pelo governo brasileiro do notório revolucionário e então funcionário do governo Cubano, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Che_Guevara" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Che Guevara">Che Guevara</a>. Isto motivou os Americanos a forneceram aos militares brasileiros apoio ao golpe e de lá também veio o aparato ideológico do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticomunismo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Anticomunismo">anticomunismo</a> que já era pregado pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Superior_de_Guerra" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Escola Superior de Guerra">Escola Superior de Guerra</a> das <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Forças Armadas do Brasil">Forças Armadas do Brasil</a> através da doutrina de "Segurança Nacional".<br />Apesar de Jango ser um latifundiário, filho de empresários e milionário, e logo, não um comunista, e que suas reformas eram ideologicamente identificadas com a centro-esquerda, existia a necessidade por parte dos <i>Estados Unidos</i> de controlar os países de economia atrasada a não se ligarem ao bloco comunista. Por isso tratou de dar uma força exagerada aos supostos guerrilheiros financiadas por Cuba ou que tais guerrilhas ficariam ao lado de Jango e portanto este não mais representava um defensor da "Segurança Nacional".<br /><h2 style="color: black; font-size: 12px; line-height: normal; margin: 0px 0px 1em; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span class="editsection">[<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Regime_militar_no_Brasil&action=edit&section=2" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Editar secção: Decretos polêmicos de João Goulart em março de 1964">EDITAR</a>]</span> <span class="mw-headline" id="Decretos_pol.C3.AAmicos_de_Jo.C3.A3o_Goulart_em_mar.C3.A7o_de_1964">DECRETOS POLÊMICOS DE JOÃO GOULART EM MARÇO DE 1964</span></h2>
No dia 13 de março de 1964, João Goulart assina em praça pública, no Rio de Janeiro, três decretos, um de encampação das refinarias de petróleo privadas, outro de reforma agrária à beira de rodovias, ferrovias, rios navegáveis e açudes e um decreto tabelando aluguéis. Esses decretos de 13 de março foram usados como pretexto pelos conservadores para deporem João Goulart:<br />-Decreto Nº 53.700: <i>Declara de interêsse social para fins de desapropriação as áreas rurais que ladeiam os eixos rodoviários federais, os leitos das ferrovias nacionais, e as terras beneficiadas ou recuperadas por investimentos exclusivos da União em obras de irrigação, drenagem e açudagem, atualmente inexploradas ou exploradas contrariamente à função social da propriedade, e dá outras providências.</i><sup class="reference" id="cite_ref-www6.senado.gov.br_9-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-www6.senado.gov.br-9" style="color: #888888; text-decoration: none;">[10]</a></sup><br />-Decreto Nº 53.701: <i>Declara de utilidade pública, para fins de desapropriação em favor da Petróleo Brasileiro S A - <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PETROBR%C3%81S" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="PETROBRÁS">PETROBRÁS</a>, em caráter de urgência, as ações da companhias permissionárias do refino de petróleo.</i><sup class="reference" id="cite_ref-www6.senado.gov.br_9-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-www6.senado.gov.br-9" style="color: #888888; text-decoration: none;">[10]</a></sup><br />-Decreto Nº 53.702: <i>Tabela os aluguéis de imóveis no território nacional, e dá outras providências.</i><sup class="reference" id="cite_ref-10"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-10" style="color: #888888; text-decoration: none;">[11]</a></sup><br /><h2 style="color: black; font-size: 12px; line-height: normal; margin: 0px 0px 1em; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span class="editsection">[<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Regime_militar_no_Brasil&action=edit&section=3" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Editar secção: Salvaguardas e a doutrina da segurança nacional">EDITAR</a>]</span> <span class="mw-headline" id="Salvaguardas_e_a_doutrina_da_seguran.C3.A7a_nacional">SALVAGUARDAS E A DOUTRINA DA SEGURANÇA NACIONAL</span></h2>
O golpe de Estado marcou a influência política do <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Brasileiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Exército Brasileiro">Exército Brasileiro</a></i> e sua determinação em tomar o poder do país ao abrigo de uma <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_de_seguran%C3%A7a_nacional" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Doutrina de segurança nacional">doutrina de segurança nacional</a></i> formado no âmbito da política do comércio exterior americano e de outros países influentes como a França. O intervencionismo militar no Brasil remonta ao<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Império do Brasil">Império (1822-1889)</a>, mas, segundo estudiosos <i>é a primeira vez no Brasil, mas também na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="América Latina">América Latina</a> que o militar está adquirindo poder afirmando abertamente a doutrina da segurança nacional</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-11"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-11" style="color: #888888; text-decoration: none;">[12]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Director_12-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil#cite_note-Director-12" style="color: #888888; text-decoration: none;">[13]</a></sup><br />Entre as figuras históricas civis afinadas com o movimento militar, estão os governadores <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magalh%C3%A3es_Pinto" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Magalhães Pinto">Magalhães Pinto</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Minas Gerais">Minas Gerais</a>), <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Adhemar_de_Barros" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Adhemar de Barros">Adhemar de Barros</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="São Paulo">São Paulo</a>) e<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Carlos Lacerda">Carlos Lacerda</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guanabara" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Guanabara">Guanabara</a>, atual <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_do_Rio_de_Janeiro" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Estado do Rio de Janeiro">Estado do Rio de Janeiro</a>).<br />Segundo o tenente-coronel de Infantaria e Estado-Maior do Exército Brasileiro Manuel Soriano Neto, em palestra comemorativa proferida na <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/AMAN" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="AMAN">AMAN</a> em 12 de setembro de 1985, em homenagem ao centenário do <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marechal_Jos%C3%A9_Pessoa" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Marechal José Pessoa">marechal José Pessoa</a>:<br /><table align="center" cellpadding="10" style="background-color: transparent; border-collapse: collapse;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="20"><img alt="Cquote1.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4d/Cquote1.svg/20px-Cquote1.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px;" width="20" /></td><td>Com as desavenças que grassavam na corrente outubrista, o<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenentismo" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Tenentismo">tenentismo</a> vem a se desintegrar. Tal fato se dá após a<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1932" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Revolução de 1932">Revolução de 1932</a>, mormente durante o ano de 1933, quando se formava a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Nacional_Constituinte" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Assembleia Nacional Constituinte">Assembleia Nacional Constituinte</a>. Parcelas das<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Forças Armadas">Forças Armadas</a> se desgarraram para a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerda" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Esquerda">esquerda</a> e para a<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direita" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Direita">direita</a>, incorporando-se à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Nacional_Libertadora" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Aliança Nacional Libertadora">Aliança Nacional Libertadora</a> e à<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Integralista_Brasileira" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Ação Integralista Brasileira">Ação Integralista Brasileira</a>, que apregoavam ideologias importadas, não condizentes com a idiossincrasia de nosso povo.</td><td valign="bottom"><img alt="Cquote2.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1a/Cquote2.svg/20px-Cquote2.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px;" width="20" /><br /><div align="right">
—<span style="font-size: smaller;"><b><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Manuel_Soriano_Neto&action=edit&redlink=1" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Manuel Soriano Neto (página não existe)">Manuel Soriano Neto</a></b></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" class="infobox" style="font-size: 14px; line-height: 1.5em; padding: 0px; text-align: left; width: 18em;"><tbody>
<tr><th colspan="2" style="background-color: #ccccff; font-size: 18px; padding: 0.25em 0px; text-align: center;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="História do Brasil">História do Brasil</a></th></tr>
<tr><td colspan="2" style="text-align: center;"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Coat_of_arms_of_Brazil.svg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="Coat of arms of Brazil.svg" height="130" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/Coat_of_arms_of_Brazil.svg/130px-Coat_of_arms_of_Brazil.svg.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="130" /></a><br /><small>Este artigo faz parte de uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Hist%C3%B3ria_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Categoria:História do Brasil"><b>série</b></a></small><br /><hr />
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame2" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-cabralina_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="História pré-cabralina do Brasil">Era pré-cabralina</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle2" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame3" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Brasil Colônia">Colônia do Brasil</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle3" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame4" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves">Reino Unido com Portugal</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle4" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame5" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Império do Brasil">Império do Brasil</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle5" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame6" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="República Velha">Primeira República</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle6" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame7" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Era Vargas">Era Vargas</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle7" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame8" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_populista" style="color: #888888; text-decoration: none;" title="Período populista">Segunda República</a><a class="NavToggle" href="http://ferasnoestudo.blogspot.com.br/2012/07/foram-assinalados-varios-aspectos-serem.html" id="NavToggle8" style="color: #888888; text-decoration: none;">[Expandir]</a></div>
</div>
</td></tr>
<tr><td colspan="2" style="line-height: 1em; text-align: center;" valign="top"><div class="NavFrame collapsed" id="NavFrame9" style="border: currentcolor; padding: 0px;">
<div align="left" class="NavHead" style="width: 233px;">
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<b>Conflitos na História do Brasil</b><b>Ditadura Militar</b><br />
<b>Ditadura militar no Brasil (1964-1985)</b><br />
O <b>Regime Militar de 1964</b> no Brasil se iniciou imediatamente após o Golpe Militar de 1964. Para mostrar à opinião pública mundial que o início do movimento era lícito, este foi definido como um“movimento legalista”, uma “revolução democrática”. Para tal, a explicação dada pelo general Olímpio Mourão Filho, era que o golpe seguiu os trâmites legais. A afirmativa era que Jango estava abusando do poder e deveria ser substituído de acordo com a Lei.<br />
<b>Castello Branco</b><br />
No dia 11, o Congresso Nacional ratificou a indicação do comando militar, e elegeu o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, chefe do Estado-Maior do Exército. Como vice-presidente foi eleito o deputado pelo PSD José Maria Alkmin, secretário de finanças do governo de Minas Gerais, do governador Magalhães Pinto, que ajudou a articular o golpe. No dia 15 de abril, Castello Branco tomou posse. Em 17 de julho, sob a justificativa de que a reforma política e econômica planejada pelo governo militar poderia não ser concluída até 31 de janeiro de 1966, quando terminaria o mandato presidencial inaugurado em 1961, o Congresso aprovou a prorrogação do seu mandato até 15 de março de 1967, adiando as eleições presidenciais para 3 de outubro de 1966. Essa mudança fez alguns políticos que apoiaram ao golpe passar a ser críticos do governo, a exemplo de Carlos Lacerda, que teve sua pré-candidatura homologada pela UDN ainda em 8 de novembro de 1964. As cassações continuaram, superando 3.500 nomes em 1964, entre os quais o ex-presidente Juscelino Kubitschek, que se exilou em Paris.<br />
<b>O Golpe</b><br />
Quando Castelo Branco baixou o <b>AI-2</b>, o movimento militar passou a se constituir num regime militar, evoluindo para uma ditadura militar com a chegada da “linha dura” ao poder através do general Costa e Silva em 1967. Com o governo dominado por oficiais da linha dura, e as ruas dominadas pelas greves dos operários e pelos movimentos estudantis, se iniciou a violência de Estado de um lado e a a resposta dos manifestantes de outro. As liberdades individuais foram eliminadas, a Nação estava se tornando um verdadeiro caos. Desta forma, o regime iria fechando cada vez mais, chegando futuramente ao <b>AI-5.</b><br />
<b>Eleições de 1965</b><br />
A lei eleitoral de 15 de julho de 1965 proibia a reeleição, assim, Magalhães Pinto e Carlos Lacerda, não concorreram, ficando apenas apoiando seus candidatos da UDN. No entanto, em Minas Gerais venceu Israel Pinheiro, do PSD e no Rio de Janeiro, Francisco Negrão de Lima, do PTB, o que foi visto como alarmante pelos setores "linha dura" do governo militar que se mobilizaram em alterar mais uma vez a constituição para garantir a vitória dos políticos de situação. No dia 6 de outubro, o Presidente da República encaminhou ao Congresso Nacional medidas para endurecer o regime, atribuindo ao governo militar mais poderes, restringindo a liberdade de expressão e ação dos cassados, controlar o Supremo Tribunal Federal, acabar com o foro especial para os que exerceram mandato executivo e estabelecendo eleições indiretas para Presidente da República. No dia 8 de outubro, Lacerda, na televisão, chama Castelo Branco de traidor da revolução, rompe com o governo e renuncia à sua candidatura.<br />
<b>1968 - Reações ao regime</b><br />
Em julho ocorreu a primeira greve do governo militar, em Osasco. A linha dura, representada entre outros por Aurélio de Lira Tavares, ministro do exército e Emílio Garrastazu Médici, chefe do SNI começou a exigir medidas mais repressivas e combate às idéias consideradas subversivas.<br />
A repressão se intensificou e em 30 de agosto a Universidade Federal de Minas foi fechada e a Universidade de Brasília invadida pela polícia. Em 2 de setembro, o deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, pronunciou discurso na Câmara convocando o povo a um boicote ao militarismo e a não participar dos festejos de Independência do Brasil em 7 de setembro como forma de protesto. O discurso foi considerado como ofensivo pelos militares e o governo encaminhou ao congresso pedido para processar deputado Márcio Moreira Alves, o que foi rejeitado na Câmara por 75 votos.<br />
<b>O AI-5 e o fechamento do regime militar</b><br />
Para enfrentar a crise Costa e Silva editou, em 13 de dezembro de 1968, o <b>AI-5</b> que permitia ao governo decretar o recesso legislativo e intervir nos estados sem as limitações da constituição, a cassar mandatos eletivos, decretar confisco dos bens "de todos quantos tenham enriquecido ilicitamente" e suspender por 10 anos os direitos políticos de qualquer cidadão. Ou seja, apertou ainda mais o regime. O <b>AC 38</b> decretou o recesso do Congresso por tempo indeterminado.<br />
Foram presos jornalistas e políticos que haviam se manifestado contra o regime, entre eles o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e ex-governador Carlos Lacerda, além de deputados estaduais e federais do MDB e mesmo da ARENA. Lacerda foi preso e conduzido ao Regimento Marechal Caetano de Farias, da Polícia Militar do Estado da Guanabara, sendo libertado por estar com a saúde debilitada, após uma semana fazendo greve de fome. No dia 30 de dezembro de 1968 foi divulgada uma lista de políticos cassados: 11 deputados federais, entre os quais Márcio Moreira Alves. Carlos Lacerda teve os direitos políticos suspensos. No dia seguinte, o presidente Costa e Silva falou em rede de rádio e tv, afirmando que o <b>AI-5</b> havia sido não a melhor, mas a única solução e que havia salvo a democracia e estabelecido a volta às origens do regime.<br />
No início de 1969 Lacerda viajou para a Europa e, em maio, seguiu para a África como enviado especial de O Estado de São Paulo e do Jornal da Tarde. Em 16 de janeiro de 1969 foi divulgada nova lista de 43 cassados com 35 deputados, 2 senadores e 1 ministro do STF, Peri Constant Bevilacqua. O regime militar estava se tornando uma ditadura mais e mais violenta, a imprensa da época (Folha de São Paulo) veladamente afirmava que o <b>AI-5</b> foi o “golpe dentro do golpe”,expressão esta que acabou virando chavão entre a população.<br />
<b>A Emenda Constitucional</b><br />
No dia 17 de outubro, foi promulgada pela junta militar a Emenda Constitucional nº 1, incorporando dispositivos do <b>AI-5</b> à constituição, estabelecendo o que ficou conhecido como Constituição de 1969. Em 25 de outubro, <b>Médici</b> e Rademaker foram eleitos pelo Congresso por 293 votos, havendo 76 abstenções, correspondentes à bancada do MDB. O novo presidente tomou posse no dia 30 de novembro.<br />
<b>Golpe Militar de 1964</b><br />
O <b>Golpe Militar de 1964</b> designa o conjunto dos eventos de 31 de março de 1964, ocorridos no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado (atualmente, alguns historiadores afirmam ter sido um golpe civil-militar) que interrompeu o governo do presidente <b>João Belchior Marques Goulart</b>, também conhecido como <b>Jango</b>, que havia sido democraticamente eleito vice-presidente, pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – nas mesmas eleições que conduziram <b>Jânio da Silva Quadros</b> à presidência pela <b>UDN (União Democrática Nacional)</b> – Jânio renunciou o mandato no mesmo ano de sua posse (1961), João Goulart, que deveria assumir a presidência, segundo a Constituição vigente à época, promulgada em 1946, estava em viagem diplomática na República Popular da China. Militantes de direita acusaram Jango, como era conhecido, de ser comunista e o impediram de assumir à presidência no regime presidencialista. É feito um acordo político e o Parlamento brasileiro cria o regime parlamentarista, sendo João Goulart chefe de Estado. Em 1963 em plebiscito o povo brasileiro votou pela volta do regime presidencialista, e João Goulart finalmente assume a presidência da república com amplos poderes. O Golpe de 1964 submeteu o Brasil a uma ditadura militar que durou até 1985, quando, indiretamente, foi eleito o primeiro presidente civil desde o golpe de 1964, <b>Tancredo Neves.</b><br />
Alguns, entretanto, consideram-no um movimento político de duplo escopo, surgido do temor do expansionismo comunista (Chamado perigo vermelho) e do desejo de desenvolvimento nacional, que administrou o país através de uma ditadura e que, por um lado, teria impedido a implantação de um regime totalitário de esquerda e, por outro, seria responsável pelo Brasil ter se tornado uma das maiores economias do mundo, embora, aos custos da contração de uma grande dívida externa.<br />
Os patrocinadores do movimento que resultou na implantação da ditadura militar a partir de 1964 no Brasil afirmavam que o processo seria uma revolução. Tal visão é derivada do fato de que existiam alguns indícios de uma conspiração para transformar o Brasil numa ditadura socialista similar a Cuba. Portanto, alguns segmentos ainda adotam a denominação de revolução, ou contragolpe, em referência ao movimento que resultou na tomada de poder em 1964.<br />
Parte desta mesma visão a referência ao Golpe Militar de 1964 como Revolução Redentora que teria sido um movimento político desenvolvimentista patrocinado pela classe média e pelo alto oficialato das forças armadas brasileiras.<br />
O ideal revolucionário, segundo alguns, precederia o <b>Golpe Militar de 1964</b> e através deste teria se tornado uma ação concreta. Seria essencialmente um projeto econômico-social derivado da campanha brasileira na <b>Segunda Guerra Mundial</b>. Afirmam ainda que a chamada "Revolução" seria a responsável por elevar o Brasil à condição de grande economia, promovendo o chamado Milagre Brasileiro.<br />
<b>O golpe e o regime que se seguiu</b><br />
O golpe de Estado precedeu o Regime Militar de 1964 a cujas inegáveis realizações contrapõe-se a violenta repressão política dos anos década de 1960 e década de 1970, quando, sob a égide da Lei de Segurança Nacional, tornaram-se comuns as prisões e a tortura de opositores políticos do regime. Para além das prisões, cerca de 300 dissidentes perderam a vida, a maior parte em combate contra as Forças Armadas.<br />
A noção de que se trataria de uma revolução perde muito terreno na sociedade brasileira desde meados dos anos 70, com a abertura democrática então iniciada. Atualmente tal posição se sustenta em parcelas restritas tanto da sociedade brasileira quanto dos meios históricos, sendo quase impossível encontrar algum defensor de tal idéia que não tenha alguma ligação importante com o meio militar ou com a extrema direita.<br />
<b>O meio militar</b><br />
No meio militar somente parcelas restritas ainda defendem a idéia de revolução, pois, com a profissionalização das Forças Armadas, é sabido que estas não devem influir politicamente na vontade da Nação, tampouco deixar que terceiros se utilizem da força para fazê-lo, garantindo, desse modo, o rumo ideológico escolhido democraticamente pela maioria dos eleitores.<br />
Também foi reveladora a afirmação do general <b>Ernesto Geisel, (Quarto presidente do regime</b><b>militar),</b> em 1981 para o jornalista Elio Gaspari:<br />
• "O que houve em 1964 não foi uma revolução. As revoluções fazem-se por uma idéia, em favor de uma doutrina. Nós simplesmente fizemos um movimento para derrubar João Goulart. Foi um movimento contra, e não por alguma coisa. Era contra a subversão, contra a corrupção. Em primeiro lugar, nem a subversão nem a corrupção acabam. Você pode reprimi-las, mas não as destruirá. Era algo destinado a corrigir, não a construir algo novo, e isso não é revolução".<br />
A idéia do golpe militar surgiu na cidade de Juiz de Fora, de onde saíram caminhões e tanques em direçao ao Rio de Janeiro, onde o presidente se encontrava quando recebeu um manifesto do general Mourão Filho, exigindo sua renúncia. Jango voou para Brasília, sem perceber que a situação estava fora de controle: o chefe da Casa Militar, general Assis Brasil não conseguiu colocar em prática o plano que teria a função de impedir o golpe; os partidos de sustentação do governo apenas esperavam a evolução dos acontecimentos. Jango deixou a capital da República, seguindo para Porto Alegre, onde se refugiou numa estância de sua propriedade. João Goulart permaneceu no Brasil até o dia 2 de abril. Num claro e flagrante desrespeito à Constituição, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, deliberou que a Presidência da República estava vaga e deu posse ao Presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili. Este ato de força recebeu protestos de alguns políticos defensores do governo constitucional, especialmente deputados e senadores do Partido Trabalhista Brasileiro, o partido de Jango. Goulart partiu para o exílio no Uruguai, morrendo na Argentina, em 1976.<br />
O país foi surpreendido por cenas de força e violência: soldados fortemente armados, tanques, caminhões e jipes de guerra ocuparam as ruas das principais cidades brasileiras. As sedes dos partidos políticos, dos sindicatos e associações que apoiavam as reformas de base foram tomadas pelos soldados. A sede da <b>União Nacional dos Estudantes (UNE),</b> localizada no Rio de Janeiro, foi incendiada.<br />
<b>Situação internacional</b><br />
A Guerra Fria estava espalhando o temor pelo rápido avanço do chamado, pela extrema direita, perigo vermelho.<br />
As esquerdas espelhavam-se nos regimes socialistas implantados em Cuba e na China. O temor ao comunismo influenciou a eclosão de uma série de golpes militares na América Latina, com o suposto aval de sucessivos governos dos Estados Unidos da América.<br />
<b>Situação nacional</b><br />
No Brasil, o golpe de 1964, e a conseqüente tomada do poder pelos militares, contou com o apoio de grande parte da classe média brasileira, que temerosa das medidas reformistas do presidente João Goulart, acreditava que haveria um golpe comunista.<br />
O golpe não foi algo repentino, ele foi amadurecendo aos poucos. O motivo alegado era o comunismo. O contexto porém era bem mais complexo; a estatização promovida por Jango, as visões conflitantes entre a política e a economia, de ambas correntes de pensamento, direita e esquerda vinham se contrapondo desde o início do século XX.<br />
O golpe militar de 1964 começou a ocorrer 10 anos antes, em 1954. Um movimento político-militar conservador descontente com os direitos garantidos aos trabalhadores por Getúlio Vargas, aliados aos Estados Unidos da América, descontentes com o desenvolvimento de grandes indústrias nacionais como a Petrobrás tentou derrubar o então presidente Getúlio Vargas, que abafou o golpe terminando com sua própria vida num suicídio. A repercussão da carta-testamento de Getúlio Vargas conteve quaisquer movimentações e desestabilizou profundamente a estrutura política do Brasil.<br />
Passados o impacto e a comoção social que se seguiram ao suicídio, em 1955 opositores de Vargas tentaram impedir as eleições sabendo de sua provável derrota.<br />
Houve assim uma tentativa de golpe, impedida pela ação do marechal Henrique Batista Duffles Teixeira Lott, que garantiu a eleição e a posterior posse de <b>Juscelino Kubitschek.</b><br />
<b>Jânio e a tentativa de um auto-golpe</b><br />
Em 1961, quando Jânio Quadros renunciou, assumiu a presidência o então vice-presidente João Goulart (houve suposições de um auto-golpe fracassado).<br />
Goulart era visto como sucessor político de Getúlio Vargas e era, também, cunhado do governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, que defendia a realização de reformas de base no Brasil, incluindo a reforma agrária, e a reforma urbana entre outras. As reformas de base desagradavam os setores conservadores e dirigentes de multinacionais, que vendo seus negócios em risco no Brasil financiaram em 1961 a criação do IPES. Este mesmo grupo provavelmente já havia tentado um golpe em 1954, e através de seu poderio político financeiro e de lobby no Congresso Nacional acabaram por se movimentar no sentido de impedir a posse de Jango.<br />
Por influência de grupos mais moderados, houve um acordo político estabelecendo o regime parlamentarista, o que significaria que Goulart seria chefe de estado, mas não chefe de governo -desta forma não teria poderes para governar.<br />
<b>O Governo Jango</b><br />
Jango chegou ao poder através de uma eleição que levou de Jânio Quadros à presidência pela UDN e o próprio João Goulart à vice-presidência pelo PTB. Ou seja presidente e vice-presidente eram inimigos políticos. Esta situação foi possível devido a uma legislação eleitoral que permitia que se votasse no presidente de uma chapa e no vice-presidente de outra.<br />
Devido às forças políticas atuantes no país, em 1962 foi convocado um plebiscito para escolher qual a forma de governo o Brasil adotaria: ou retornava ao presidencialismo ou permanecia no parlamentarismo, houve assim um ganho de tempo para a preparação de dispositivos que levariam a um golpe de estado.<br />
O povo optou maciçamente pelo presidencialismo com 9,5 milhões de votos contra 2 milhões dados ao parlamentarismo. Goulart começou a governar tentando conciliar os interesses do seu governo com os interesses políticos dos mais conservadores e também dos políticos progressistas no Congresso Nacional.<br />
Devidos boicotes de ambas correntes, houve uma grande demora em implantar as reformas de base. Os setores mais à esquerda, inclusive dentro do próprio PTB, se afastaram da base governista e iniciaram protestos reinvindicativos. Houve um aumento injustificado de preços dos mais diversos produtos e serviços, sabidamente controlados pelos setores conservadores, desta maneira, a inflação acelerou e as medidas econômicas do governo foram duramente atacadas pelos grupos mais à esquerda. Estes viam nas medidas apenas a continuação de uma política antiquada que eles mesmos combatiam. Iniciaram greves comandadas pela CGT, o que repercutia mal nos setores patronais.<br />
Assim, os setores mais à esquerda e os mais à direita se movimentaram e desestabilizaram a política e a economia.<br />
Em 4 outubro de 1963 Goulart solicita o estado de sítio ao Congresso Nacional pelo prazo de 30 dias,a justificativa do Ministério da Justiça é que o governo necessitaria de poderes especiais para impedir a comoção de "guerra civil" que impunha em perigo as instituições democraticas. A manobra foi repelida inclusive pela esquerda, a iniciativa foi vista por alguns como uma tentativa de golpe por parte de Jango.<br />
Houve também uma importante guinada em direção a reformas de base de inspiração socialista. Junta-se à tensão política a pressão do declínio econômico.<br />
<b>A ingerência norte-americana na política interna do Brasil</b><br />
Aconteceram também as eleições estaduais. O presidente norte americano <b>John Kennedy </b>através do intervencionismo político no Brasil, ordenou o financiamento das campanhas. Segundo o exagente da CIA, Philip Agee, os fundos provenientes de fontes estrangeiras foram utilizados na campanha de oito candidatos aos governos dos 11 estados onde houve eleições . Houve também o apoio a 15 candidatos ao Senado, a 250 candidatos à Câmara e a mais de quinhentos candidatos às Assembléias Legislativas.<br />
Foram feitas doações através do IBAD. Como a bancada de esquerda aumentou, as doações de campanha resultaram numa CPI, que apurou sua procedência, através dos bancos Royal Bank of Canada, Bank of Boston e First National City Bank.<br />
<b>As estatizações e as fraudes financeiras</b><br />
As recentes estatizações feitas por Leonel Brizola nas companhias telefônica e de energia do Rio Grande do Sul, ambas pertencentes a grupos estadunidenses, criaram um clima tenso entre Brasil e Estados Unidos.<br />
Brizola denunciou um acordo de indenização fraudulenta feito com as companhias estadunidenses, antigas proprietárias das estatais recém criadas do Rio Grande do Sul. O ministério caiu e o acordo foi suspenso desagradando aos Estados Unidos.<br />
<b>Os sargentos, os estudantes e os Grupos dos Onze</b><br />
Paralelamente havia o movimento dos sargentos ideologicamente ligados ao governador Brizola. Estes pleiteavam o direito de ser eleitos, já que suas posses haviam sido impedidas pelo Supremo Tribunal Federal. O movimento estudantil, de orientação esquerdista, realizava protestos nas ruas. O efeito da organização de sargentos, e cabos, em grupos políticos, não pode ser subestimado em relação ao descontentamento dos militares com o governo de Jango, principalmente pela ligação destes com Brizola, que era cunhado do Presidente, pois subvertia a hierarquia militar, um dos preceitos mais importantes e talvez a própria alma das Forças Armadas. Brizola criou o movimento chamado de Grupos dos Onze, que consistia na organização popular em grupos de onze pessoas, para fiscalizar parlamentares e militares (já prevendo tentativas de golpes) e pressionar o governo e o congresso pelas reformas de base.<br />
<b>A direita reage</b><br />
Os políticos do PSD, mais conservadores, temendo uma radicalização à esquerda deixam de apoiar o governo. A situação política de Goulart se torna insustentável, pois não tinha apoio total do PTB e nem dos comunistas. Não consegue governar de forma conciliatória.<br />
A UDN e o PSD temiam pelo crescimento do PTB, já que Leonel Brizola era o favorito para as eleições presidenciais que aconteceriam.<br />
Criou-se o medo de que Goulart levaria o país a um golpe de estado com a implantação de um regime político nos moldes de Cuba e China. Era o "perigo comunista", que serviria depois como justificativa para os golpistas.<br />
<b>Apoio logístico dos EUA aos golpistas</b><br />
Os Estados Unidos através dos militares brasileiros, com respaldo político e econômico das forças da UDN, lideradas por <b>Carlos Lacerda</b>, já estavam pondo sua máquina política e econômica para derrubar o presidente do Brasil.<br />
Lacerda havia pedido uma intervenção estadunidense na política brasileira, conforme entrevista ao correspondente no Brasil do Los Angeles Times, Julien Hart. Sua atitude causou uma crise política com os ministros militares solicitando o estado de sítio e a prisão de Lacerda.<br />
O estado de sítio foi recusado pelo congresso com a esquerda suspeitando que fosse uma armadilha dos militares para prender os líderes de esquerda como Brizola e Miguel Arraes.<br />
O movimento dos sargentos e a revolta dos marinheiros liderados por Cabo Anselmo em 1963 estavam levando o país ao caos.<br />
Relatos posteriores tentavam legitimar o golpe militar que estaria se formando devida a "quebra de hierarquia". Suspeita-se que Anselmo era agente da CIA inflitrado no Brasil, conforme denúncias do Partido Comunista Brasileiro.<br />
O governador mineiro, o banqueiro Magalhães Pinto, segundo Waldir Pires, tramava o golpe com Lincoln Gordon, embaixador dos Estados Unidos e o adido militar, coronel Vernon Walters.<br />
Sob a técnica de domínio "dividir para governar", havia a possibilidade de Minas Gerais declarar independência. Segundo relatos, se isto ocorresse seria prontamente reconhecido pelos Estados Unidos, o que poderia causar no Brasil uma Guerra civil com grandes vantagens para aquele país. Havia também a possibilidade da esquerda dar o golpe, pois Jango não poderia concorrer a presidencia porque a Constituição de 1946 não permitia reeleição para cargos no Executivo e os militares do baixo escalão também não poderiam ocupar cargos eletivos.<br />
<b>Comício da Central do Brasil e a eclosão do golpe</b><br />
O comício de Goulart e Brizola, na Central do Brasil, em 13 de março de 1964, foi a chave para dar início ao golpe. Ficou conhecido como Comício da Central.<br />
Brizola e Goulart anunciavam as reformas de base, incluindo um plebiscito pela convocação de nova constituinte, a reforma agrária (com a desapropriação de terras ociosas às margens das rodovias e açudes federais), e a nacionalização das refinarias particulares de petróleo.<br />
Os políticos da UDN e do PSD sabiam que Brizola era favorito para as eleições presidenciais e que o povo apoiaria em massa ao seu projeto, logo, a aliança UDN-Militares golpistas-Estados Unidos iniciam sua mobilização definitiva em direção ao golpe.<br />
Desde 1961 o IPES estava manipulando a classe média para a tomada do poder em definitivo pelas forças, que desde 1954 tentavam assumí-lo. Sendo o Brasil de maioria católica, a sociedade cristã foi mobilizada para a Marcha da Família com Deus Pela Liberdade.<br />
<b>O uso da religião</b><br />
Na marcha participaram quinhentas mil pessoas no dia 19 de Março de 1964. Os manifestantes foram da praça da República e seguiram em diração à praça da Sé, lá foi rezada uma missa para "salvação da Democracia". O padre capelão do Exército estadunidense Patrick Peyton rezou a missa.<br />
A marcha teve seu amplo sucesso garantido por <b>Adhemar de Barros e Carlos Lacerda</b>. A finalidade desta era mobilizar a maior quantidade possível de participantes para dar respaldo popular e facilitar aos militares a organização da derrubada de Goulart com o apoio dos políticos e da sociedade organizada.<br />
A movimentação popular foi financiada pelo IPES que por sua vez, era financiado por 300 empresas estadunidenses, e por grandes grupos nacionais. Estes no dia de sua realização, fecharam suas empresas em horário comercial e financiaram o transporte de seus empregados e suas famílias para a manifestação.<br />
<b>Arquivos históricos a operação </b>Brother Sam<b> e a </b>Operação Popeye<br />
Como os arquivos do governo de Lyndon Johnson comprovariam, vinte anos mais tarde, foi feita uma operação militar chamada Operação Brother Sam para atuar no Brasil em apoio à Operação Popeye dos militares golpistas.<br />
Somente no ano de 1962, quase cinco mil cidadãos estadunidenses entraram no Brasil, número muito superior à média histórica conforme estudo de Jorge Ferreira em Rev. Bras. Hist. vol.24 no.47, São Paulo 2004, "A estratégia do confronto: a frente de mobilização popular".<br />
Ainda: (sic) "...o deputado José Joffily, do partido Social-Democrático (PSD), denunciou a "penetration" e, no princípio de 1963, o jornalista José Frejat, através de "O Semanário", revelou que mais de 5.000 militares norte-americanos, "fantasiados de civis", desenvolviam, no Nordeste, intenso trabalho de espionagem e desagregação do Brasil, para dividir o território nacional..."<br />
Darcy Ribeiro citou ainda que "foi desencadeado com forte contingente armado, postado no Porto de Vitória, com instruções de marchar sobre Belo Horizonte.".<br />
A "Brother Sam" objetivava abastecer com combustível e armas os militares golpistas. O portaaviões americano USS Forrestal (CVA-59) e destróieres foram enviados à costa brasileira e ficaram próximos do porto de Vitória (ES).<br />
<b>Correntes de pensamento da época</b><br />
Jango por sua natureza populista seguindo a tradição de Getúlio Vargas pretendia as reformas de base para o desenvolvimento do Brasil. Os militares por sua natureza belicista impunham a segurança e o desenvolvimento conforme doutrina da Escola Superior de Guerra, cuja orientação filosófica seguia a política do National War College desde o final da Segunda Guerra Mundial, e início da Guerra Fria.<br />
<b>Destino Manifesto</b><br />
O Brasil estava e está incluído pelos Estados Unidos na doutrina do Destino Manifesto onde a máxima é: "A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (...) e nada pode detê-la". E ainda é complementada pela afirmação: "A América para os americanos".<br />
<b>Influência estrangeira</b><br />
Seguindo a doutrina do destino manifesto, a influência das escolas de Guerra dos Estados Unidos na formação dos militares brasileiros pós guerra é notória. Portanto, a direção ideológica seguida é a direita. Na época não seria tolerada uma república sindicalista, de esquerda, cuja orientação filosófica vinha da União Soviética e China.<br />
<b>Capitalismo e Socialismo</b><br />
No confronto entre os dois modelos de desenvolvimento, um representado pela esquerda e o outro pela direita, venceu a "modernização conservadora" apoiada pelas Forças Armadas financiadas pelo capital e poderio militar dos Estados Unidos.<br />
<b>Preparação do golpe</b><br />
No dia 28 de março de 1964, na cidade de Juiz de Fora, os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio Denys se reuniram com o Governador de Minas Gerais o banqueiro Magalhães Pinto. Pinto foi um dos principais financiadores do IPES juntamente com mais de trezentas empresas estadunidenses além das grandes oligarquias do Brasil unidas aos grandes latifundiários. A finalidade da reunião era o estabelecimento de uma data para o início da mobilização que culminaria com o golpe militar de 1964.<br />
<b>As datas</b><br />
A data estabelecida para o início das operações militares para o golpe foi o dia 4 de abril de 1964. Conforme descrito pelos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, o general Carlos Guedes, da Infantaria, afirmou que não poderia ser dado o golpe na data planejada, pois, nada que se faz em lua de quarto minguante dá certo. Consta que os golpistas haviam combinado em postergar a mobilização para depois do dia 8 de abril de 1964.<br />
Em 31 de março de 1964 intempestivamente o general Olímpio Mourão resolveu partir com suas tropas para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Este ato, segundo os jornais, foi considerado impulsivo pelo marechal <b>Humberto de Alencar Castello Branco.</b><br />
Castello Branco, ao saber da partida de Olímpio Mourão, telefonou para Magalhães Pinto com o intuito de segurar o levante. Consta que o Marechal considerava o movimento prematuro e intempestivo.<br />
Pinto argumentou que uma vez iniciado o desenlace, seria um erro parar, pois alertaria as forças legalistas podendo agravar a situação.<br />
Anos mais tarde o Deputado Armando Falcão perguntou ao general Olímpio Mourão o porquê da atitude precipitada. A resposta do militar divulgada pela imprensa foi: — Em matéria de política sou uma vaca fardada..<br />
<b>A precipitação</b><br />
Segundo analistas a precipitação foi um ato temerário de falta de visão estratégica. Este fato foi largamente discutido por historiadores e pela imprensa no sentido de que se houvesse reação poderia ter causado uma guerra civil no Brasil. Para tal bastaria que Goulart tivesse uma parcela de apoio de outros segmentos das Forças Armadas leais à Constituição Brasileira, entre elas o General Armando de Moraes Âncora.<br />
<b>A Imprensa</b><br />
A imprensa colaborou com o golpe embora após o fim do regime militar tenha clamado para si os méritos de defensora da democracia. Antes da ditadura jornais como O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e Diário de Notícias pregaram abertamente a deposição do presidente. Somente o jornal Última Hora se opôs ao golpe.<br />
Segundo o jornalista Fernando Molica: "...a grande maioria dos jornais era favorável à derrubada do governo João Goulart e festejou o golpe...".<br />
Segundo Mino Carta, (sic) "...a Folha de São Paulo não só nunca foi censurada, como emprestava a sua C-14, carro tipo perua veraneio, usado para transportar o jornal, para recolher torturados ou pessoas que iriam ser torturadas na Oban, Operação Bandeirante."<br />
<b>A seqüência do golpe</b><br />
Em seguida à marcha seguida por Olímpio Mourão Filho, o general Âncora havia recebido ordem de João Goulart para prender Castello Branco, porém não a cumpriu. Comandando o Destacamento Sampaio para interceptar o Destacamento Tiradentes comandado pelo general Murici, o general Âncora, embora com tropa muito mais poderosa e armada, segundo suas palavras "não quis derramamento de sangue brasileiro atirando contra a juventude do país". Se as forças se enfrentassem no <b>Vale do Paraíba</b>, onde se encontraram, com certeza se iniciaria uma guerra civil, e, segundo os cronistas da imprensa, era tudo que os militares não queriam.<br />
<b>A união das tropas</b><br />
Ao se encontrarem, ao invés de haver enfrentamento as tropas uniram-se e marcharam em direção ao Rio de Janeiro. Às dezessete horas do dia 31 de Março de 1964, fez-se o golpe.<br />
O Segundo Exército era comandado pelo general Amauri Kruel, este em contato telefônico com o presidente, recebeu um pedido de apoio para pôr fim ao avanço.<br />
Kruel impôs a condição do fechamento da CGT para apoiar Jango, no que teve a negativa do Governante; portanto, suas tropas se dirigiram para o Rio de Janeiro pela Via Dutra, onde foram interceptados pelo general Emílio Garrastazu Médici que estava com os cadetes das Agulhas Negras à sua frente.<br />
<b>A reunião dos generais</b><br />
No dia 1 de abril de 1964 ("dia da mentira" segundo a tradição brasileira), houve uma reunião entre Âncora e Kruel que, convencidos por Médici, uniram-se de fato aos demais militares. Durante as negociações foi decidida a união das tropas.<br />
<b>A prisão de Miguel Arraes e João Dória</b><br />
Enquanto isto, no Nordeste, Miguel Arraes, governador de Pernambuco e João Dória, governador de Sergipe, eram presos como traidores da Nação.<br />
<b>Jango se refugia no Rio Grande do Sul</b><br />
O Quarto Exército comandado pelo General Justino Bastos dominava estrategicamente toda a situação, João Goulart havia voado para Brasília para procurar apoio do Congresso. Na Guanabara Carlos Lacerda havia posto a polícia á caça de colaboradores de Gourlart bloqueando ruas e acessos com caminhões de lixo. As tropas da polícia de Lacerda chegaram a cercar o palácio Guanabara numa tentativa de prender ao Presidente da República.<br />
Enquanto era perseguido pelos golpistas Goulart se reuniu com o general Nicolau Fico, comandante militar de Brasília e o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar.<br />
Preparou um comunicado à nação, informando que estaria indo para o Rio Grande do Sul para se unir às forças do III Exército, sob o comando do general Ladário Teles, informando sobre o golpe e conclamando a população a lutar pela legalidade.<br />
Darcy Ribeiro e Waldir Pires falaram à população na televisão. O governo ainda controlava os meios de comunicação em Brasília. O presidente tentou viajar para Porto Alegre em avião de carreira. A decolagem porém foi sabotada por golpistas. Jango voou então no avião presidencial, se arriscando a ser abatido por militares.<br />
Apesar do acordo com o general Nicolau Fico estabelecer que as tropas ficariam nos quartéis em Brasília, os militares ocuparam as imediações do Congresso para impedir manifestações populares. Estas estavam previstas se os congressistas se reunissem para votar o impedimento do presidente.<br />
O motivo seria o fato do chefe da nação ter se ausentado do país. Darcy Ribeiro fez então um comunicado, lido por Doutel de Andrade na tribuna do Congresso Nacional, já na madrugada do dia 2 de abril.<br />
<b>A ação do Congresso</b><br />
O senador Auro de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, apesar do presidente da República estar no País, declarou vaga a presidência. Alegou que o presidente havia saído do Brasil e que o comunicado de Darcy Ribeiro era mentiroso. Andrade empossou o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli como governante provisório, ato considerado anos depois por juristas como irregular. Em seguida mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente sob protestos de Tancredo Neves. Os participantes do Congresso Brasileiro criaram assim condições para o golpe militar e a ditadura que se seguiria.<br />
<b>Jango vai embora do Brasil</b><br />
Consta que Darcy Ribeiro tentou convencer o presidente a resistir, como explicou em depoimento.<br />
Darcy considerava que o governo deveria resistir usando a aviação comandada pelo brigadeiro Teixeira para conter as tropas de Olímpio Mourão, composta de recrutas desarmados, e os fuzileiros comandados por almirante Aragão, que poderiam então prender Carlos Lacerda e Castello Branco.<br />
Goulart se recusou a resistir pois foi informado que os golpistas tinham o apoio da armada americana que estava se encaminhando para o Brasil, o que poderia conflagrar uma guerra civil.<br />
João Goulart tinha o apoio do Terceiro Exército comandado pelo general Ladário Teles, e de Leonel Brizola. Porém decidiu ir embora do Brasil. A partir de então teria surgido uma dura inimizade entre Brizola e João Goulart, que perduraria até 1976. O general Argemiro de Assis Brasil foi figura determinante na fuga de Jango do país durante o golpe, pois protegeu-o e à sua família, guiando-o em segurança para o Uruguai. Ao se apresentar às autoridades que assumiram ao poder, o general foi preso, processado e sua carreira profissional interrompida sendo considerado traidor. Perante o Exército Brasileiro o general Assis Brasil passou a ser considerado morto, perdendo assim todos os seus direitos e os anos dedicados àquela arma.<br />
<b>Represálias</b><br />
O jornal Última Hora e a sede da UNE são destruídos por militantes de Lacerda, muitas das organizações que apoiavam Jango tiveram seus líderes presos e perseguidos duramente pela ditadura. À medida em que o golpe militar foi avançando as liberdades individuais da população brasileira foram sendo extinguidas com o endurecimento do regime.<br />
<b>A ruptura da Democracia</b><br />
Para conseguir o intento modernizante apregoado pelos conservadores, estes afirmavam que era necessária a ruptura da Democracia, promovendo o fechamento do jogo político e do Congresso Nacional. A imposição de um estado de exceção com a ruptura dos direitos civis da população e uma ditadura militar com o alinhamento político-econômico sob tutela e proteção dos Estados Unidos da América, segundo aqueles, era primordial para a modernização do Brasil, e, havia a doutrina propagandeada de que "(sic)...o que era bom para os Estados Unidos, era bom para o Brasil...".<br />
<b>As responsabilidades</b><br />
O movimento político militar de 1964 foi um golpe de estado, portanto não somente militar. O Congresso e a sociedade civil tiveram sua responsabilidade aceitando o patrocínio militar, financeiro e logístico dos Estados Unidos. A Operação Brother Sam, conforme amplamente divulgado pela própria imprensa nacional e estrangeira teve papel importante em respaldar a Operação Popeye deflagrada por Olympio Mourão Filho. O National Security Archive, entidade de pesquisa e divulgação de documentos secretos do governo norte-americano, por ocasião dos quarenta anos do golpe militar, divulgou documentos já em domínio público do primeiro escalão do governo norte-americano da época.<br />
Segundo os arquivos, para o presidente Lyndon Johnson, o que estava em jogo era o confronto global entre o comunismo soviético e a democracia. Por essa razão Johnson estava disposto a fazer o que fosse preciso para ajudar o movimento que derrubou João Goulart.<br />
A embaixada e os consulados estadunidenses no Brasil, tinham agentes da CIA encarregados de levantar informações sobre as atividades de comunistas e militares no Brasil.<br />
Segundo a Revista Veja na Edição 1848 de 7 de abril de 2004: "(sic)...Os militares e empresários que conspiravam contra Jango tinham o hábito de pedir apoio aos americanos para suas aspirações golpistas, revela um relatório de Lincoln Gordon de 27 de março de 1964... Uma nova leva de papéis publicada na semana passada no site do National Security Archive...".<br />
<b>A quebra da hierarquia</b><br />
Uma justificativa apresentada à opinião pública pelos militares após a revolução, era a de que este era um movimento político militar para derrubar Jango e restabelecer a hierarquia militar vertical abalada nas Forças Armadas, pelo apoio do presidente da República à luta emancipatória dos sargentos e marinheiros, que queriam candidatar-se a cargos públicos. Este era "ato considerado irregular pela própria legislação e pela Constituição vigente". Também afirmavam que queriam evitar a entrada de doutrinas de esquerda no Brasil. Afirmavam ainda que a finalidade do golpe foi também controlar a inflação e colocar o país nos eixos. O golpe de 1964 se transformou numa sucessão de atos institucionais, mas também de construções de grandes obras. A modernização elevou o país como uma das grandes economias mundiais. As dívidas geradas pelas famosas Obras Faraônicas, ao final da ditadura, geraram uma inflação galopante que levaram o Brasil a um período chamado posteriormente por alguns setores da Imprensa como A década perdida.<br />
<b>As promessas</b><br />
Segundo as promessas à elite, à classe média e à população em geral, noticiadas na época no rádio, televisão e imprensa, a Constituição, a normalidade democrática e as eleições seriam preservadas e restabelecidas rapidamente. O crescimento do autoritarismo e das arbitrariedades cometidas pelos políticos e militares a seu serviço militares permaneceram. O coronelismo, os grandes latifúndios e as oligarquias se somaram às grandes empreiteiras de obras na manutenção do poder garantido pela ditadura. O sistema que se instalou não manifestava o desejo de abandonar o poder e convocar novas eleições como era esperado. Os protestos gerados foram reprimidos com a violência e o endurecimento do regime.<br />
<b>Os regimes</b><br />
Os regimes militares acompanham a história do Brasil desde a <b>Proclamação da República</b>, porém, sempre mais moderados. Este último estava disposto a desenvolver o Brasil a qualquer custo, pois segundo sua doutrina, o Brasil tinha pressa em crescer.<br />
<b>Anos de chumbo</b><br />
Os anos de chumbo, como foi chamado pela imprensa, parafraseando o título em português de um filme da cineasta alemã Margarethe Von Trotta sobre a repressão ao Baader-Meinhof nos anos 70, foram provavelmente os mais obscuros da história do Brasil.<br />
Dezoito milhões de eleitores brasileiros sofreram das restrições impostas por aqueles que assumiram o poder, ignorando e cancelando a validade da Constituição Brasileira, criando através de Atos Institucionais um Estado de exceção, suspendendo a democracia.<br />
Os EUA aceitavam, financiavam e apoiavam ditaduras da direita em países nos quais acreditavam haver risco de migração para o bloco comunista, como no caso da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Haiti, Peru, Paraguai, Uruguai, etc.<br />
<b>As grandes obras</b><br />
Iniciou-se uma época de crescimento econômico espetacular, chamado pelo governo de Milagre brasileiro, programas televisivos como Amaral Neto, o Repórter, da Globo, Flávio Cavalcanti, Manchete, e publicações como, Índice- o banco de dados, BRASIL em dados , Manchete 1971, mostravam imensas obras de engenharia, um país realmente em crescimento exponencial, era a época do Brasil Grande, Milagre Brasileiro ou o Milagre Econômico.<br />
Foram feitas grandes obras, como a rodovia Transamazônica e a ponte Rio-Niterói. ....<br />
<b>O milagre brasileiro durante o regime militar</b><br />
<b>Emílio Garrastazu Médici</b> em seu governo incentivou uma euforia desenvolvimentista. O regime militar passou a ser mostrado nos meios de comunicações como um veículo de ordem e progresso. Não faltaram oportunidades para demonstrar ao mundo o crescimento exponencial do país, incentivando a entrada de capital volátil externo, por empréstimos e investimentos no mercado monetário.<br />
<b>O regime, os revolucionários de esquerda, a censura</b><br />
<b>Médici</b> com a ajuda dos radicais de direita derrotou e destruiu qualquer possibilidade de reação da esquerda, pois tinha a opinião pública nacional e mundial a seu favor devido ao “milagre econômico”, à propaganda institucional e o financiamento externo para a manutenção da ditadura. Os meios de comunicação demonstravam que o caminho seguido pelo regime era o correto, havia a censura que impedia a visão dos problemas brasileiros. O rádio, a televisão e os jornais, só mostravam notícias e pontos positivos.<br />
<b>Ufanismo</b><br />
O ufanismo é uma expressão utilizada no Brasil em alusão a uma obra escrita pelo conde Afonso Celso cujo título é Por que me ufano pelo meu país. O adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória de um grupo arrogando a si méritos extraordinários. Para a população, o regime militar de 1964 estava sendo bem sucedido. Nas escolas, haviam censores em salas de aula, professores que discordassem do regime, eram sumariamente presos e interrogados, muitos, demitidos, alguns torturados e mortos, outros desaparecidos. Foi nesta época que apareceram os slogans:<br />
<ul>
<li>“Brasil, Ame-o, ou deixe-o”</li>
<li>“Este é um País que vai para frente”</li>
</ul>
O governo passou a usar de propaganda para conseguir a simpatia do povo e induzi-los a uma sensação de otimismo generalizado, visando esconder os problemas do regime militar. O futebol também foi usado com objetivos ufanísticos. O presidente <b>Médici</b>, gaúcho, exigiu a convocação de Dadá Maravilha, do Atlético Mineiro. Foi co-autor da música "Pra Frente Brasil". Influenciou decisivamente na demissão de João Saldanha às vésperas da copa e criou financiamentos para compra de televisões. Os militantes de esquerda passaram a parafrasear Marx, citando que "o futebol é o ópio do povo". A preocupação com o futebol era tanta que a comissão técnica e diretoria da CBD eram dadas a militares. Na copa do Mundo de 1974, o presidente da CBD era o Almirante Heleno Nunes, enquanto o preparador físico era o capitão Cláudio Coutinho, depois elevado a técnico na copa do mundo de 1978, que aliás o Brasil perdeu, deixando de disputar a final porque, segundo dizem alguns, o governo militar da Argentina teria atuado nos bastidores, fazendo com que o Peru perdesse um jogo por 6x0.<br />
Pelé se recusou a participar da copa de 1974 por discordar do uso político da seleção brasileira pelos militares. Foi criado o campeonato brasileiro de futebol em 1971. Novamente houve uso político, com o governo influenciando a CBD para incluir times de algumas cidades a pedido de políticos. O povo logo criou o bordão "Onde a ARENA vai mal, mais um no nacional!"<br />
<b>Conseqüências</b><br />
O ufanismo generalizado pelo regime militar acabou tendo conseqüências gravíssimas para a cultura nacional. Como o governo passou a associar tudo que era bom do Brasil ao regime militar, o povo passou a imediatamente rejeitar tudo que era nacional. Além disso, a entrada dos produtos norte-americanos, e lançamentos de modismos entre os jovens, fizeram que após a abertura política, as rádios fossem invadidas com músicas estrangeiras, o cinema nacional começou a decair e dos currículos escolares foram retiradas as disciplinas EMC (Educação Moral e Cívica) nas escolas primária e ginasial (depois da reforma do ensino chamadas de primeiro grau) e OSPB (Organização Social e Política Brasileira) nas escolas de ensino científico, ou segundo grau após a reforma, vistas como marcas da ditadura.<br />
<b>O regime inicia sua contração</b><br />
Em 1974, o General <b>Ernesto Geisel</b> assumiu a Presidência do Brasil, a dívida externa criada pelo governo militar estava iniciando sua lenta aceleração de crescimento exponencial. O golpe já tinha dez anos de idade.<br />
Segundo analistas econômicos, o crescimento da dívida externa, mais a alta dos juros internacionais, associadas à alta dos preços do petróleo, somaram-se e desequilibraram o balanço de pagamentos brasileiro. Conseqüentemente houve o aumento da inflação e da dívida interna.<br />
Com estes fatores, o crescimento econômico que era baseado no endividamento externo, começou a ficar cada vez mais caro para a Nação brasileira. Apesar dos sinais de crise, o ciclo de expansão econômica iniciado em meados de 70 não foi interrompido. Os incentivos à projetos e programas oficiais permaneceram, as grandes obras continuaram alimentadas pelo crescimento do endividamento. Com a crise econômica veio a crise política, nas fábricas, comércio e repartições públicas o povo começou um lento e gradual descontentamento. Iniciou-se uma crise silenciosa onde todos reclamavam do governo (em voz baixa) e de suas atitudes. Apesar da censura e das manipulações executadas pela máquina estatal numa tentativa de manter o moral da população, a onda de descontentamento crescia inclusive dentro dos quadros das próprias Forças Armadas, pois os militares de baixo escalão sentiam na mesa de suas casas a alta da inflação.<br />
<b>O início da queda da economia</b><br />
Nesta época, começaram de fato os problemas econômicos ocasionados pela alta dos juros internacionais, a economia brasileira começou com uma lenta derrocada, os investimentos externos começaram a se volatilizar, as empresas estatais iniciaram um processo lento de travamento operacional, o excesso de dívidas públicas começou a afetar o PIB.<br />
<b>As grandes obras e o início da aceleração inflacionária</b><br />
As obras gigantescas (popularmente conhecidas como “obras faraônicas”) em andamento teriam que ser terminadas de qualquer forma, e a qualquer custo, pois caso contrário colocaria o país em risco de quebra.<br />
O governo se viu sem saída, foi obrigado a contrair mais e mais empréstimos. Com a oferta de capital externo escasso, os juros altos iniciaram uma lenta e gradual implosão da economia interna do país, que culminaria futuramente com uma hiperinflação.<br />
<b>Abertura democrática” lenta, gradual e segura”</b><br />
Os militares liderados por Geisel, percebendo que não havia mais saída sem crise, resolveram iniciar um movimento de distensão para abertura política institucional, lenta, gradual e segura, segundo suas próprias palavras. Este movimento acabaria por reconduzir o país de volta à normalidade democrática. O Pacote de Abril é baixado por Geisel em um movimento aparentemente contraditório com a abertura política defendida por ele.<br />
<b>Manobras contra a distensão</b><br />
Sílvio Frota general da chamada “linha dura” é expurgado do governo com a sua exoneração do Ministério do Exército, pois estava articulando manobras contra a distensão. A demissão de Frota do cargo de Ministro do Exército por Geisel simbolizou o retorno da autoridade do Presidente da República sobre os ministros militares, em especial do Exército. Esta lógica esteve invertida desde o <b>Golpe de 64</b> com diversos ministros militares definindo questões centrais do país tais como a sucessão presidencial. Foi um passo importante no processo de abertura política com posterior democratização do país e retorno dos civis ao poder.<br />
Em 1978, novas regras são impostas à sociedade brasileira. Novamente é aumentado o arrocho contra as liberdades individuais e coletivas da população, alguns setores produtivos são postos sob a “Lei de Segurança Nacional”, sob a desculpa de serem de importância estratégica para o país. São proibidas as greves nos setores petrolífero, energético e de telecomunicações. A sociedade responde com mais descontentamento ainda.<br />
Em 23 de agosto o MDB indica o General Euler Bentes Ribeiro e o senador Paulo Brossard como candidatos a presidente e vice.<br />
No dia 15 de outubro, o Colégio Eleitoral elege o general <b>João Baptista de Oliveira Figueiredo</b>, candidato apoiado pelo então presidente Geisel, para presidente, com 355 votos, contra 266 do general Euler Bentes.<br />
<b>Em 17 de outubro de 1978, a Emenda Constitucional nº 11 revogou o AI 5.</b><br />
<b>Lei de segurança nacional</b><br />
Em 29 de dezembro de 1978, é sancionada a nova lei de segurança nacional, que prevê penas mais brandas, possibilitando a redução das penas dos condenados pelo regime militar. Decreto possibilita o retorno de banidos pelo regime.<br />
<b>Governo Figueiredo</b><br />
Com a posse de João Baptista de Figueiredo e a crise econômica mundial aumentando aceleradamente, a quebra da economia de muitos países, inclusive do Brasil se iniciou. As famosas medidas “heterodoxas” impostas por Delfim Netto e pelo banqueiro ministro Mário Henrique Simonsen na economia, vieram a agravar ainda mais a situação monetária do país, fazendo o PIB despencar 2,5% em 1983.<br />
<b>A explosão da dívida externa</b><br />
A dívida externa do Brasil saltou de 81 bilhões de dólares para 91 bilhões de dólares em questão de horas, explodindo os juros para a casa de 9,5 bilhões de dólares ao final do ano.<br />
<b>O fim do regime militar e a hiperinflação</b><br />
O final do regime militar de 1964 culminou com a hiperinflação, e grande parte das obras paralisadas pelos sertões do Brasil. Devido ao sistema de medição e pagamento estatal, as empreiteiras abandonaram as construções, máquinas equipamentos e edificações.<br />
<b>O sepultamento definitivo da ditadura</b><br />
Em 8 de maio de 1985, o congresso nacional aprovou emenda constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura. Algumas das medidas aprovadas:<br />
<ul>
<li>Por 458 votos na câmara e 62 no senado foi aprovada a eleição direta para presidente (mas em dois turnos);</li>
<li>Com apenas 32 votos contra na câmara e 2 no senado, foi aprovado o direito ao voto para os analfabetos;</li>
<li>Os partidos comunistas deixaram de ser proibidos;</li>
<li>Os prefeitos de capitais, estâncias hidrominerais e municípios considerados de segurança nacional voltavam a ser eleitos diretamente;</li>
<li>O Distrito Federal passou a ser representado no Congresso Nacional por três senadores e oito deputados federais.</li>
<li>Acabou com a fidelidade partidária;</li>
</ul>
Finalmente em 28 de junho, <b>Sarney</b> enviou a emenda constitucional que convocava a Assembléia Nacional constituinte, que foi aprovada em 22 de novembro (Emenda Constitucional 26). Na verdade, por uma convenciência política, a Constituinte seria composta pelos mesmos deputados legisladores. Eleita em 15 de novembro de 1986 e empossada em 1 de fevereiro de 1987, a constituinte funcionou até 5 de outubro de 1988 quando foi promulgada a Constituição.</div>
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<a href="http://www.scribd.com/doc/3670663/Historia-do-Brasil-Apostila-05"></a><br />
<a href="http://www.scribd.com/doc/3670663/Historia-do-Brasil-Apostila-05"><div class="thumbnail">
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<a class="pub_featured_doc_title notranslate" href="http://www.scribd.com/doc/3670663/Historia-do-Brasil-Apostila-05">História do Brasil - Apostila 05</a></div>
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<div class="info">
<h2>
História do Brasil - Pré-Vestibular - 1964 - Ditadura Militar</h2>
<h3>
History História Geral e do Brasil</h3>
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<strong>Tipos de Arquivos Disponíveis: </strong> PDF, TXT</div>
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<iframe frameborder="0" height="1" id="iceCommFrame" scrolling="no" src="http://rt1402.infolinks.com/comm2.htm" width="1"></iframe></div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-22163212464287655472012-08-03T09:38:00.002-07:002012-08-03T09:38:35.523-07:00Por motivos de saúde o marechal Costa e Silva não cumpriu seu mandato até o final e foi afastado da presidência passando o poder, de agosto a outubro de 1969, para o almirante Augusto Rademaker, da Marinha; general Lira Tavares, do Exército; e brigadeiro Sousa e Melo, da Aeronáutica. O general Emílio Garrastazu Médici (novembro de 1969 a março de 1974) foi considerado o mais repressivo dos ditadores, pois não hesitou em mandar para exílios, prisões e mandar “desaparecer” alguns.
<img alt="O fim da ditadura" class="size-full wp-image-14108 alignright" height="121" src="http://www.zun.com.br/fotos/2011/06/o-fim-da-ditadura.jpg" title="O fim da ditadura" width="170" />No governo Geisel (março de 1974 a março de 1979) quando a sociedade brasileira já tinha sofrido muitas mudanças, foi revogado o AI – 5 em 1978. Seu sucessor foi João Baptista de Oliveira Figueiredo (março de 1979 a março de 1985), encerrando assim o período militar, sua grande decisão foi a aprovação da Lei de Anistia, permitindo a volta de exilados e o perdão político.<br />
Beneficiando também os próprios militares que cometeram atos repressivos livrando-os da prisão. Então em 8 de maio de 1985 é que acabaram com os ultimos requicios do regime militar com a aprovação de eleições diretas para presidente, o direito ao voto para os analfabetos entre tantas outras decisões importantes.<br />
<br />
Milena n°2337 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-69409816165419417232012-08-03T09:36:00.003-07:002012-08-03T09:36:52.671-07:00<strong>No primeiro governo militar foi o marechal Humberto de Alencar Castello Branco (abril de 1964 a julho de 1967). Dando inicios aos AI, suas medidas mais importantes foram: eleições indiretas para governadores, suspendo assim os direitos políticos dos cidadãos; cassação de mandatos entre outros. De março de 1967 a agosto de 1969, Arthur da Costa e Silva, enfrentou greves e a explosão de movimentos sociais que protestavam como o movimento estudantil universitário.<img alt="Marechal Castello Branco" class="size-full wp-image-14105 alignright" height="137" src="http://www.zun.com.br/fotos/2011/06/marechal-castello-branco.jpg" title="Marechal Castello Branco" width="170" /></strong><br />
<br />
<strong>Andressa n°7</strong>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-2475590918034006472012-08-03T09:34:00.000-07:002012-08-03T09:34:06.005-07:00<strong>O golpe ou </strong><a href="http://portal.zun.com.br/?site=http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil_(1964%E2%80%931985)" rel="nofollow" target="_blank" title="Wikipédia: veja mais detalher sobre o regime milita no Brasil na década de 60."><strong>regime militar no Brasil</strong></a><strong> ocorreu em 1964 quando os militares assumiram o comando do país com um governo ditatorial por 21 anos. Ao todo foram cinco presidentes e uma equipe que governaram o Brasil até 1985. Teve como caracteristica marcante a falta de democracia, censura perseguição politica tendo atritos com estudantes, artistas, jornalistas e qualquer cidadão que se voltasse contra o regime imposto.</strong><br />
<strong>Colocando em prática os chamados Atos Institucionais – AI – finalizando com o mais conhecido AI-5 em 1968, limitou drasticamente a cidadania e criou um código de processo penal onde o Exercito brasileiro e a policia miliatr tinham o poder de prender os cidadãos suspeitos por falarem algo contra o governo.<img alt="Regime militar no Brasil, década de 60" class="size-full wp-image-1019 alignleft" height="156" src="http://www.zun.com.br/fotos/2011/06/regime-militar-no-Brasil-resumo.jpg" title="Regime militar no Brasil, década de 60" width="268" /> </strong><br />
<br />
<br />
<strong>Tais A. n°34</strong>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-36642008949256745662012-08-02T17:39:00.002-07:002012-08-02T17:41:47.018-07:00<br />
<div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-left-outer" style="background-color: white; bottom: 0px; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 11.818181991577148px; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 360px;">
<div class="fauxborder-left" style="background-position: 0% 0%; background-repeat: no-repeat repeat; height: 35272.7265625px; position: relative;">
<br />
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<div class="cap-top" style="background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat no-repeat; height: 0px; position: relative;">
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<div class="column-center-outer" style="float: left; position: relative; width: 490px;">
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8580530760163005367" name="uds-search-results"></a><br />
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<h2 class="date-header" style="color: black; font-size: 11px; line-height: normal; margin: 0px 0px 1em; min-height: 0px; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span style="background-color: #bbbbbb; color: white; letter-spacing: 3px; margin: inherit; padding: 0.4em;">QUINTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2008</span></h2>
<div class="date-posts">
<div class="post-outer">
<div class="post hentry" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/BlogPosting" style="margin: 0px 0px 45px; min-height: 0px; position: relative;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8580530760163005367" name="5100223493551933255"></a><br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-size: 22px; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
A DITADURA MILITAR NO BRASIL</h3>
<div class="post-header" style="font-size: 10.909090995788574px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
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</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5100223493551933255" itemprop="articleBody" style="font-size: 13.63636302947998px; line-height: 1.4; position: relative; width: 465.9848327636719px;">
<br />
<div>
<div align="center">
<span style="color: red; font-family: verdana; font-size: 23.636363983154297px;"><strong>A Ditadura Militar</strong></span></div>
<span style="font-family: verdana;"><br /><br /><br />Quando a revista <a href="http://veja.abril.com.br/especiais/regime_militar/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;">VEJA faz um balança sobre a ditadura</a>, é importante conhecer o outro lado. O lado verdadeiro.<br /><br /></span><br />
<div align="justify">
<span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFyYk9qCx5GHMMLPyyjXnDBmX4RvJ4kw9L-7dQ4hrkshh4zF7wowEv8sl79XUICDkkZ2xeNBLzd3-9vR_rrRh9BXoQBhWMU2MvVhkHehFluQ2jbA9acy5K-tz9JMFQaumIb9n5NRnZy-Zs/s1600-h/10.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213581989050009026" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFyYk9qCx5GHMMLPyyjXnDBmX4RvJ4kw9L-7dQ4hrkshh4zF7wowEv8sl79XUICDkkZ2xeNBLzd3-9vR_rrRh9BXoQBhWMU2MvVhkHehFluQ2jbA9acy5K-tz9JMFQaumIb9n5NRnZy-Zs/s400/10.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a></span><br />
<span style="font-family: verdana;">“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”</span><br />
<span style="font-family: verdana;">CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE</span></div>
<span style="font-family: verdana;">
<br /><div align="justify">
“Dormia<br />
A nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações.”<br />
CHICO BUARQUE DE HOLLANDA<br />
<br />
Recife, 1964. Beira da praia, brisa da noite, mansões dos usineiros. As garrafas de champanha são abertas. Festa. Pessoas bonitas, perfume, olhares de fêmeas, dentes brancos de alegria. As risadas unem o gozo ao deboche. Vida longa para o novo governo! Que nunca mais se falem em greves nem nessa maldita terra para os camponeses! Morte aos inimigos da propriedade!</div>
<br /><br /><br /><div align="justify">
Um pouco longe dali, noite negra e silêncio. De repente, chegam os soldados. Vasculham os casebres. Procuram os inimigos da pátria. As pessoas simples têm medo. Precisam dormir cedo porque amanhã têm de ir para roça cortar cana. Mas o olho continua aberto. Só a boca é que permanece fechada.</div>
<br /><br /><br /><div align="justify">
No quartel, homens armados de fuzil automático arrastam o ancião. Espancado em praça pública. Maxilar quebrado por uma coronhada de rifle. Chutaram-lhe tanto os testículos, que arrebentou a bexiga. Vai urinar sangue por quase um mês, O velho ferido está algemado. Ao seu redor, caminhões do Exército, berros de oficiais, rádio, holofotes, metralhadoras,<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatNNNE5uCMPQ_Op0RAqCM8L2brisyELZZHx177VAnDgLAI6d0nxuugFJBp8SXmC40Vq7tYJHJz6V4UroNF9rA1E9zDi8SoCaQcE74c2BfTDTV69_LDQrVUjLEnLXn1cSpaBhP4ZJioW8A/s1600-h/16.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213583364920021618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatNNNE5uCMPQ_Op0RAqCM8L2brisyELZZHx177VAnDgLAI6d0nxuugFJBp8SXmC40Vq7tYJHJz6V4UroNF9rA1E9zDi8SoCaQcE74c2BfTDTV69_LDQrVUjLEnLXn1cSpaBhP4ZJioW8A/s400/16.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Por que tanto aparato? Por que tantos homens, tantas armas, tanta força bruta? Por que o velhinho é tão perigoso?</div>
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Gregório Bezerra nasceu no sertão. Criancinha, viveu a fome e a prepotência dos latifundiários. Foi quase um escravo. Brinquedo de menino era enxada e foice, sonho de um dia comer carne-seca. Nunca viu escola. Só aprendeu a ler e escrever com 24 anos, quando servia o Exército - e nunca mais deixaria o orgulho de ter sido militar. Pouca instrução, mas o conhecimento da vida e a argúcia do homem do povo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZMH8SkuXnMuAzgnFvsbnCoBZGU_HVbuWuh8uENSV6uVBcbL6OPkN9Uu0BNAwK6j8wCQZ2zOOdA3n1glwSap69vxcG0_Wbhjbl7uvdaPUy-B_gu-B0JB6D1cosRfWXnHiGGvIjrE8QGHj/s1600-h/12.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213583360152786130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZMH8SkuXnMuAzgnFvsbnCoBZGU_HVbuWuh8uENSV6uVBcbL6OPkN9Uu0BNAwK6j8wCQZ2zOOdA3n1glwSap69vxcG0_Wbhjbl7uvdaPUy-B_gu-B0JB6D1cosRfWXnHiGGvIjrE8QGHj/s400/12.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Um dia, entrou em contato com aquela gente estranha. Falavam coisas que ele nunca tinha ouvido mas que, extraordinariamente, parecia já saber. Alguns eram até doutores, mas o tratavam como igual. Muitos dos estranhos eram como Gregório, como Severino, como José, como tantos outros: mãos de calo, cara rasgada de sol, trabalho e sofrimento.<br />
Ouviu, refletiu e juntou-se a eles.</div>
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Sabia falar a língua dos humildes e fazer as perguntas decisivas; a quem pertence? A quem é dado? O que se deve transformar? Os homens mais poderosos de Pernambuco o temiam. Gregório Bezerra, velho quase analfabeto, ferido e enjaulado em 1964. Líder camponês, ex-deputado federal, inimigo do latifúndio. E se um dia todos aqueles homens e mulheres com as mãos grossas e rosto queimado se transformassem em milhões de Gregórios? Era preciso evitar a qualquer custo.</div>
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Por isso, Gregório Bezerra tinha sido preso. Naquele momento, os grandes senhores da terra comemoravam sua vitória. O reveillon de 1964 acontecia em 31 de março.</div>
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<strong>Governo Castello Branco (1964 – 1967)</strong></div>
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Bem que Leonel Brizola propôs ao presidente Jango resistir ao golpe de 1964 com armas na mão, a partir do Rio Grande do Sul. Mas o presidente, muito deprimido, não queria derramamento de sangue. Como milhares de brasileiros, os dois também se exilaram no estrangeiro.</div>
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Enquanto isso, no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema -, a classe média se confraternizava com a burguesia. Chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço, banda e chope. Abraços, choro de alegria, alívio pelo fim da desordem.</div>
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O Brasil estava salvo do comunismo! Os crioulos não invadiriam mais as casas das pessoas de bem! As empregadinhas voltariam a ficar de cabeça baixa!<br />
Mas nos subúrbios o medo substituía o chope. Ali, a revolução iria procurar os "inimigos do Brasil". E quem seriam esses monstros? Pessoas simples, enrugadas pelo trabalho duro, mas que tinham ousado não se curvar; operários, camponeses, sindicalistas.</div>
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Nenhum banqueiro, nenhum megaempresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para depor numa delegacia, Eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo... principalmente se o próximo fosse um bom parceiro de negócios.</div>
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Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares, intelectuais, políticos democratas. A UNE foi proibida e seu prédio, incendiado. A CGT, fechada. Sindicatos invadidos à bala. Nas escolas e universidades, professores e alunos progressistas expulsos. Os jornais foram ocupados por censores e muitos jornalistas postos na cadeia. A ordem era calar a boca de qualquer oposição.</div>
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Os políticos que não concordaram com o golpe, geralmente do PTB, tiveram seus mandatos cassados. Ou seja, perderam seus direitos políticos por dez anos. O primeiro cassado, inimigo número um do regime, foi Luís Carlos Prestes. O segundo foi o ex-presidente João Goulart. Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos, presas, perseguidas, arruinadas em sua vida particular. Juscelino e Jânio também perderam seus direitos, para que não tentassem nenhuma aventura engraçadinha na política. Só a UDN não teve punidos: coincidência, não?</div>
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Os comunistas, claro, eram perseguidos como ratos. Muitos foram presos e espancados com brutalidade. O pior é que o xingamento de “comunista” servia para qualquer um que não concordasse com o regime. Seria o suficiente para ser instalado numa cela, Fariam a reforma agrária num cubículo 2 X 2 e socializariam a propriedade do buraco no chão que servia de privada.</div>
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Para espionar a vida de todos os cidadãos, foi criado em 1964 o SNI (Serviço Nacional de Informações). Havia agentes secretos do SNI em quase todos os cantos: escolas, redações de jornais, sindicatos, universidades, estações de televisão. Microfones, filmes, ouvidos aguçados. Bastava o agente do SNI apontar um suspeito para ele ser preso. Imagine o clima numa sala de aula, por exemplo. Eu mesmo perguntei, certa vez, a um professor de história, “o que ele achava” de algo que os militares haviam decretado. Ele, apavorado, respondeu algo como: “Não acho nada! Eu tinha um amigo que achava muito e hoje ninguém acha ele!” Eram muitos os “desaparecidos” naqueles tempos... O professore correndo o risco de ser detido caso fizesse uma crítica ao governo. Os alunos, falando baixinho, desconfiando de cada pessoa nova, apavorados com os dedos-duros. A ditadura comprometia até as novas amizades! O pior é que o SNI cresceu tanto que quase acabou tendo vida própria, independente do general-presidente, a quem estava ligado. Seu criador, o general Golbery do Couto e Silva, no final da vida, diria amargurado: “Criei um monstro.”</div>
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O novo governo passou a governar por decreto, o chamado AI (Ato Institucional) O presidente baixava o AI sem consultar ninguém e todos tinham de obedecer. O AI-1 determinava que a eleição para presidente da República seria indireta. Ou seja, com O Congresso Nacional já sem os deputados e senadores incômodos, devidamente cassados, e um único candidato. Adivinha quem ganhou? Pois é, em 15 de abril de 1964 era anunciado o primeiro general-presidente, que iria nos governar o Brasil segundo interesses do grande capital estrangeiro nos próximos anos: Humberto de Alencar Castello Branco.</div>
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Castello tinha sido um dos figurões da Sorbonne, ou seja, dos intelectuais da ESG. A maioria de seus ministros também era oriunda da ESG, a “Escola Superior de Guerra”, réplica nacional do “War College” norte-americano. Tranqüilos com a vitória, os generais nem se importaram com as eleições diretas para governador em 1965. Esperavam que o povo brasileiro em massa votasse nos candidatos do regime. Estavam errados. Na Guanabara e em Minas Gerais venceram políticos ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. (Em São Paulo não houve eleições. Seriam depois.) Mostra clara de que alguns meses depois do golpe ainda tinha muita gente que não apoiava o regime. Pois bem, os militares reagiram. Vinte e poucos dias depois das eleições desastrosas, foi baixado o AI-2, que acabava em definitivo com as eleições diretas para presidente da República. Agora, o presidente seria “eleito” indiretamente, ou seja, só votariam os deputados e senadores. Voto nominal e declarado, ou seja, o deputado era chamado lá na frente para dizer, no microfone, se votava ou não no candidato do regime. Quantos teriam coragem de dizer, na cara dos ditadores, que não aprovavam aquela palhaçada? Muito poucos, inclusive porque os mais ousados eram sumariamente cassados.</div>
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O AI-2 também acabou com os partidos políticos tradicionais. O PSD, o PTB, a UDN, tudo isso foi proibido de funcionar. Agora, só poderiam existir dois partidos políticos: a Arena e o MDB.</div>
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A Arena (Aliança Renovadora Nacional) era o partido do governo. Estavam ali todos os políticos de direita que apoiavam descaradamente a ditadura. De onde vinham? Basicamente, da UDN. Mas também um bando de gente do PSD, do PSP de Adhemar de Barros e, por incrível que pareça, muitos da velha guarda integralista. Apoiavam o regime militar em tudo que ele fazia.</div>
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O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o partido da oposição consentida. A ditadura, querendo uma imagem de democrática, permitia a existência de um partido levemente contrário. Contanto que ninguém fizesse uma oposição muito forte. O MDB era formado pelos que sobraram das cassações, um pessoal do PTB, alguns do PSD. No começo, a oposição era muito tímida. Nos anos 70, porém o MDB conseguia votações cada vez maiores para deputados e senadores. Então seus políticos - muitos eram novos valores surgidos na década - começaram a fazer uma oposição importante ao regime, capitaneados pela figura do deputado paulista Ulisses Guimarães (1916-1992) . Naqueles tempos, brincando é que se diz a verdade, comentávamos que o MDB era o “Partido do Sim” e a ARENA era o “Partido do Sim Senhor!”</div>
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O AI-3, do começo de 1966, determinava que as eleições para governador também seriam indiretas. Os únicos com direito a voto eram os deputados estaduais, que tinham de ir lá na frente e declarar para todo mundo em quem votavam. Mais intimidação seria impossível, não é mesmo? O circo estava todo armado para que a ARENA governasse todos os setores da vida nacional.<br />
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A Constituição de 1967<br />
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No Brasil, os homens da ditadura faziam questão de criar uma imagem de que o país era um regime “democrático”. Alegavam que existia partido de oposição e eleições para deputado e senador. Vá lá, mas acontece que os políticos mais críticos estavam cassados e o MDB, sob vigilância. Além disso, o Congresso Nacional ficou com os poderes muito cerceados. Um deputado podia fazer pouca coisa além de elogiar as praias douradas do Brasil. No fundo, quem mandava mesmo era o general-presidente e pronto. Dentro dessa preocupação de manter a aparência (só a aparência) de “democrático”, o regime promulgou a Constituição de 1967, que vigorou até 1988, quando finalmente foi aprovada a Constituição atual. Promulgar não é bem a palavra. Porque não existiu sequer uma Assembléia Constituinte. Os militares fizeram um rascunho do texto constitucional e enviaram para o Congresso aprovar. Congresso mutilado pelas cessações, nunca devemos esquecer. O trabalho era pouco mais do que aplaudir. Trabalhos regulados por um relógio que tocava corneta. Deputados obedientes como soldados em marcha.</div>
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Para começar, eleições indiretas para presidente da República e governadores de Estado, Os prefeitos de capital e cidades consideradas de “segurança nacional” (como Santos, em São Paulo, o maior porto do país, ou Volta Redonda, no Rio de Janeiro, por causa da gigantesca Companhia Siderúrgica Nacional) seriam nomeados pelo governador. Em outras palavras, a Arena governaria o país pela força da lei (e das armas, claro).</div>
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A Constituição de 1967 aumentava as atribuições do Executivo e a centralização do poder. É por isso que havia Congresso aberto. Pela Constituição, os deputados e senadores não podiam fazer quase nada, a não ser discursos. Veja bem: a lei não permitia nem mesmo que o Congresso pudesse controlar as despesas do Executivo. No país inteiro, governadores e prefeitos também podiam gastar à vontade no que quisessem - estradas para valorizar latifúndios, estádios de futebol para enriquecer empreiteiras, teatros para a elite se divertir, prédios públicos enormes para os figurões ficarem sem fazer nada no ar condicionado. Os deputados estaduais e vereadores não tinham poderes para impedir esses gastos.</div>
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Os governadores perderam a autonomia para gastar. Para qualquer obra importante, tinham de pedir dinheiro ao governo federal, ou seja, ao general-presidente. O mesmo valia para os prefeitos. Por exemplo, vamos imaginar que na cidade X, o Fulano do MDB fosse eleito prefeito. A maior parte do dinheiro dos impostos ficava com o governo federal, em Brasília. O prefeito Fulano quer fazer uma escola municipal para X. Não tem dinheiro. Tem de pedir para o governador, que é da Arena e, certamente, recebe ordens de Brasília para não dar nada. Agora, se o prefeito fosse da Arena, as coisas mudavam de figura. Principalmente porque o prefeito se lembraria de apoiar a eleição de deputados e senadores da Arena. Esqueminha montado e quase sem furos. Dá para entender por que o regime militar não teve medo de manter eleições para o Congresso e permitir a existência do MDB? Era como um jogo de futebol facílimo de ganhar, porque o juiz roubava escancarado para o lado de quem já estava no poder...</div>
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O pior de tudo é que o regime iria fechar mais ainda. O último ato do governo de Castello foi a LSN (Lei de Segurança Nacional). Reprimir passava a ser sinônimo de “defender a pátria”.</div>
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<strong>A Economia no Governo Castello Branco</strong></div>
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A primeira atitude do novo governo foi anular as reformas de base. Criaram um Estatuto da Terra, que previa uma tímida reforma agrária. Claro que jamais sairia do papel dos burocratas. O latifúndio estava livre para engolir os camponeses.<br />
A lei de 1962, que controlava remessas de lucros para o estrangeiro, foi anulada. As multinacionais foram ofertadas com todas as facilidades.<br />
Os mestres do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) foram os ministros Otávio Gouveia de Bulhões (Fazenda) e Roberto Campos (Planejamento).<br />
Para diminuir a inflação, eles aplicaram receitas econômicas monetaristas. Trataram de tirar o dinheiro de circulação. Para começar, cortaram os gastos públicos, ou seja, o governo investiria menos em hospitais e escolas – já se preparava a introdução do ensino pago nas universidades públicas e começava-se com a política de esvaziamento na qualidade do ensino público gratuito de boa qualidade, valorizando mais as instituições privadas. Até antes da Ditadura Militar, estudar em colégios particulares era amesquinhante demonstração de incompetência para acompanhar o elevadíssimo nível que então o ensino público mantinha... Em 1964, tinha sido fundado o Banco Central para controlar todas as operações financeiras do país. Também foi criada uma nova moeda, o cruzeiro-novo.</div>
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Os salários foram considerados os grandes responsáveis pela crise econômica do país. Claro, os operários deviam estar ganhando fortunas e o país não poderia suportar um soldador ou torneiro mecânico passando férias na Cote d’Azur, fazendo compras na Avenue Montaigne, em Paris. Assim, os aumentos salariais passaram a ser sempre menores do que a inflação. A idéia era fazer com que o aumento de preços, por causa do crescimento dos salários, fosse cada vez menor.<br />
Acompanhe o raciocínio dos caras. Por exemplo, se a inflação fosse de 30% naquele ano, a lei obrigava o patrão a conceder um aumento abaixo daquela inflação, de só, digamos, 20%. Claro que esse patrão iria compensar o prejuízo de ter de pagar mais salários aumentando os preços de seus produtos e serviços. (Por isso mesmo, diziam, existia a inflação!) Mas, em quanto? Se o salário aumentava em 20%, o patrão poderia aumentar os preços em, digamos, 21%: teria até um pouquinho mais de lucro do que antes. Mas o aumento geral dos preços (por causa do salário maior em 20%, todos os empresários reagiriam aumentando os preços em 20% e quebrados) seria perto dos vinte e pouco por cento, e não mais os 30% anteriores, No ano seguinte, com inflação de, suponhamos, uns 22%, o patrão poderia dar um aumento de salário de só uns 10%. Aí os preços, para compensar esse aumento salarial, subiriam uns 12%, por exemplo. E assim, num passe de mágica, a inflação teria caído de 30% para 12% ao ano. Claro que tudo isso está simplificado, mas a idéia básica era essa mesma. Agora, não sei se você se tocou: por essa receita, os salários eram comidos pela inflação. Em outras palavras, a ditadura militar reduziu a inflação arrochando os salários dos trabalhadores.</div>
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Um dos recursos para diminuir salários foi a extinção da estabilidade. Pela lei antiga, depois de dez anos numa empresa, era quase impossível despedir um empregado. Isso acabou. No lugar, foi criado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), em 1966, que ainda existe mas, com os ventos ainda mais conservadores que andam soprando neste país, tem havido uma tendência a propor a suspensão até deste direito para os trabalhadores. Funciona assim: a cada mês, o patrão deposita nos bancos uma parte do salário do empregado, formando uma espécie de caderneta de poupança (outra invenção do regime militar) chamada de FGTS, Acontece que o FGTS só pode ser sacado em momentos especiais, como na compra de uma casa própria ou, caso mais comum, quando o empregado é despedido. Essa lei facilitou a vida dos empresários. Agora, despedir era tranqüilo. Os empregados, sabendo que podiam perder o emprego a qualquer momento, eram obrigados a aceitar salários mixurucas.</div>
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Grandes empresas (como as automobilísticas) chegaram a ser acusadas de ter uma armação para, de vez em quando, despedir alguns operários (logo absorvidos por outra fábrica, tudo combinado secretamente). A rotatividade da mão-de-obra (rodando de emprego em emprego) seria um excelente mecanismo para baixar salários.</div>
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Em princípio, o dinheiro do FGTS serviria para que o recém-criado BNH (Banco Nacional da Habitação) financiasse casas populares. Na prática, o que aconteceu foi que o BNH acabou financiando a construção de condomínios de luxo para milionários. Ou seja, o pobrezinho pagando, indiretamente, a mansão do ricaço.<br />
Não devemos esquecer que as greves estavam totalmente proibidas. O peão tinha de engolir quieto a pancada salarial, senão haveria outra paulada mais dolorosa ainda. Para que os empréstimos do governo federal e os impostos devidos a ele fossem pagos decentemente, criou-se a correção monetária. Antes, o sujeito podia esperar um ano para pagar impostos porque então ele pagaria uma quantia desvalorizada pela inflação. Agora, a correção monetária simplesmente aumentava o valor da dívida no mesmo percentual da inflação.</div>
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Como o governo não queria emitir papel-moeda (estava combatendo a inflação), obviamente os empresários sofreram restrições ao crédito. Juros altos, dificuldade de obter empréstimos, poucos investimentos. A economia crescia pouco. Os ministros sabiam que estavam provocando esta recessão. Achavam que era um dos remédios para baixar a inflação. Realmente, as compras diminuíram. Reduzida a demanda (procura), caíram os preços: outro fator deflacionário.</div>
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Para agilizar o crescimento da economia, Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões, os ministros-gurus do PAEG, criaram muitas facilidades para o investimento estrangeiro. Tinham-se ido os tempos do nacionalismo trabalhista.<br />
Bem, e o PAEG deu certo? Para o que ele se propunha, sim, foi bem-sucedido. A inflação caiu. O preço social disso é que representa problema. Os economistas “iluminados” da época falavam pudicamente no “lado perverso” das medidas econômicas.</div>
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Por que a economia voltou a se recuperar? Há várias explicações. Para começar, os investidores estrangeiros ficaram mais tranqüilos: não havia mais ameaça de nacionalismo, nem de greves e muito menos de socialismo. Além disso, o novo governo tinha eliminado as restrições ao capital estrangeiro. Assim, as multinacionais começaram a investir em peso na construção de novas fábricas. O FMI, feliz com o Brasil militar, também emprestou dinheiro, E nós vimos que ajuda do FMI era uma espécie de garantia para que outros banqueiros confiassem no país.</div>
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Uma das causas mais importantes da inflação é o descontrole da economia: cada empresário tenta lucrar na marra, simplesmente aumentando os preços. Vira uma corrida histérica de preços e salários aumentando sem parar. Para reverter o quadro, deveria haver um acordo nacional dos empresários entre si e dos empresários com os trabalhadores. Mas Jango, no seu tempo, encontrara dificuldade em montar o acordo. Ocorria o oposto: as lutas de classes se tornavam mais agudas.</div>
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Obviamente, a ditadura não resolveu as coisas por consenso, promovendo um plano com que toda a sociedade concordasse. As coisas foram impostas na marra. Na marra principalmente sobre os trabalhadores. Ou seja, o consenso foi obtido na base do “Ou você concorda comigo ou entra na porrada!” De qualquer modo, a estabilidade foi conseguida.</div>
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Quer dizer então que uma ditadura consegue estabilidade? Essa pergunta necessita de outra: de que tipo de estabilidade estamos falando? Quando examinamos as estatísticas econômicas percebemos que a estabilidade teve um preço: o aumento de exploração da força de trabalho.</div>
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<strong>Costa e Silva (1967 – 1969)</strong></div>
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Os militares tinham indicado e o Congresso balançou a cabeça: o novo general-presidente era Arthur da Costa e Silva. Só a Arena tinha votado na eleição indireta. Em vez de levantar o braço, batia continência. O MDB, em protesto (era minoria), havia se retirado do plenário. Com mãos ao alto.</div>
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Costa e Silva era tido como um homem de hábitos simples. Em vez da companhia dos livros, como gostava o pedante Castello Branco, preferia acompanhar as corridas de cavalos. Pessoalmente, diziam que era “gente boa”. Mas se Costa e Silva queria tranqüilidade, tinha escolhido mal o emprego. Melhor seria dar palpites no jockey.</div>
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Depois do impacto de 64, com aquela onda de prisões e fechamentos, as oposições ao regime voltaram a se articular. Até mesmo Lacerda tinha virado oposição. É que ele tivera esperança de se tornar presidente, mas aqueles a quem bajulara lhe viraram as costas. Magoado, procurou unir Juscelino e Jango, exilados, numa Frente Ampla. Pouco resultado daria. Longe do país, tinham pouca influência.</div>
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Apesar do PAEG de Castello diminuir a inflação e retomar o crescimento, a situação da classe operária vinha piorando. Em 1965, os operários paulistas ganhavam, em média, apenas 89% do que recebiam em 1960, em 1969, apenas 68%. Estava ficando feia a coisa.</div>
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Os anos 60 formaram a grande década revolucionária. Os anos da minissaia, dos homens de cabelo comprido, da pílula anticoncepcional; da guerra do Vietnã, dos hippies, do feminismo; da Revolução Cultural na China, da Primavera de Praga, dos Beatles, dos Rolling Stones, de Jimi Hendrix e Janis Joplin, do LSD, do psicodelismo, das viagens à Lua; de Kennedy, Krutchev e Mao Tsetung; do cinema de Godard, Pasolini e Antonioni; das idéias e dos livros de Sartre, Marcuse, Althusser, Hermann Hesse, Erich Fromm e Wilhelm Reich; dos transplantes de coração, dos computadores e do amor livre, de Bob Dylan, Jim Morrison e Martin Luther King; de "Paz e Amor", Woodstock e Che Guevara.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcEsgg8EkfJXWva9Ifid6Q0WNbLlZV8Xp6Vvq6H8SX6fu_EAx3JZLQJCOnllMlCUHZN4uLskmQroLPWzCy-FWtv5naj-ou-Dg6wd2i_rzr4LCN4DcVBuLEK20TW6GKKakkVzMv2GUvhwg/s1600-h/3.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213578261783676226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcEsgg8EkfJXWva9Ifid6Q0WNbLlZV8Xp6Vvq6H8SX6fu_EAx3JZLQJCOnllMlCUHZN4uLskmQroLPWzCy-FWtv5naj-ou-Dg6wd2i_rzr4LCN4DcVBuLEK20TW6GKKakkVzMv2GUvhwg/s400/3.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Especialmente, 1968. Trabalhadores e estudantes se levantaram no mundo inteiro. Em Paris, cidadela do tranqüilo capitalismo desenvolvido, os operários fizeram greve geral e os estudantes jogavam pedras na polícia. Nos muros da capital francesa, os grafites anunciavam o novo mundo: “É proibido proibir”, “A imaginação no poder!”, “Amor e revolução andam juntos”. Nos EUA, atacava-se o racismo. Tempos de Martin Luther King e de Malcolm X, grandes líderes negros. Os estudantes norte-americanos também sonhavam com socialismo e milhares deles protestariam contra o absurdo de a máquina de guerra ianque agredir o povo do Vietnã. Na América Latina, sonhava-se com guerrilhas libertadoras. Na Tcheco-Eslováquia, aconteceu a Primavera de Praga: os comunistas, liderados por Dubcek, tentaram construir o socialismo humanista. Na China Popular, o camarada Mao Tsetung estimulava a Revolução Cultural. A Cuba revolucionária de Fidel Castro e Che Guevara mostrava o caminho para os jovens latino-americanos: guerrilha, revolução popular, socialismo “Hasta la victoria compañeros!” (Até a vitória companheiros!) No Brasil, a luta era contra uma ditadura militar e um capitalismo troglodita. Desafiando abertamente o regime, os operários fizeram greve em Contagem (Minas Gerais). Pouco depois, pararam os metalúrgicos de Osasco (São Paulo).</div>
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O governo militar, através da Lei Suplicy, quis impedir que os estudantes se organizassem. O maldito acordo MEC-Usaid previa a colaboração dos técnicos americanos na reformulação do ensino brasileiro. E o que os ianques propunham? Acabar com as discussões políticas na universidade: estudante deveria apenas ser mão-de-obra qualificada para atender as multinacionais aqui instaladas. Além disso, o governo queria que o ensino superior fosse pago. Ou seja, faculdade só para minoria de classe média alta para cima.</div>
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Mas a UNE estava lá para lutar contra. Época gloriosa do movimento estudantil. Coragem, sonhos libertários, utopia na alma. A juventude queria o poder no mundo! Os estudantes iam para a rua contra um governo que esculhambava a universidade pública, contra um regime militar. Apesar de proibidas, suas passeatas nas ruas atraíram cada vez mais participantes, de operários e boys a donas de casa e profissionais liberais. A grande imprensa chamava-os de “infantis”, “toxicômanos”, “desequilibrados”. A polícia atacava. Cassetetes, gás lacrimogêneo, caminhões brucutu. Eles respondiam com pedras, bolas de gude (contra a cavalaria da PM), coquetéis molotov e idealismo. Os principais líderes estudantis estavam no Rio de Janeiro: Vladimir Palmeira e Luís Travassos.</div>
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<strong>Voltando no tempo...</strong></div>
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Imagine que você, com sua idade atual, acaba de voltar no tempo. Estamos em 1968, no Rio de Janeiro. Em que é que você está pensando? O que é que você faz no dia-a-dia?</div>
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Imagine que você é de classe média e está se preparando para o vestibular. Assustador. A faculdade tem vagas reduzidas. Aliás, essa é uma das bandeiras do movimento estudantil: alargar o funil que desemboca na universidade. Que curso você vai seguir? A maioria quer ser engenheiro, médico, advogado. Mas tem gente que quer conhecer o Brasil para transformá-lo: vão estudar sociologia, história, filosofia e até economia. Um amigo seu diz, brincando, que tem um professor de sociologia da USP que um dia ainda vai ser presidente da República.<br />
Na faculdade, quem não é de esquerda está por fora. Claro que há uma povão de gente alienada, que nem dá bola para o que acontece no país. Mas você e seus amigos são conscientizados. O problema é que existe uma floresta de partidos e grupelhos de esquerda: PC do B, AP, Polop, Dissidência na Guanabara e tantos outros (sigla era um troço importante naquela época). Só não vale o PCB, que não é bem visto pela garotada, que o chama de “Partidão”. Parece com um velho sábio que não dá mais no couro. Na verdade, o fato de o PCB não aceitar a luta armada contra o regime tira o charme dele. Afinal, todos temos pôster de Che Guevara e Ho Chi Minh na parede de casa e gostamos de nos imaginar na selva entre os camponeses, com idéias na cabeça e um fuzil na mão.</div>
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As pessoas lêem o suficiente para não se sentirem alienadas. Estamos em 1968 e alguns autores são obrigatórios: Leo Huberman, Engels, Lênin, Nélson Werneck Sodré, Caio Prado Jr, Moniz Bandeira e o famoso manual marxista de Politzer. Quem não leu, ouviu falar. O que é suficiente para participar de um debate, que é o que mais interessa. Para os mais metidos a espertos, cabe citar Marcuse, Althusser, Gramsci e Erich Fromm.</div>
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No corredor da faculdade, vocês discutem política. Baixinho, mas escancarado (até 1968 ainda dava para fazer isso). De um lado, os que acham que primeiro devem organizar os trabalhadores para depois partir para luta armada, do outro, os que acham que a luta armada organizará os trabalhadores. Isso mesmo que você está lendo: na cabeça do pessoal, a revolução está ali na esquina. É só pegar.</div>
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Hoje tem passeata convocada pela UNE. Na faculdade, pintamos as faixas com os dizeres manjados como “Abaixo a ditadura” e o provocativo “Povo armado derruba a ditadura”. Vamos para a passeata? É um problema. Sua mãe tem medo, seu pai (na época, é claro, lembre-se de que estamos em 68) apoiou o golpe. Melhor ir escondido. Se você é mulher pior, porque tudo é proibido: freqüentar boate, beber, chegar em casa tarde da noite, viajar com o namorado e, óbvio, ir à passeata. Portanto, mais uma que vai escondida alegando que ia “ficar na biblioteca estudando”.</div>
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Lá está você com o pessoal, no centro da cidade. Gritando palavras de ordem contra o regime. Dos edifícios, papel picado e aplausos. O apoio dos escritórios te enche de autoconfiança e você realmente se sente fazendo algo de importante na história do Brasil. Na cabeça, o grande hino da época, Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora / que esperar não é fazer / quem sabe faz a hora / não espera acontecer”...</div>
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De repente, chegam os homens. Marcham juntos, compactos, uma massa sem indivíduos. É a polícia. Escudo, cassetete de madeira, cap<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213581501543512754" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoF6SE4bLzBWFwUkqEOAPKwTI1IaKdRzbjNYhrx35aq8KH1gCxsOVL0AEI6Pb2fnFLJ7dMRh7mU14KrSKnAJTCnhMghUYvTkdQ2mR_vSR14uA0TFMmtkXjq_WZG_z-n39c63nYwJ0sXMw/s400/9.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; display: block; margin: 0px auto 10px; padding: 5px; text-align: center;" />acete protegendo o miolo mole. Corre que eles estão vindo! Dá tempo de pixar o muro com o spray “Abaixo a repressão!” Sai fora. O cheiro de gás lacrimogêneo incomoda. Hora de botar a pastilha de Cebion debaixo da língua, lenço molhado no nariz. O pau cantou! Contra a violência cega, a consciência estudantil, contra a brutalidade do Estado, pedradas, xingamentos e alma libertária transbordando.</div>
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Não há graça nenhuma. Tem gente que sai com o rosto ensopado de sangue, hematomas pelo corpo, dentes quebrados, Muitos são presos e empurrados para o carro coração de mãe. Haja claustrofobia. Seguirão para a delegacia, para serem fichados, humilhados e levar uns cascudos. Só no final do ano é que a polícia começa a atirar para matar.</div>
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Se você não apanhou muito nem foi preso, dá para chegar num barzinho no começo da noite, Depois de uns chopes, ou cuba-libre (rum com Coca-Cola), todo mundo ficava animado para contar pela décima vez suas proezas, sempre um pouquinho exageradas, é claro. Você pode estar interessado(a) numa pessoa, num cara ou numa menina. (Mas não há duplo sentido: o homossexualismo não era tolerado nem pela esquerda. Ser bicha era quase sinônimo de ser contra-revolucionário. Muitos guerrilheiros machos se remoeriam de culpa pelos anônimos desejos inconfessáveis. Só no final dos anos 70 as mentalidades começaram a mudar.) Pois bem, se você estivesse a fim de alguém, logo trataria de falar alto para aparecer. Essas coisas não mudaram demais desde então, não é mesmo? Um bom caminho era se mostrar intrépido no combate aos policiais e, ao mesmo tempo, estar por dentro das últimas novidades culturais.</div>
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No cinema, contavam muito os filmes intelectualizados. O esquema de Hollywood, bajulando atores e espetáculos, não estava com nada. Pelo menos nos papos-cabeça. O negócio era filme de diretor-autor. Antonioni (Blow-up, 1967, e , Zabriesky Point, 1969), Jean-Luc Godard (A Chinesa, 1967), Pasolini, Bergman, Visconti, Fellini e o nosso Glauber Rocha ( Terra em Transe, 1967, Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, prêmio de Cannes 1969 como melhor diretor), É claro que também se via muita coisa comercial... Aí as estrelas eram Marlon Brando, Richard Burton, Marilyn Monroe, Sophia Loren, Jane Fonda, Paul Newman, Marcelo Mastroiani, Alain Delon e, claro, Jane Fonda, que depois de posar nua virou militante contra a Guerra do Vietnã.</div>
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Em literatura, a turma gostava de coisas engajadas como obras de Brecht, Maiakovski, Pablo Neruda, Gorki, Sartre. Mas também valia Franz Kafka, o judeu tcheco que escrevia em alemão sobre o absurdo da sociedade burocrática. O americano Henry Miller descrevia o sexo com uma crueza tão violenta que achavam que era arte. Quem já gostava de misticismo lia Hermann Hesse.</div>
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Claro que ninguém era um chato de ir a um bar e ficar conversando sobre coisas intelectuais e políticas o tempo inteiro. Isso só existe em série da Globo. As pessoas também dançavam, iam a festas, bebiam além da conta, namoravam, iam às compras, estudavam para as provas.</div>
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Toda menina moderninha falava de amor livre. Anticoncepcional era a pílula da moda. Entretanto, mesmo entre o pessoal de esquerda, havia muito conservadorismo. A maioria das moças casaria virgem mesmo e, no máximo, permitiriam algumas carícias avançadas. Mulher que transasse com alguns caras era vista como “galinha”, e certamente ninguém iria querer algo mais “sério” com elas. Como já ensinava Maquiavel no Renascimento italiano, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios.</div>
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Rafael Nº 26</div>
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<br class="Apple-interchange-newline" />37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-85189183096006683052012-08-02T17:38:00.001-07:002012-08-02T17:38:09.935-07:00<br />
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<div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-left-outer" style="background-color: white; bottom: 0px; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 11.818181991577148px; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 360px;">
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<br class="Apple-interchange-newline" /><div class="fauxborder-right" style="background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat repeat; height: 35272.7265625px; position: absolute; right: 0px;">
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<h2 class="date-header" style="color: black; font-size: 11px; line-height: normal; margin: 0px 0px 1em; min-height: 0px; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span style="background-color: #bbbbbb; color: white; letter-spacing: 3px; margin: inherit; padding: 0.4em;">QUINTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2008</span></h2>
<div class="date-posts">
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<div class="post hentry" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/BlogPosting" style="margin: 0px 0px 45px; min-height: 0px; position: relative;">
<a href="" name="5100223493551933255"></a><h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-size: 22px; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
A DITADURA MILITAR NO BRASIL</h3>
<div class="post-header" style="font-size: 10.909090995788574px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
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<div class="post-body entry-content" id="post-body-5100223493551933255" itemprop="articleBody" style="font-size: 13.63636302947998px; line-height: 1.4; position: relative; width: 465.9848327636719px;">
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<div align="center">
<span style="color: red; font-family: verdana; font-size: 23.636363983154297px;"><strong>A Ditadura Militar</strong></span></div>
<span style="font-family: verdana;"><br /><br /><br />Quando a revista <a href="http://veja.abril.com.br/especiais/regime_militar/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;">VEJA faz um balança sobre a ditadura</a>, é importante conhecer o outro lado. O lado verdadeiro.<br /><br /><br /><div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFyYk9qCx5GHMMLPyyjXnDBmX4RvJ4kw9L-7dQ4hrkshh4zF7wowEv8sl79XUICDkkZ2xeNBLzd3-9vR_rrRh9BXoQBhWMU2MvVhkHehFluQ2jbA9acy5K-tz9JMFQaumIb9n5NRnZy-Zs/s1600-h/10.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213581989050009026" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFyYk9qCx5GHMMLPyyjXnDBmX4RvJ4kw9L-7dQ4hrkshh4zF7wowEv8sl79XUICDkkZ2xeNBLzd3-9vR_rrRh9BXoQBhWMU2MvVhkHehFluQ2jbA9acy5K-tz9JMFQaumIb9n5NRnZy-Zs/s400/10.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a><br />“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”<br />CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE</div>
<br /><div align="justify">
“Dormia<br />A nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações.”<br />CHICO BUARQUE DE HOLLANDA<br /><br />Recife, 1964. Beira da praia, brisa da noite, mansões dos usineiros. As garrafas de champanha são abertas. Festa. Pessoas bonitas, perfume, olhares de fêmeas, dentes brancos de alegria. As risadas unem o gozo ao deboche. Vida longa para o novo governo! Que nunca mais se falem em greves nem nessa maldita terra para os camponeses! Morte aos inimigos da propriedade!</div>
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Um pouco longe dali, noite negra e silêncio. De repente, chegam os soldados. Vasculham os casebres. Procuram os inimigos da pátria. As pessoas simples têm medo. Precisam dormir cedo porque amanhã têm de ir para roça cortar cana. Mas o olho continua aberto. Só a boca é que permanece fechada.</div>
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No quartel, homens armados de fuzil automático arrastam o ancião. Espancado em praça pública. Maxilar quebrado por uma coronhada de rifle. Chutaram-lhe tanto os testículos, que arrebentou a bexiga. Vai urinar sangue por quase um mês, O velho ferido está algemado. Ao seu redor, caminhões do Exército, berros de oficiais, rádio, holofotes, metralhadoras,<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatNNNE5uCMPQ_Op0RAqCM8L2brisyELZZHx177VAnDgLAI6d0nxuugFJBp8SXmC40Vq7tYJHJz6V4UroNF9rA1E9zDi8SoCaQcE74c2BfTDTV69_LDQrVUjLEnLXn1cSpaBhP4ZJioW8A/s1600-h/16.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213583364920021618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatNNNE5uCMPQ_Op0RAqCM8L2brisyELZZHx177VAnDgLAI6d0nxuugFJBp8SXmC40Vq7tYJHJz6V4UroNF9rA1E9zDi8SoCaQcE74c2BfTDTV69_LDQrVUjLEnLXn1cSpaBhP4ZJioW8A/s400/16.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Por que tanto aparato? Por que tantos homens, tantas armas, tanta força bruta? Por que o velhinho é tão perigoso?</div>
<br /><br /><br /><div align="justify">
Gregório Bezerra nasceu no sertão. Criancinha, viveu a fome e a prepotência dos latifundiários. Foi quase um escravo. Brinquedo de menino era enxada e foice, sonho de um dia comer carne-seca. Nunca viu escola. Só aprendeu a ler e escrever com 24 anos, quando servia o Exército - e nunca mais deixaria o orgulho de ter sido militar. Pouca instrução, mas o conhecimento da vida e a argúcia do homem do povo.</div>
<br /><div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZMH8SkuXnMuAzgnFvsbnCoBZGU_HVbuWuh8uENSV6uVBcbL6OPkN9Uu0BNAwK6j8wCQZ2zOOdA3n1glwSap69vxcG0_Wbhjbl7uvdaPUy-B_gu-B0JB6D1cosRfWXnHiGGvIjrE8QGHj/s1600-h/12.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213583360152786130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZMH8SkuXnMuAzgnFvsbnCoBZGU_HVbuWuh8uENSV6uVBcbL6OPkN9Uu0BNAwK6j8wCQZ2zOOdA3n1glwSap69vxcG0_Wbhjbl7uvdaPUy-B_gu-B0JB6D1cosRfWXnHiGGvIjrE8QGHj/s400/12.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Um dia, entrou em contato com aquela gente estranha. Falavam coisas que ele nunca tinha ouvido mas que, extraordinariamente, parecia já saber. Alguns eram até doutores, mas o tratavam como igual. Muitos dos estranhos eram como Gregório, como Severino, como José, como tantos outros: mãos de calo, cara rasgada de sol, trabalho e sofrimento.<br />Ouviu, refletiu e juntou-se a eles.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguZzwXaolbXFZ_80S-vQ4UxTXw9ZNcGNZUVpV5tLhcEgzHW3MLyNroyIiHC_VfcDeIx-ewV0y5J85peM4DVLPYKc_Tyk_ZbF-giPPDGRHxD11iyYPquYyiRE__lAqbfyj0fVXJ5tEFq0Bv/s1600-h/11.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213583354783122082" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguZzwXaolbXFZ_80S-vQ4UxTXw9ZNcGNZUVpV5tLhcEgzHW3MLyNroyIiHC_VfcDeIx-ewV0y5J85peM4DVLPYKc_Tyk_ZbF-giPPDGRHxD11iyYPquYyiRE__lAqbfyj0fVXJ5tEFq0Bv/s400/11.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: right; margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Voltava ao canavial, onde o homem perde a perna, ou o juízo, pela picada de cobra, o golpe errado do facão, o jeito doido de o capataz falar. Mas agora, era ele que tinha o que dizer para contar para os seus irmãos de labuta. Nos campos, nos mocambos miseráveis, nas portas das usinas e das fábricas, Gregório seria a voz da consciência dos que ainda não tinham consciência, a posse dos que nada possuíam. Ele era o homem do povo que descobre sua força e, finalmente, se levanta. Em vez de lamentar suas misérias, ergue-se para combatê-las.</div>
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Sabia falar a língua dos humildes e fazer as perguntas decisivas; a quem pertence? A quem é dado? O que se deve transformar? Os homens mais poderosos de Pernambuco o temiam. Gregório Bezerra, velho quase analfabeto, ferido e enjaulado em 1964. Líder camponês, ex-deputado federal, inimigo do latifúndio. E se um dia todos aqueles homens e mulheres com as mãos grossas e rosto queimado se transformassem em milhões de Gregórios? Era preciso evitar a qualquer custo.</div>
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Por isso, Gregório Bezerra tinha sido preso. Naquele momento, os grandes senhores da terra comemoravam sua vitória. O reveillon de 1964 acontecia em 31 de março.</div>
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<br /><br /><strong>Governo Castello Branco (1964 – 1967)</strong></div>
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Bem que Leonel Brizola propôs ao presidente Jango resistir ao golpe de 1964 com armas na mão, a partir do Rio Grande do Sul. Mas o presidente, muito deprimido, não queria derramamento de sangue. Como milhares de brasileiros, os dois também se exilaram no estrangeiro.</div>
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Enquanto isso, no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema -, a classe média se confraternizava com a burguesia. Chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço, banda e chope. Abraços, choro de alegria, alívio pelo fim da desordem.</div>
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O Brasil estava salvo do comunismo! Os crioulos não invadiriam mais as casas das pessoas de bem! As empregadinhas voltariam a ficar de cabeça baixa!<br />Mas nos subúrbios o medo substituía o chope. Ali, a revolução iria procurar os "inimigos do Brasil". E quem seriam esses monstros? Pessoas simples, enrugadas pelo trabalho duro, mas que tinham ousado não se curvar; operários, camponeses, sindicalistas.</div>
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Nenhum banqueiro, nenhum megaempresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para depor numa delegacia, Eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo... principalmente se o próximo fosse um bom parceiro de negócios.</div>
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Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares, intelectuais, políticos democratas. A UNE foi proibida e seu prédio, incendiado. A CGT, fechada. Sindicatos invadidos à bala. Nas escolas e universidades, professores e alunos progressistas expulsos. Os jornais foram ocupados por censores e muitos jornalistas postos na cadeia. A ordem era calar a boca de qualquer oposição.</div>
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Os políticos que não concordaram com o golpe, geralmente do PTB, tiveram seus mandatos cassados. Ou seja, perderam seus direitos políticos por dez anos. O primeiro cassado, inimigo número um do regime, foi Luís Carlos Prestes. O segundo foi o ex-presidente João Goulart. Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos, presas, perseguidas, arruinadas em sua vida particular. Juscelino e Jânio também perderam seus direitos, para que não tentassem nenhuma aventura engraçadinha na política. Só a UDN não teve punidos: coincidência, não?</div>
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Os comunistas, claro, eram perseguidos como ratos. Muitos foram presos e espancados com brutalidade. O pior é que o xingamento de “comunista” servia para qualquer um que não concordasse com o regime. Seria o suficiente para ser instalado numa cela, Fariam a reforma agrária num cubículo 2 X 2 e socializariam a propriedade do buraco no chão que servia de privada.</div>
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Para espionar a vida de todos os cidadãos, foi criado em 1964 o SNI (Serviço Nacional de Informações). Havia agentes secretos do SNI em quase todos os cantos: escolas, redações de jornais, sindicatos, universidades, estações de televisão. Microfones, filmes, ouvidos aguçados. Bastava o agente do SNI apontar um suspeito para ele ser preso. Imagine o clima numa sala de aula, por exemplo. Eu mesmo perguntei, certa vez, a um professor de história, “o que ele achava” de algo que os militares haviam decretado. Ele, apavorado, respondeu algo como: “Não acho nada! Eu tinha um amigo que achava muito e hoje ninguém acha ele!” Eram muitos os “desaparecidos” naqueles tempos... O professore correndo o risco de ser detido caso fizesse uma crítica ao governo. Os alunos, falando baixinho, desconfiando de cada pessoa nova, apavorados com os dedos-duros. A ditadura comprometia até as novas amizades! O pior é que o SNI cresceu tanto que quase acabou tendo vida própria, independente do general-presidente, a quem estava ligado. Seu criador, o general Golbery do Couto e Silva, no final da vida, diria amargurado: “Criei um monstro.”</div>
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O novo governo passou a governar por decreto, o chamado AI (Ato Institucional) O presidente baixava o AI sem consultar ninguém e todos tinham de obedecer. O AI-1 determinava que a eleição para presidente da República seria indireta. Ou seja, com O Congresso Nacional já sem os deputados e senadores incômodos, devidamente cassados, e um único candidato. Adivinha quem ganhou? Pois é, em 15 de abril de 1964 era anunciado o primeiro general-presidente, que iria nos governar o Brasil segundo interesses do grande capital estrangeiro nos próximos anos: Humberto de Alencar Castello Branco.</div>
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Castello tinha sido um dos figurões da Sorbonne, ou seja, dos intelectuais da ESG. A maioria de seus ministros também era oriunda da ESG, a “Escola Superior de Guerra”, réplica nacional do “War College” norte-americano. Tranqüilos com a vitória, os generais nem se importaram com as eleições diretas para governador em 1965. Esperavam que o povo brasileiro em massa votasse nos candidatos do regime. Estavam errados. Na Guanabara e em Minas Gerais venceram políticos ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. (Em São Paulo não houve eleições. Seriam depois.) Mostra clara de que alguns meses depois do golpe ainda tinha muita gente que não apoiava o regime. Pois bem, os militares reagiram. Vinte e poucos dias depois das eleições desastrosas, foi baixado o AI-2, que acabava em definitivo com as eleições diretas para presidente da República. Agora, o presidente seria “eleito” indiretamente, ou seja, só votariam os deputados e senadores. Voto nominal e declarado, ou seja, o deputado era chamado lá na frente para dizer, no microfone, se votava ou não no candidato do regime. Quantos teriam coragem de dizer, na cara dos ditadores, que não aprovavam aquela palhaçada? Muito poucos, inclusive porque os mais ousados eram sumariamente cassados.</div>
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O AI-2 também acabou com os partidos políticos tradicionais. O PSD, o PTB, a UDN, tudo isso foi proibido de funcionar. Agora, só poderiam existir dois partidos políticos: a Arena e o MDB.</div>
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A Arena (Aliança Renovadora Nacional) era o partido do governo. Estavam ali todos os políticos de direita que apoiavam descaradamente a ditadura. De onde vinham? Basicamente, da UDN. Mas também um bando de gente do PSD, do PSP de Adhemar de Barros e, por incrível que pareça, muitos da velha guarda integralista. Apoiavam o regime militar em tudo que ele fazia.</div>
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O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o partido da oposição consentida. A ditadura, querendo uma imagem de democrática, permitia a existência de um partido levemente contrário. Contanto que ninguém fizesse uma oposição muito forte. O MDB era formado pelos que sobraram das cassações, um pessoal do PTB, alguns do PSD. No começo, a oposição era muito tímida. Nos anos 70, porém o MDB conseguia votações cada vez maiores para deputados e senadores. Então seus políticos - muitos eram novos valores surgidos na década - começaram a fazer uma oposição importante ao regime, capitaneados pela figura do deputado paulista Ulisses Guimarães (1916-1992) . Naqueles tempos, brincando é que se diz a verdade, comentávamos que o MDB era o “Partido do Sim” e a ARENA era o “Partido do Sim Senhor!”</div>
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O AI-3, do começo de 1966, determinava que as eleições para governador também seriam indiretas. Os únicos com direito a voto eram os deputados estaduais, que tinham de ir lá na frente e declarar para todo mundo em quem votavam. Mais intimidação seria impossível, não é mesmo? O circo estava todo armado para que a ARENA governasse todos os setores da vida nacional.<br /><br />A Constituição de 1967<br /><br />No Brasil, os homens da ditadura faziam questão de criar uma imagem de que o país era um regime “democrático”. Alegavam que existia partido de oposição e eleições para deputado e senador. Vá lá, mas acontece que os políticos mais críticos estavam cassados e o MDB, sob vigilância. Além disso, o Congresso Nacional ficou com os poderes muito cerceados. Um deputado podia fazer pouca coisa além de elogiar as praias douradas do Brasil. No fundo, quem mandava mesmo era o general-presidente e pronto. Dentro dessa preocupação de manter a aparência (só a aparência) de “democrático”, o regime promulgou a Constituição de 1967, que vigorou até 1988, quando finalmente foi aprovada a Constituição atual. Promulgar não é bem a palavra. Porque não existiu sequer uma Assembléia Constituinte. Os militares fizeram um rascunho do texto constitucional e enviaram para o Congresso aprovar. Congresso mutilado pelas cessações, nunca devemos esquecer. O trabalho era pouco mais do que aplaudir. Trabalhos regulados por um relógio que tocava corneta. Deputados obedientes como soldados em marcha.</div>
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Para começar, eleições indiretas para presidente da República e governadores de Estado, Os prefeitos de capital e cidades consideradas de “segurança nacional” (como Santos, em São Paulo, o maior porto do país, ou Volta Redonda, no Rio de Janeiro, por causa da gigantesca Companhia Siderúrgica Nacional) seriam nomeados pelo governador. Em outras palavras, a Arena governaria o país pela força da lei (e das armas, claro).</div>
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A Constituição de 1967 aumentava as atribuições do Executivo e a centralização do poder. É por isso que havia Congresso aberto. Pela Constituição, os deputados e senadores não podiam fazer quase nada, a não ser discursos. Veja bem: a lei não permitia nem mesmo que o Congresso pudesse controlar as despesas do Executivo. No país inteiro, governadores e prefeitos também podiam gastar à vontade no que quisessem - estradas para valorizar latifúndios, estádios de futebol para enriquecer empreiteiras, teatros para a elite se divertir, prédios públicos enormes para os figurões ficarem sem fazer nada no ar condicionado. Os deputados estaduais e vereadores não tinham poderes para impedir esses gastos.</div>
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Os governadores perderam a autonomia para gastar. Para qualquer obra importante, tinham de pedir dinheiro ao governo federal, ou seja, ao general-presidente. O mesmo valia para os prefeitos. Por exemplo, vamos imaginar que na cidade X, o Fulano do MDB fosse eleito prefeito. A maior parte do dinheiro dos impostos ficava com o governo federal, em Brasília. O prefeito Fulano quer fazer uma escola municipal para X. Não tem dinheiro. Tem de pedir para o governador, que é da Arena e, certamente, recebe ordens de Brasília para não dar nada. Agora, se o prefeito fosse da Arena, as coisas mudavam de figura. Principalmente porque o prefeito se lembraria de apoiar a eleição de deputados e senadores da Arena. Esqueminha montado e quase sem furos. Dá para entender por que o regime militar não teve medo de manter eleições para o Congresso e permitir a existência do MDB? Era como um jogo de futebol facílimo de ganhar, porque o juiz roubava escancarado para o lado de quem já estava no poder...</div>
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O pior de tudo é que o regime iria fechar mais ainda. O último ato do governo de Castello foi a LSN (Lei de Segurança Nacional). Reprimir passava a ser sinônimo de “defender a pátria”.</div>
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<br /><br /><strong>A Economia no Governo Castello Branco</strong></div>
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<br />A primeira atitude do novo governo foi anular as reformas de base. Criaram um Estatuto da Terra, que previa uma tímida reforma agrária. Claro que jamais sairia do papel dos burocratas. O latifúndio estava livre para engolir os camponeses.<br />A lei de 1962, que controlava remessas de lucros para o estrangeiro, foi anulada. As multinacionais foram ofertadas com todas as facilidades.<br />Os mestres do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) foram os ministros Otávio Gouveia de Bulhões (Fazenda) e Roberto Campos (Planejamento).<br />Para diminuir a inflação, eles aplicaram receitas econômicas monetaristas. Trataram de tirar o dinheiro de circulação. Para começar, cortaram os gastos públicos, ou seja, o governo investiria menos em hospitais e escolas – já se preparava a introdução do ensino pago nas universidades públicas e começava-se com a política de esvaziamento na qualidade do ensino público gratuito de boa qualidade, valorizando mais as instituições privadas. Até antes da Ditadura Militar, estudar em colégios particulares era amesquinhante demonstração de incompetência para acompanhar o elevadíssimo nível que então o ensino público mantinha... Em 1964, tinha sido fundado o Banco Central para controlar todas as operações financeiras do país. Também foi criada uma nova moeda, o cruzeiro-novo.</div>
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Os salários foram considerados os grandes responsáveis pela crise econômica do país. Claro, os operários deviam estar ganhando fortunas e o país não poderia suportar um soldador ou torneiro mecânico passando férias na Cote d’Azur, fazendo compras na Avenue Montaigne, em Paris. Assim, os aumentos salariais passaram a ser sempre menores do que a inflação. A idéia era fazer com que o aumento de preços, por causa do crescimento dos salários, fosse cada vez menor.<br />Acompanhe o raciocínio dos caras. Por exemplo, se a inflação fosse de 30% naquele ano, a lei obrigava o patrão a conceder um aumento abaixo daquela inflação, de só, digamos, 20%. Claro que esse patrão iria compensar o prejuízo de ter de pagar mais salários aumentando os preços de seus produtos e serviços. (Por isso mesmo, diziam, existia a inflação!) Mas, em quanto? Se o salário aumentava em 20%, o patrão poderia aumentar os preços em, digamos, 21%: teria até um pouquinho mais de lucro do que antes. Mas o aumento geral dos preços (por causa do salário maior em 20%, todos os empresários reagiriam aumentando os preços em 20% e quebrados) seria perto dos vinte e pouco por cento, e não mais os 30% anteriores, No ano seguinte, com inflação de, suponhamos, uns 22%, o patrão poderia dar um aumento de salário de só uns 10%. Aí os preços, para compensar esse aumento salarial, subiriam uns 12%, por exemplo. E assim, num passe de mágica, a inflação teria caído de 30% para 12% ao ano. Claro que tudo isso está simplificado, mas a idéia básica era essa mesma. Agora, não sei se você se tocou: por essa receita, os salários eram comidos pela inflação. Em outras palavras, a ditadura militar reduziu a inflação arrochando os salários dos trabalhadores.</div>
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Um dos recursos para diminuir salários foi a extinção da estabilidade. Pela lei antiga, depois de dez anos numa empresa, era quase impossível despedir um empregado. Isso acabou. No lugar, foi criado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), em 1966, que ainda existe mas, com os ventos ainda mais conservadores que andam soprando neste país, tem havido uma tendência a propor a suspensão até deste direito para os trabalhadores. Funciona assim: a cada mês, o patrão deposita nos bancos uma parte do salário do empregado, formando uma espécie de caderneta de poupança (outra invenção do regime militar) chamada de FGTS, Acontece que o FGTS só pode ser sacado em momentos especiais, como na compra de uma casa própria ou, caso mais comum, quando o empregado é despedido. Essa lei facilitou a vida dos empresários. Agora, despedir era tranqüilo. Os empregados, sabendo que podiam perder o emprego a qualquer momento, eram obrigados a aceitar salários mixurucas.</div>
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Grandes empresas (como as automobilísticas) chegaram a ser acusadas de ter uma armação para, de vez em quando, despedir alguns operários (logo absorvidos por outra fábrica, tudo combinado secretamente). A rotatividade da mão-de-obra (rodando de emprego em emprego) seria um excelente mecanismo para baixar salários.</div>
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Em princípio, o dinheiro do FGTS serviria para que o recém-criado BNH (Banco Nacional da Habitação) financiasse casas populares. Na prática, o que aconteceu foi que o BNH acabou financiando a construção de condomínios de luxo para milionários. Ou seja, o pobrezinho pagando, indiretamente, a mansão do ricaço.<br />Não devemos esquecer que as greves estavam totalmente proibidas. O peão tinha de engolir quieto a pancada salarial, senão haveria outra paulada mais dolorosa ainda. Para que os empréstimos do governo federal e os impostos devidos a ele fossem pagos decentemente, criou-se a correção monetária. Antes, o sujeito podia esperar um ano para pagar impostos porque então ele pagaria uma quantia desvalorizada pela inflação. Agora, a correção monetária simplesmente aumentava o valor da dívida no mesmo percentual da inflação.</div>
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Como o governo não queria emitir papel-moeda (estava combatendo a inflação), obviamente os empresários sofreram restrições ao crédito. Juros altos, dificuldade de obter empréstimos, poucos investimentos. A economia crescia pouco. Os ministros sabiam que estavam provocando esta recessão. Achavam que era um dos remédios para baixar a inflação. Realmente, as compras diminuíram. Reduzida a demanda (procura), caíram os preços: outro fator deflacionário.</div>
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Para agilizar o crescimento da economia, Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões, os ministros-gurus do PAEG, criaram muitas facilidades para o investimento estrangeiro. Tinham-se ido os tempos do nacionalismo trabalhista.<br />Bem, e o PAEG deu certo? Para o que ele se propunha, sim, foi bem-sucedido. A inflação caiu. O preço social disso é que representa problema. Os economistas “iluminados” da época falavam pudicamente no “lado perverso” das medidas econômicas.</div>
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Por que a economia voltou a se recuperar? Há várias explicações. Para começar, os investidores estrangeiros ficaram mais tranqüilos: não havia mais ameaça de nacionalismo, nem de greves e muito menos de socialismo. Além disso, o novo governo tinha eliminado as restrições ao capital estrangeiro. Assim, as multinacionais começaram a investir em peso na construção de novas fábricas. O FMI, feliz com o Brasil militar, também emprestou dinheiro, E nós vimos que ajuda do FMI era uma espécie de garantia para que outros banqueiros confiassem no país.</div>
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Uma das causas mais importantes da inflação é o descontrole da economia: cada empresário tenta lucrar na marra, simplesmente aumentando os preços. Vira uma corrida histérica de preços e salários aumentando sem parar. Para reverter o quadro, deveria haver um acordo nacional dos empresários entre si e dos empresários com os trabalhadores. Mas Jango, no seu tempo, encontrara dificuldade em montar o acordo. Ocorria o oposto: as lutas de classes se tornavam mais agudas.</div>
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Obviamente, a ditadura não resolveu as coisas por consenso, promovendo um plano com que toda a sociedade concordasse. As coisas foram impostas na marra. Na marra principalmente sobre os trabalhadores. Ou seja, o consenso foi obtido na base do “Ou você concorda comigo ou entra na porrada!” De qualquer modo, a estabilidade foi conseguida.</div>
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Quer dizer então que uma ditadura consegue estabilidade? Essa pergunta necessita de outra: de que tipo de estabilidade estamos falando? Quando examinamos as estatísticas econômicas percebemos que a estabilidade teve um preço: o aumento de exploração da força de trabalho.</div>
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<strong>Costa e Silva (1967 – 1969)</strong></div>
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<br /><br />Os militares tinham indicado e o Congresso balançou a cabeça: o novo general-presidente era Arthur da Costa e Silva. Só a Arena tinha votado na eleição indireta. Em vez de levantar o braço, batia continência. O MDB, em protesto (era minoria), havia se retirado do plenário. Com mãos ao alto.</div>
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Costa e Silva era tido como um homem de hábitos simples. Em vez da companhia dos livros, como gostava o pedante Castello Branco, preferia acompanhar as corridas de cavalos. Pessoalmente, diziam que era “gente boa”. Mas se Costa e Silva queria tranqüilidade, tinha escolhido mal o emprego. Melhor seria dar palpites no jockey.</div>
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Depois do impacto de 64, com aquela onda de prisões e fechamentos, as oposições ao regime voltaram a se articular. Até mesmo Lacerda tinha virado oposição. É que ele tivera esperança de se tornar presidente, mas aqueles a quem bajulara lhe viraram as costas. Magoado, procurou unir Juscelino e Jango, exilados, numa Frente Ampla. Pouco resultado daria. Longe do país, tinham pouca influência.</div>
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Apesar do PAEG de Castello diminuir a inflação e retomar o crescimento, a situação da classe operária vinha piorando. Em 1965, os operários paulistas ganhavam, em média, apenas 89% do que recebiam em 1960, em 1969, apenas 68%. Estava ficando feia a coisa.</div>
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Os anos 60 formaram a grande década revolucionária. Os anos da minissaia, dos homens de cabelo comprido, da pílula anticoncepcional; da guerra do Vietnã, dos hippies, do feminismo; da Revolução Cultural na China, da Primavera de Praga, dos Beatles, dos Rolling Stones, de Jimi Hendrix e Janis Joplin, do LSD, do psicodelismo, das viagens à Lua; de Kennedy, Krutchev e Mao Tsetung; do cinema de Godard, Pasolini e Antonioni; das idéias e dos livros de Sartre, Marcuse, Althusser, Hermann Hesse, Erich Fromm e Wilhelm Reich; dos transplantes de coração, dos computadores e do amor livre, de Bob Dylan, Jim Morrison e Martin Luther King; de "Paz e Amor", Woodstock e Che Guevara.</div>
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<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcEsgg8EkfJXWva9Ifid6Q0WNbLlZV8Xp6Vvq6H8SX6fu_EAx3JZLQJCOnllMlCUHZN4uLskmQroLPWzCy-FWtv5naj-ou-Dg6wd2i_rzr4LCN4DcVBuLEK20TW6GKKakkVzMv2GUvhwg/s1600-h/3.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213578261783676226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcEsgg8EkfJXWva9Ifid6Q0WNbLlZV8Xp6Vvq6H8SX6fu_EAx3JZLQJCOnllMlCUHZN4uLskmQroLPWzCy-FWtv5naj-ou-Dg6wd2i_rzr4LCN4DcVBuLEK20TW6GKKakkVzMv2GUvhwg/s400/3.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; padding: 5px; position: relative;" /></a>Especialmente, 1968. Trabalhadores e estudantes se levantaram no mundo inteiro. Em Paris, cidadela do tranqüilo capitalismo desenvolvido, os operários fizeram greve geral e os estudantes jogavam pedras na polícia. Nos muros da capital francesa, os grafites anunciavam o novo mundo: “É proibido proibir”, “A imaginação no poder!”, “Amor e revolução andam juntos”. Nos EUA, atacava-se o racismo. Tempos de Martin Luther King e de Malcolm X, grandes líderes negros. Os estudantes norte-americanos também sonhavam com socialismo e milhares deles protestariam contra o absurdo de a máquina de guerra ianque agredir o povo do Vietnã. Na América Latina, sonhava-se com guerrilhas libertadoras. Na Tcheco-Eslováquia, aconteceu a Primavera de Praga: os comunistas, liderados por Dubcek, tentaram construir o socialismo humanista. Na China Popular, o camarada Mao Tsetung estimulava a Revolução Cultural. A Cuba revolucionária de Fidel Castro e Che Guevara mostrava o caminho para os jovens latino-americanos: guerrilha, revolução popular, socialismo “Hasta la victoria compañeros!” (Até a vitória companheiros!) No Brasil, a luta era contra uma ditadura militar e um capitalismo troglodita. Desafiando abertamente o regime, os operários fizeram greve em Contagem (Minas Gerais). Pouco depois, pararam os metalúrgicos de Osasco (São Paulo).</div>
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O governo militar, através da Lei Suplicy, quis impedir que os estudantes se organizassem. O maldito acordo MEC-Usaid previa a colaboração dos técnicos americanos na reformulação do ensino brasileiro. E o que os ianques propunham? Acabar com as discussões políticas na universidade: estudante deveria apenas ser mão-de-obra qualificada para atender as multinacionais aqui instaladas. Além disso, o governo queria que o ensino superior fosse pago. Ou seja, faculdade só para minoria de classe média alta para cima.</div>
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Mas a UNE estava lá para lutar contra. Época gloriosa do movimento estudantil. Coragem, sonhos libertários, utopia na alma. A juventude queria o poder no mundo! Os estudantes iam para a rua contra um governo que esculhambava a universidade pública, contra um regime militar. Apesar de proibidas, suas passeatas nas ruas atraíram cada vez mais participantes, de operários e boys a donas de casa e profissionais liberais. A grande imprensa chamava-os de “infantis”, “toxicômanos”, “desequilibrados”. A polícia atacava. Cassetetes, gás lacrimogêneo, caminhões brucutu. Eles respondiam com pedras, bolas de gude (contra a cavalaria da PM), coquetéis molotov e idealismo. Os principais líderes estudantis estavam no Rio de Janeiro: Vladimir Palmeira e Luís Travassos.</div>
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<strong>Voltando no tempo...</strong></div>
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Imagine que você, com sua idade atual, acaba de voltar no tempo. Estamos em 1968, no Rio de Janeiro. Em que é que você está pensando? O que é que você faz no dia-a-dia?</div>
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Imagine que você é de classe média e está se preparando para o vestibular. Assustador. A faculdade tem vagas reduzidas. Aliás, essa é uma das bandeiras do movimento estudantil: alargar o funil que desemboca na universidade. Que curso você vai seguir? A maioria quer ser engenheiro, médico, advogado. Mas tem gente que quer conhecer o Brasil para transformá-lo: vão estudar sociologia, história, filosofia e até economia. Um amigo seu diz, brincando, que tem um professor de sociologia da USP que um dia ainda vai ser presidente da República.<br />Na faculdade, quem não é de esquerda está por fora. Claro que há uma povão de gente alienada, que nem dá bola para o que acontece no país. Mas você e seus amigos são conscientizados. O problema é que existe uma floresta de partidos e grupelhos de esquerda: PC do B, AP, Polop, Dissidência na Guanabara e tantos outros (sigla era um troço importante naquela época). Só não vale o PCB, que não é bem visto pela garotada, que o chama de “Partidão”. Parece com um velho sábio que não dá mais no couro. Na verdade, o fato de o PCB não aceitar a luta armada contra o regime tira o charme dele. Afinal, todos temos pôster de Che Guevara e Ho Chi Minh na parede de casa e gostamos de nos imaginar na selva entre os camponeses, com idéias na cabeça e um fuzil na mão.</div>
<br /><br /><div align="justify">
As pessoas lêem o suficiente para não se sentirem alienadas. Estamos em 1968 e alguns autores são obrigatórios: Leo Huberman, Engels, Lênin, Nélson Werneck Sodré, Caio Prado Jr, Moniz Bandeira e o famoso manual marxista de Politzer. Quem não leu, ouviu falar. O que é suficiente para participar de um debate, que é o que mais interessa. Para os mais metidos a espertos, cabe citar Marcuse, Althusser, Gramsci e Erich Fromm.</div>
<br /><br /><div align="justify">
No corredor da faculdade, vocês discutem política. Baixinho, mas escancarado (até 1968 ainda dava para fazer isso). De um lado, os que acham que primeiro devem organizar os trabalhadores para depois partir para luta armada, do outro, os que acham que a luta armada organizará os trabalhadores. Isso mesmo que você está lendo: na cabeça do pessoal, a revolução está ali na esquina. É só pegar.</div>
<br /><br /><div align="justify">
Hoje tem passeata convocada pela UNE. Na faculdade, pintamos as faixas com os dizeres manjados como “Abaixo a ditadura” e o provocativo “Povo armado derruba a ditadura”. Vamos para a passeata? É um problema. Sua mãe tem medo, seu pai (na época, é claro, lembre-se de que estamos em 68) apoiou o golpe. Melhor ir escondido. Se você é mulher pior, porque tudo é proibido: freqüentar boate, beber, chegar em casa tarde da noite, viajar com o namorado e, óbvio, ir à passeata. Portanto, mais uma que vai escondida alegando que ia “ficar na biblioteca estudando”.</div>
<br /><div align="justify">
Lá está você com o pessoal, no centro da cidade. Gritando palavras de ordem contra o regime. Dos edifícios, papel picado e aplausos. O apoio dos escritórios te enche de autoconfiança e você realmente se sente fazendo algo de importante na história do Brasil. Na cabeça, o grande hino da época, Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora / que esperar não é fazer / quem sabe faz a hora / não espera acontecer”...</div>
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De repente, chegam os homens. Marcham juntos, compactos, uma massa sem indivíduos. É a polícia. Escudo, cassetete de madeira, cap<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213581501543512754" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoF6SE4bLzBWFwUkqEOAPKwTI1IaKdRzbjNYhrx35aq8KH1gCxsOVL0AEI6Pb2fnFLJ7dMRh7mU14KrSKnAJTCnhMghUYvTkdQ2mR_vSR14uA0TFMmtkXjq_WZG_z-n39c63nYwJ0sXMw/s400/9.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; display: block; margin: 0px auto 10px; padding: 5px; text-align: center;" />acete protegendo o miolo mole. Corre que eles estão vindo! Dá tempo de pixar o muro com o spray “Abaixo a repressão!” Sai fora. O cheiro de gás lacrimogêneo incomoda. Hora de botar a pastilha de Cebion debaixo da língua, lenço molhado no nariz. O pau cantou! Contra a violência cega, a consciência estudantil, contra a brutalidade do Estado, pedradas, xingamentos e alma libertária transbordando.</div>
<br /><div align="justify">
Não há graça nenhuma. Tem gente que sai com o rosto ensopado de sangue, hematomas pelo corpo, dentes quebrados, Muitos são presos e empurrados para o carro coração de mãe. Haja claustrofobia. Seguirão para a delegacia, para serem fichados, humilhados e levar uns cascudos. Só no final do ano é que a polícia começa a atirar para matar.</div>
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Se você não apanhou muito nem foi preso, dá para chegar num barzinho no começo da noite, Depois de uns chopes, ou cuba-libre (rum com Coca-Cola), todo mundo ficava animado para contar pela décima vez suas proezas, sempre um pouquinho exageradas, é claro. Você pode estar interessado(a) numa pessoa, num cara ou numa menina. (Mas não há duplo sentido: o homossexualismo não era tolerado nem pela esquerda. Ser bicha era quase sinônimo de ser contra-revolucionário. Muitos guerrilheiros machos se remoeriam de culpa pelos anônimos desejos inconfessáveis. Só no final dos anos 70 as mentalidades começaram a mudar.) Pois bem, se você estivesse a fim de alguém, logo trataria de falar alto para aparecer. Essas coisas não mudaram demais desde então, não é mesmo? Um bom caminho era se mostrar intrépido no combate aos policiais e, ao mesmo tempo, estar por dentro das últimas novidades culturais.</div>
<br /><br /><div align="justify">
No cinema, contavam muito os filmes intelectualizados. O esquema de Hollywood, bajulando atores e espetáculos, não estava com nada. Pelo menos nos papos-cabeça. O negócio era filme de diretor-autor. Antonioni (Blow-up, 1967, e , Zabriesky Point, 1969), Jean-Luc Godard (A Chinesa, 1967), Pasolini, Bergman, Visconti, Fellini e o nosso Glauber Rocha ( Terra em Transe, 1967, Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, prêmio de Cannes 1969 como melhor diretor), É claro que também se via muita coisa comercial... Aí as estrelas eram Marlon Brando, Richard Burton, Marilyn Monroe, Sophia Loren, Jane Fonda, Paul Newman, Marcelo Mastroiani, Alain Delon e, claro, Jane Fonda, que depois de posar nua virou militante contra a Guerra do Vietnã.</div>
<br /><br /><div align="justify">
Em literatura, a turma gostava de coisas engajadas como obras de Brecht, Maiakovski, Pablo Neruda, Gorki, Sartre. Mas também valia Franz Kafka, o judeu tcheco que escrevia em alemão sobre o absurdo da sociedade burocrática. O americano Henry Miller descrevia o sexo com uma crueza tão violenta que achavam que era arte. Quem já gostava de misticismo lia Hermann Hesse.</div>
<br /><div align="justify">
Claro que ninguém era um chato de ir a um bar e ficar conversando sobre coisas intelectuais e políticas o tempo inteiro. Isso só existe em série da Globo. As pessoas também dançavam, iam a festas, bebiam além da conta, namoravam, iam às compras, estudavam para as provas.</div>
<br /><br /><div align="justify">
Toda menina moderninha falava de amor livre. Anticoncepcional era a pílula da moda. Entretanto, mesmo entre o pessoal de esquerda, havia muito conservadorismo. A maioria das moças casaria virgem mesmo e, no máximo, permitiriam algumas carícias avançadas. Mulher que transasse com alguns caras era vista como “galinha”, e certamente ninguém iria querer algo mais “sério” com elas. Como já ensinava Maquiavel no Renascimento italiano, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios.</div>
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<br class="Apple-interchange-newline" />37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-63212217089002258482012-08-02T17:34:00.002-07:002012-08-02T17:37:11.892-07:00<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-family: cursive; font-size: 20px; margin: 0px; position: relative;">
Uma noite em 64: A ditadura militar no Brasil</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #969696; font-family: cursive; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-471654717099177172" itemprop="articleBody" style="background-color: white; font-family: cursive; font-size: 15px; line-height: 1.4; position: relative; width: 578px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBtwia_ApAi6tiYF3E3B9lgNMZmbd0DCKuONKWC_87fM4K_vuuZhZ3bk62S34sAeODIxYq4KvBcS5DLU7uLNPYxgymdTFm9w-m25lVtkcRU1dasvxrA1EdslvVwTYQsjPKEoriqYBxOIpf/s1600/golpe+militar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #ca6262; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBtwia_ApAi6tiYF3E3B9lgNMZmbd0DCKuONKWC_87fM4K_vuuZhZ3bk62S34sAeODIxYq4KvBcS5DLU7uLNPYxgymdTFm9w-m25lVtkcRU1dasvxrA1EdslvVwTYQsjPKEoriqYBxOIpf/s320/golpe+militar.jpg" style="border: none; position: relative;" width="320" /></a></div>
Madrugada de 31 de março de 1964, tropas do exército ocupam postos estratégicos em vários estados e exigem a deposição do então presidente, João Goulart. A verdade da manhã de 1º de abril, o Brasil já possuia novos governantes.<br />
<br />
Engana-se quem pensa que os militares simplesmente organizaram as tropas e tomaram o poder, assim como que eles agiram sozinhos. Quem os conduziu ao poder foi a própria burguesia brasileira, medíocre e hipócrita, reagindo às transformações sociais do então presidente.<br />
Para entendermos o <b>golpe civil-militar</b> de 64, é necessario primeiro voltarmos a alguns fatos que o antecederam:<br />
<br />
<u><b>1º O sistema eleitoral da época</b></u><br />
<br />
Bem diferente de hoje em dia, o vice não era necessariamente do partido do presidente. Isto é, nas eleições, o mais votado se elegia tendo o 2º colocado como seu vice. Este sistema permitiu a bizarrice de termos, nas eleições de 1961, Jânio Quadros (União Democrática Nacional - UDN) e João Goulart (PTB). Em termos de hoje, imagine um governo composto por um presidente do PSDB e um vice do PT. Tinha tudo pra dar errado...<br />
<u><b><br /></b></u><br />
<u><b>2º Jânio Quadros, o "presidente vassorinha"</b></u><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSmmdzrNEh8IPV6ueMmE_WLss3fVxHm4tJDIea9x3TNqg8-KOdN2a5gHjZ3Z9Nv8KqcEIpHB6oX2zweArcwZw8oLozi8M2a2kWWE2OeJZTGirknAMSi31cInzQQNRqikOoKw1xAmTXbbz1/s1600/Janio+Quadros+-+BRESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #ca6262; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSmmdzrNEh8IPV6ueMmE_WLss3fVxHm4tJDIea9x3TNqg8-KOdN2a5gHjZ3Z9Nv8KqcEIpHB6oX2zweArcwZw8oLozi8M2a2kWWE2OeJZTGirknAMSi31cInzQQNRqikOoKw1xAmTXbbz1/s200/Janio+Quadros+-+BRESCOLA.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
O Brasil acabava de sair da Era JK, o "presidente bossa nova", um período de grande efeverscência cultural, desenvolvimento industrial e de astronômico crescimento da dívida externa. Desta forma, o demagogo Jânio Quadros se apresentou nas eleições de 61 com uma vassora, que usaria para "varrer" a corrupção do país, rejeitando a herança populista de Juscelino Kubtschek.<br />
<br />
Vencendo, seu governo foi marcado por tantas trapalhadas que acabaram por desgasta-lo tanto entre os setores mais conservadores da sociedade brasileira, a quem representava, até o povo em geral.<br />
<br />
Assim, numa jogada mal calculada, afirmou que reunciaria se sua aprovação popular não melhorasse. Obviamente o povo não o carregou em seus braços como previra, e ele teve que cumprir sua sentença.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-dAImOW4gBJ0GNJu75PJbsC-ypZl984OkTMvGgBP-dd1AErndpXpWR9nnS4drBoMBz8J5SoB-Nfd9wy6KawGBy2yuPYOuRsStZ9lntk4PSJRzHnZN_7Y44rSebETlduJ6edG8U6DQTZcm/s1600/joao-goulart-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #ca6262; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-dAImOW4gBJ0GNJu75PJbsC-ypZl984OkTMvGgBP-dd1AErndpXpWR9nnS4drBoMBz8J5SoB-Nfd9wy6KawGBy2yuPYOuRsStZ9lntk4PSJRzHnZN_7Y44rSebETlduJ6edG8U6DQTZcm/s200/joao-goulart-1.jpg" style="border: none; position: relative;" width="153" /></a></div>
<u><b>3º Jango e as reformas de base</b></u><br />
<br />
Com a renúncia de Jânio Quadros, naturalmente o poder passou para o vice João Goulart, conhecido como Jango. Herdeiro político de Getúlio Vargas, uma de suas primeiras ações foi lançar um projeto de "reformas de base", que incluíam o início de um processo de reforma agrária, distribuição de renda, além de várias mudanças sociais e políticas que visivelmente beneficiavam a população em geral. Jango também limitou a remessa de lucros das multinacionais para suas sedes, fortacelendo o operariado.<br />
<br />
Jango passava longe do que na época era ser um comunista, mesmo assim a Direita brasileira, intimamente ligada aos interesses dos EUA, iniciou uma intensa campanha difamatória contra o presidente, ainda mais depois da aproximação comercial do Brasil com a China de Mao-Tsé-Tung.<br />
Não pode ser desconsiderado aqui que estávamos no auge da guerra fria, e no ocidente eram difundidas as mais absurdas propagandas anticomunistas.<br />
<br />
Receosos da dimensão que poderiam tomar estas medidas populares, parlamentares agiram rapidamente, impondo um plebiscito para trocarem o sistema presidencialista pelo parlamentarismo, onde o eles próprios governariam e o presidente seria apenas uma figura decorativa. No entanto, a população rejeitou este novo sistema, e Jango saiu fortalecido.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PuDm54rKnErOjFJShmSgvKWU6VIW9t22ggq3wWLqJFLm3XnL2aSk04y70X8-dJHAqTvMCLPOS_4zFniyyDe3A9Y4Dd-6xAO5js_yyTmketGCO1taFDGVc5vk78K8U3OtBtXbi3RkR-vf/s1600/marcha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #ca6262; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PuDm54rKnErOjFJShmSgvKWU6VIW9t22ggq3wWLqJFLm3XnL2aSk04y70X8-dJHAqTvMCLPOS_4zFniyyDe3A9Y4Dd-6xAO5js_yyTmketGCO1taFDGVc5vk78K8U3OtBtXbi3RkR-vf/s200/marcha.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
Não obstante, a campanha difamatória se intensificou, e a mídia alardeava que o país estava rumo a um governo comunista em que a população seria massacrada e a religião destruída. Acusações falsas brotavam a todo instante e eram exaustivamente exploradas pela impensa.<br />
<br />
A paranóia chegou ao ápice em 13 de março de 64, quando cerca de 500 mil pessoas saíram às ruas do Rio de Janeiro na "marcha com Deus pela liberdade". O circo estava armado e a maioria dessas pessoas talvez nem desconfiasse ou sabia exatamente o que estava "combatendo", e que os militares já estavam prontos para assumir o poder.<br />
<br />
<b>4º "Lições" do golpe</b><br />
<br />
<b>É importante termos em mente que o golpe civil-militar de 64 não foi necessariamente dos militares, mas da burguesia brasileira.</b> Os militares, convocados para "colocar ordem" no país, por outro lado, seguiram suas por outras trilhas e endureceram o regime em dezembro de 1968, quando através do Ato Institucional nº 5 (AI-5), mostraram a face mais cruel da repressão. Nesta época, o cidadão brasileiro tinha 3 opções: vivia como se nada estivesse acontecendo, fugia ou se exilava do país ou ficava na clandestinidade lutando contra o governo, colocando a própria vida em risco nas mãos dos milicos militares.<br />
<br />
No começo, essa elite fez vista grossa ao que estava acontecendo, dando total apoio aos desmandos do governo. Quando a situação mudou e o povo já não conseguia mais conter a insatisfação, ela colocou seu rabinho entre as pernas e se revestiu de libertadora, escondendo que fora ela própria que os havia conduzido ao poder.<br />
<br />
Bom, este foi um texto bastante didático e sintetizado sobre um período tão nebuloso e cruel da nossa história, mas que precisa ser bastante compreendido para que não se repita. Preste atenção ao nosso moomento histórico, esteja sempre vigilante e tenha senso crítico em relação a tudo que lê e assiste. <b>Ao ler as notícias, sempre questione: quem escreve, pra quem escreve, e com quais interesses escreve</b>. Assim você saberá discernir um jornalismo sério de outro que age em favor de interesses econômicos e, sem a mínima ética, descaradamente manipula a verdade e a população.<br />
<br />
Rafael Nº 26</div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-72689301218144223492012-08-02T17:31:00.004-07:002012-08-02T17:31:43.116-07:00<br />
<blockquote class="topoc3" style="font-family: arial, helvetica; font-size: 12px; margin: 0px; max-width: 530px;">
<h1 style="color: #4b6522; font-size: 25px; font-weight: normal; padding-left: 7px; padding-right: 7px;">
Brasil - A Ditadura Militar (1)</h1>
<h4 style="font-size: 10px; margin: 0px 7px 20px;">
Última atualização em 03/01/2008 11:53:44</h4>
</blockquote>
<blockquote class="txt" style="clear: both; font-family: arial, helvetica; font-size: 12px; margin: 0px 0px 0px 5px; position: relative; width: 520px;">
<blockquote class="tools" style="background-color: #f9f9f9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(224, 224, 224); float: right; margin: 10px 7px 7px; padding: 3px 7px; width: 105px;">
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border-style: solid; border-width: 0px 2px; cursor: pointer; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" target="_blank" title="Send to Orkut"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_orkut at16t_orkut" style="background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget006_top.png); background-position: 0px -688px; background-repeat: no-repeat no-repeat; cursor: pointer; display: block; float: left; height: 16px; line-height: 16px; overflow: hidden; vertical-align: middle; width: 16px;"><span class="at_a11y" style="height: 1px !important; left: -10000px !important; overflow: hidden !important; position: absolute !important; top: auto !important; vertical-align: middle; width: 1px !important;">Share on orkut</span></span></a><a class="addthis_button_email at300b" href="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america/ditadura_militar#" style="border-color: rgb(249, 249, 249); border-style: solid; border-width: 0px 2px; cursor: pointer; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" title="Email"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_email at16t_email" style="background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget006_top.png); 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line-height: 16px; margin-right: 4px; overflow: hidden; vertical-align: middle; width: 16px;"><span class="at_a11y" style="height: 1px !important; left: -10000px !important; overflow: hidden !important; position: absolute !important; top: auto !important; vertical-align: middle; width: 1px !important;">More Sharing Services</span></span></a><div class="atclear" style="clear: both; margin-bottom: 0px; padding-bottom: 3px; padding-top: 3px;">
</div>
</div>
</div>
<div class="special" style="border-top-color: rgb(224, 224, 224); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-family: tahoma, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 9px; font-weight: bold; padding: 4px 3px;">
<span style="vertical-align: middle;"><a href="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america" style="color: black; text-decoration: none;">Índice Brasil e América</a></span></div>
<div class="special" style="border-top-color: rgb(224, 224, 224); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-family: tahoma, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 9px; font-weight: bold; padding: 4px 3px;">
<span style="vertical-align: middle;"><a href="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/" style="color: black; text-decoration: none;">Capa Fatos da História</a></span></div>
</blockquote>
<blockquote class="photoleft" style="background-color: black; color: white; float: left; font-family: tahoma; font-size: 9px; margin: 0px 4px 0px 0px; padding: 0px 0px 2px; text-align: center;">
<img src="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america/imagens/ditadura_militar.jpg" style="border: 0px; margin-bottom: 2px;" /><br />O jornalista Herzog, assassinado por<br />torturadores no QG do II Exército (1975)</blockquote>
Entre 1964 e 1985 o Brasil viveu sob uma ditadura militar. Torturas, desaparecimentos, assassinatos integravam o elenco de medidas tomadas pelos governos militares. Cerceamento da liberdade de expressão, inexistência dos direitos fundamentais e das garantias constitucionais faziam parte da normalidade política da época.<br /><br /><b>O Regime Militar</b><br /><br />O Regime Militar foi instaurado pelo golpe de 1º de abril de 1964. O plano político foi marcado pelo autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, prisão e tortura dos opositores, e pela imposição da censura prévia aos meios de comunicação. Na economia houve uma rápida diversificação e modernização da indústria e serviços, sustentada por mecanismos de concentração de renda, endividamento externo e abertura ao capital estrangeiro.<br /><br />Com a deposição de Jango, o presidente da Câmara, Ranieri Mazzelli, assumiu formalmente a presidência e permanece no cargo até 15 de abril de 64. Na prática, porém, o poder era exercido pelos ministros militares de seu governo, entre eles, o general Arthur da Costa e Silva, da Guerra. Nesse, período foi instituído o Ato Institucional nº 1.<br /><br />Os Atos Institucionais eram mecanismos adotados pelos militares para legalizar ações políticas não previstas e mesmo contrárias à Constituição. De 1964 à 1978 foram decretados 16 Atos Institucionais e complementares que transformaram a Constituição de 46 em uma colcha de retalhos . O AI-1 , de 9 de abril de 64, transferiu poder aos militares, suspendeu por dez anos os direitos políticos de centenas de pessoas. As cassações de mandatos alteraram a composição do Congresso e intimidaram os parlamentares. </blockquote>
<br />
Letícia Pina Nº 20<br />
<br />37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-41928052946689526092012-08-02T10:30:00.001-07:002012-08-02T10:58:41.554-07:00<img src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcS38PG_QXqyejp7ZTomJNFZ3I2VvWS1mF0Ox4YfwjOYANfoix1c" /><img src="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQ19lj4RV8KUvS8kAFjIbfswVHEB9f23zM9snGhWvVsSwlfVpMF" /><img src="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRrBVKvg7LSHmcEtGvQGfRjudTuTj6JlztssqR9dnennhLZzY0cTg" /><img src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTk7_0BZ-cdEUnlN43INTC215__-jRXpEMiaWIAMoTcZAdJXCbR0A" /><br />
<img src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRdBNzZbURgeveqPxa2qPZq6ipo6jhjAF0qz5E0UxsIYTGh1X1d" /><img src="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRJhURG0R08gciKFZyQm2_ST7-7MjMvZ98Heq5GnsDf6nkp1ag_oQ" /><br />
A ditadura militar no brasil 1964-1985<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"><img src="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSuHFODePiVt0-TjSSMHU3TENjaPbhF1wfETlNzbz7U_nUjIP0jxA" /><img src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRx7OtYhxkKJG4Dz-c7jSfWarF0MUGRawhYrOhYPjEoxA5ZBMWrrA" /></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Maeli B Oliveira n 22</span>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-87584871294988838872012-08-02T10:23:00.002-07:002012-08-02T10:23:51.911-07:00<div align="center" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: navy; font-size: x-large;"><br class="Apple-interchange-newline" />Ditadura Militar no Brasil </span><b><br />Regime Militar de 1964, O golpe militar de 64, Governos Militares , Governo Castello Branco, Governo Costa e Silva, Governo da Junta Militar, Governo Médici, AI-5, Governo Geisel, Governo Figueiredo, Redemocratização, Lei da Anistia, Campanha das Diretas Já, Constituição de 1988.</b></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 15px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<img border="0" height="131" src="http://www.suapesquisa.com/ditadura/golpe_militar.JPG" width="180" /><span class="Apple-converted-space"> </span>Tanques nas ruas: o primeiro dia do Golpe Militar de 1964<span class="Apple-converted-space"> </span><o:p> </o:p></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br class="Apple-interchange-newline" />A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.suapesquisa.com/guerrafria">Guerra Fria</a>.</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/socialismo">comunista</a>.<b><br /></b><br />Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.<br /><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; display: inline !important; float: none; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.</span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: 12pt 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.</span></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: medium 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-left: 50px; margin-right: 50px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font: 12pt 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Maeli B Oliveira n 22</span></div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-29674031317936021932012-08-01T09:35:00.002-07:002012-08-01T09:35:28.096-07:00<b><hwt504aghw style="background-color: #f3f9fc; color: #777777; font-family: Arial; font-size: 16px; text-align: left;">A ditadura militar foi um dos períodos mais conturbados da história do Brasil e esse tipo de governo teve inicio em abril de 1964 depois de um golpe que havia sido dado pelas Forças Armadas. Esse golpe foi recebido como sendo um <a href="http://www.blogbrasil.com.br/resumo-da-ditadura-militar-no-brasil/#" rel="nofollow" style="border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: blue;">alívio</a> para os americanos que ficaram mais satisfeitos de ver o Brasil não seguir o mesmo caminho de Cuba onde tinha a guerrilha que era liderada por Fidel Castro que tinha tomado o poder. Depois de ter passado um tempo após o golpe vieram então os atos institucionais que eram artificialismos que foram criados para dar legitimidade jurídica a ações políticas contrárias à constituição brasileira o que culminou numa ditadura.</hwt504aghw><br style="background-color: #f3f9fc; color: #777777; font-family: Arial; font-size: 16px; text-align: left;" /><span style="background-color: #f3f9fc; color: #777777; font-family: Arial; font-size: 16px; text-align: left;">Para terminar esta historia acesse o site suapesquisa.com/ditadura conheça o começo, meio e fim desta história que marcou gerações pelas crueldades e pelas vitórias que apesar de ter sido uma época cheia de sofrimento trouxe muita experiência.</span></b>
<br />
<b><span style="background-color: #f3f9fc; color: #777777; font-family: Arial; font-size: 16px; text-align: left;"><br /></span></b><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #777777; font-family: Arial;"><b>ALEX nº3</b></span></div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-33776382326031173542012-08-01T09:32:00.001-07:002012-08-01T09:35:45.841-07:00A Ditadura Militar Brasileira<img src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBhQSERUTEhQWFRQVGSAaGRgYGBkfHhgcHx0dGiAaHiAfHSYfHBwjGiAhHy8iJCcpLCwsGh4yNTAqNSYrLSkBCQoKDgwOGg8PFCkcHBwpKSkpKSkpKSkpKSkpLCkpKSkpKSwpKSkpKSkpLCkpLCksLCwpKSwsKSksLCksKSwpKf/AABEIAI0AwAMBIgACEQEDEQH/xAAcAAACAwEBAQEAAAAAAAAAAAAFBgMEBwIBAAj/xABBEAACAQIEBAQDBgQDBwUBAAABAhEDIQAEEjEFBkFREyJhgTJxkQcUQqGxwSNS0fAkcuElM0NigpLxFjRjorIV/8QAFwEBAQEBAAAAAAAAAAAAAAAAAQACA//EABwRAQEBAAMBAQEAAAAAAAAAAAABESExQQISUf/aAAwDAQACEQMRAD8A21VxX4ojmi4pNpqaTpMAweljY++PstmxEFhN/wBTiyccoUHDnLUkLHUSoJMRJi9ul8ecSVzSfw30PBhiJ0nvHXEuXBiCAItbt0x24scaCpwnNeJSU6w5iCy7E4uYBcr0RTWpTAIKsBvPQbWGDTAkiDb5b4JUT+YDnUzmqhVXw2S1Ntgw/Mz6Y95qzNepSptQqtSLQrAaYBJkkyNwARi7zBladSpDVXQoA1jEgWt9bx2wJHB6SOC9TVM+VgxYk+WRBtjFpwQ5aNZarpUrGqpQssxNnIBsP5SAflg7wsBqIFyLghpJ9Zm+KXByhqHR+EaTYjaPywRyFPSp23OwjDEocLyQGT8HcBWSD2uI+lsScvU1WiEVQuglYEW64s5VWIqAiPMwHy74pcMpPS+M6psQAIHrHf8AoMO4hvHhxTzvEFpoHOoyQFVRLMTsoHfFCvzKIHh0qtRipZkChWRQdJkMReZAA3gxjX6Ayrzjyq8KT2wu5vnaihA8xDUDXRoswEnRfZyAYB7HFjiHGqtOpSprR8TxSQp8RV2UubEdAMH6K9w/iAclTuO2L+FLh3Gh97ZBRAXxTR1rUBbUF1klIsm66gTtgnS5lRs62UAOpU1a/wAOoRKf5gpVj6HFL/UMaBMxc4+FQTE3x0MclRv1740HWPsfTj7ElDiXGaVAoKradZIUnaQJielsVanHaZqinoctaGCyt7zq2j1wv/ayf8NTHQuZPWNDWB6SYxW+znI1/BarVNSnqcMqNGkoQDYHa83EdN8Yt5S/kuCmq9SpRzLL5mVgRqgybXjbDblaRVFUnUQACYiSBE++F/kx/LXncVn6+uGXFC8Q49OKgrfxtMm6zHSxF/zxbONSgq5jgYrsTRdlKuVe7AyDMb+u+DfB8m9GilNzqKyCfSTGB/Cc1UObroQNG4IjcGLxe4/TB+cZhBc5kdeaUlgU0QUN5Jn+/bHmW4Q4rEsVNMfDA8xG8Hp6Y44rTH3zLeWZJuAbEC1x0uRfvg8MEmoMy9JhXf8AiLp/kAE7Dc+mLWS+EjVqgmTEXnFJWC5sgC7Jf8jJ7T+2JOF5ss9VCpGhrHvM4ol6mt2+eIsxSQHUVkm1gZx1RJ1PO02+mPHzgBIgmPTGuAp8VpEimaekVEbUisY1QCCv/aTfpvgTnGreItRWoUK9RDT8Kq+qVUllYaY8wlrXBne2JuK8utXzNLMGqyGgQaartf8A3mruWELbYDrOLdTgs1nqq5HiKFdSoNgCBDG62Nxt8r4xpLVfhuUfL6GzCkVqKU6TEGf4TXqKN2l3m3fqMFq/Fcu5oZo1CKdIVSvkMOAkM466QJv1nC3nuGUsqND0q2Z+5U0dahZVCnWXRRAm7AA72idsEFoZV3WlmEAarT+8Eiq0MfgNNQNOoaBcAXi874kk4bSy1PNFadSMxTNWpVc04DpU85Vmn8EqQTa1uuO+WOFZeulHNZeoWqJVZnqkQarGVcMswAwII7ALibg2RoZxa1WpljSd3ZKisWDOsLp1QRYqFOnpfucMHD+E0qOrwUWmHIJCiASBEwLAx9bYkvrgdzH/AO1rRvoaPnFvzwQXAjmupGWcW80Lcxje8AP4BzF/gWrOrlqJIqAXJIgkre4gz9cMORzyVkWpTYMjCQR1GFCk5o8HqVEkMQzDX5tJLRJ9B+2BPA+cGpZZqSUVGanxPCmEqId3pn1/l6HGf1hFftMyj1EpgKXpjVqA7mI/fFlK9dF4fRoIdGlTWMSBTCqume5Jn/pOLnC+YxmMu70oZ0MFHsVNvK39cWzmqhNKFUU3USL6lMi22mAPkcW7UDcB4hSoPXDEgtVYzBjc/TDDk+NUqraabajvbCVm81QGbFM06k1SxkVCBI9I64aOE5OlSPkU6o3mbG+DU5zebFPMFyCdIiBvBA/fFvJ8cFRgoRhPeMVuJ1UaD4QYyJvBAmCfWB0wPoZ3w3LLQmNocnv7XgfXEXGfydSnmXqUWUM53IMQY/ORi/wnNZg1AtQgi8x2j+uKac2I1RkrIiEaYBMsSZtGLeW4+OlMpb+W/wAvz/XEBTM0CaqEGwmfyxdGBTZ6rUpk0NGu0eIGCxedrk2wOzfFHoPTbM5hEhTrpohKvcwQx8wi0iOmNSxD60/OTHTfHmgyY6nA/J8eSqCUqI0HuMTLVJbWCSDaxkR/fXGdS9RQgX3xBUy1zexxz94Nv64g4i7eGSASwiwEnfFb4X3H8+aGWq1UXU1NCQIJk+sXgb+2AbZojL1Xo5w5mv4cgI1MgbSyU1FoEwDOLx4lWBGpWAP/AMf79MXK9ZaQmwlr+UC3XYdO+DUAPxxi3iq7DLVMwihmU/AKZ12KyELgCT1nFvNU6rZo+FUqeGlDxAoCaWcmEQHRIWFMiZ8wxaPGVWoKbZhTUj4AFDEk2MTO3T0nAHMfadQp1TScknusGR02EYQr8T5trjLF6DFmCUVJ0AHxmJaoLrAYUxEEGJGL/DeaK1TMZOmCHptSBrVAsK1R6ZdVH8sASfnibl7nqhnPKrAPPwSpI7dBPtPzw0JSMdvpiSZqoAkmMK3PVbVTpqtzJe3oLH5X/LB3N5aViSSdvNH7YxXm/nRqNU06bHxKbFSQREbkSJBA2+uHnpNO4w5ThiqpAYqguLE2JB+eOeGcqpOXqMg8lKCOzTIj0ufoMYvX+0/NNALagve0+22NB5P57rZqmVFRNVJRIKgMZsD2gdSB1wWWKUS5a4k1WjnA2lbeTMINx5gNfXWnWd7nDBR4pUppk0ZfFasdLumywpbXtsSAPfCa3NARquWrU6SGsLlSApkGNREHcRPScNfLeqnlMslNGIkKZYEIssdUj4hsB8xYYJ2iTnMwK1dcxIp06RIZiw2YkSPfDXSrZgJOXSkAJjxC2ph7AwD88ZtQy5UUKaFKj63Olj5SJO82JG9+uGDNqjAqWzQAqeJrSpcHYqqx8Ajr3nDUuf8AqZ86amSzFNqFUqRrpvse4O//AJxn3C6KZDM/4qvU103stJvK3YmfiB2Ij3we4/xanSztGvTYa1hdJMs09Wj3k+uOuceG/e81lMwqsUdglT00nUJ9InGoOwXiVPJVtYois9Yrq8VmYgNuZnqT0jrg79mvN+bqZunlK7Bk0MZI8/lEi+598BuMUcvQTQgJrNU1SSJYsbm34Rt/5w6cofZyuulniYqGG0NMC5EgzN16HEDhwjmilUq+HFRCZ0moAA0CTpvvF4OFXjHF8rUGqrmXWszsgdCwWmymy9iACJmQcRZ/gn3YZurVpAU6KlqVQECT+EgTciTvvgFS5uJRHLUkplQY8nlaIY6NMhp9cZxqqvD+L1UzqoIFWnUVXH4aiEiWE+l/TDFxnmGm1dgwzbLTIVKFPUqhSSFqMVILajJHmsOmM04/xkPmTUAYOQPMdyLEGNxb9sNeUBapS8B30ltdVdWoifiNzYWt26Y1YzBrgvLzOwqVFfNVibrVrMtKgsyqyJZ30x6Y0DhvFqTK1NSQ1GzKSSVIvF7kHphI4PWp+ES9Wp/iGfZgvhw5gqACSTAEnAzOZzwOI0mRqjLUpw5cgsYMBjAHftjLQlzx9p9WjUNHLBCpAJqjzGnJKkFdgZvfCoOfs6FalmSStZSlOsy6Cp/nEC4xV+7Pla9ZaRZiF82w1BmkSbknrOPKlA1qy+P/AMM6gUebCC0kwAAB6Y1wyK8tcOFKtRB0NWqpDk6mqKxJEqT5RY7zivnuXvGqMjrXUgSGbTG0kk9N4Prho4ZxikKMhU8ZDp1jcAkqGnra83G2FrinE/CDByXUN+DURqImCTIn0nASUlepQqAj/gvOr1BiZ9Rjd+QecW4hl42q0zpeTEixD+uxH1xkHEeD169MvTV2My1JAT5Y+KBuRF/niPlPjlXJ11Vg6U6v8OoDKSJ7m4IJ+hxq8wR+gM5nG8J3UecKxAndlAYD3jH55fgFWvnChjXUVqkkhVJ3a8ERM7Y3LjnHKVCh4boQNEAqTpiIjVe8fMxjJMkQ2eQ0TFMs3w9LHYEkb/tjMpoZxXkapTSpVptTenTA2qAk280AC8H9MT8m8NZVqVXqVKAZdCMlix1DUPkLbwL+mG3LsKxeihqtMrqqAAKWEWANzecOr8iUxlaeWRo0WR2AJDGSWMggydx+eL9cLOShw3gtPMZnL+ZmKCfFJBLAQZbb5ek9cadw1KdNRTphQurYHYkzscLP2e8Gp0xWfxRVqrUakxAspBBIEgb2wfy4y1d/Ep6WelUiVJ+IRIMWaMZ9aZNyVydXZ/vNQBaYLONUy0yQTGwM4pvzE2YzVVaLv4IUm3eb/IHGrcAzmrKS6j4TIBsOkAjtYYl4Ly7QpIwSjTRal2AUXPr33/XDoxjHMPD200qgUmmpOtrnTPfDNyVnq7U6kAPRkwyqYIiItsR8saj/APzVKlCg8MiIgRhWq0fub6KIVAb6QAJxbqzGQ1+Vs5UNXMorVBTfcXYgkwwA6DG68nZjMfdqYzdI06mkXJXzfOPhaOmO+CUaTJqRNO8xbcz+s2x3xLO0zqokkjTD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/><b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Período:</b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).</span>
<br />
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe):</span></b></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Alto custo de vida enfrentado pela população;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><b>Principais características do regime militar no Brasil</b>:</span></span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Cassação de direitos políticos de opositores;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Abertura Política e transição para a democracia:</span></b></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Significativa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978;- Em 1979 volta o sistema pluripartidário;</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">- Em 1984 ocorreu o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a eleição de Tancredo Neves.</span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /><b>Presidentes do período militar no Brasil:</b></span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 100px; margin-right: 100px;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">CASTELO BRANCO (1964-1967)<b><br /></b><br />COSTA E SILVA (1967-1969)<br /><br />JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)<br /><br />MEDICI (1969-1974)<br /><br />GEISEL (1974-1979)<br /><br />FIGUEIREDO (1979-1985) </span></div>
<div align="justify" style="margin-left: 92px; margin-right: 95px;">
</div>
<div align="justify" style="margin-left: 92px; margin-right: 95px;">
ALEX nº 3</div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-57385832020366833822012-07-29T13:51:00.003-07:002012-07-29T13:52:56.090-07:00Contexto Politico:Ditadura militar brasileira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0BFHsntYxP0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<a href="http://youtu.be/0BFHsntYxP0">http://youtu.be/0BFHsntYxP0</a><br />
<br />
<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 22px; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative; text-align: center;">
<u>Ditadura Militar (1964-1985)</u></h3>
<div>
<u><br /></u></div>
<div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: justify;">Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar. </span>
</div>
<div>
<b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">O golpe militar de 1964</b><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.</span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.</span><b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></b><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.</span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.</span><br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.</span><br />
<br />
<span style="color: #222222; font-size: 12pt; text-align: justify;">O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 ( AI-1 ). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos...</span></div>
<div>
<b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></b></div>
<div>
<b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></b></div>
<div>
<b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">...A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já</b><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.</span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.</span><b style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></b><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.</span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país. </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
texto retirado do :<a href="http://contextopolitico.blogspot.com.br/2008/08/histria-ditadura-militar-1964-1985.html">http://contextopolitico.blogspot.com.br/2008/08/histria-ditadura-militar-1964-1985.html</a> </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Reginaldo,nº:28</div>
<div>
<br /></div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-12176869554020820012012-07-29T07:36:00.001-07:002012-08-01T09:33:21.841-07:00ditadura militar<span dir="auto">Ditadura militar</span><br />
<div class="mw-body" id="content">
<div id="bodyContent">
<div id="contentSub">
</div>
<div class="mw-content-ltr" dir="ltr" id="mw-content-text" lang="pt">
<table align="center" class="noprint" style="background: rgb(251, 251, 251); border-collapse: collapse; border-color: rgb(170, 170, 170) rgb(170, 170, 170) rgb(170, 170, 170) rgb(242, 133, 0); border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 10px; height: 26px; margin: 0px auto; width: 9.65%;"><tbody>
<tr><td align="center" width="8%"></td><td width="84%"><b></b></td><td align="center" width="8%"></td></tr>
</tbody></table>
<b>Ditadura militar</b>, <b>regime militar</b> ou <b>governo militar</b> é uma forma de governo onde o poder político é efetivamente controlado por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Militar" title="Militar">militares</a>. Como qualquer <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura" title="Ditadura">ditadura</a> ou regime, ela pode ser oficial ou não. Também existem formas mistas, onde o militar exerce uma influência muito forte, sem ser totalmente dominante.<br />
O típico regime militar na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina" title="América Latina">América Latina</a> era governado por um governante de alta patente, chamado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caudilho" title="Caudilho">caudilho</a>. Em alguns casos um grupo composto por vários militares, uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_militar" title="Junta militar">junta militar</a>, assumia o poder. Em qualquer caso, o líder da junta ou o único comandante pode muitas vezes pessoalmente assumir mandato como <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_estado" title="Chefe de estado">chefe de estado</a>.<br />
No <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio" title="Oriente Médio">Oriente Médio</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" title="África">África</a>, com mais frequência os governos militares passaram a ser liderados por um homem poderoso, que governa em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Autocracia" title="Autocracia">autocracias</a>. Líderes como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Idi_Amin" title="Idi Amin">Idi Amin</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sani_Abacha" title="Sani Abacha">Sani Abacha</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Muammar_al-Gaddafi" title="Muammar al-Gaddafi">Muammar al-Gaddafi</a>, e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamal_Abdel_Nasser" title="Gamal Abdel Nasser">Gamal Abdel Nasser</a> trabalhado para desenvolver um culto à personalidade e se tornou a face da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o" title="Nação">nação</a> dentro e fora dos seus <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs" title="País">países</a>.<br />
A maior parte dos regimes militares são formados após um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado" title="Golpe de Estado">golpe de Estado</a> derrubando o governo anterior. Um muito diferente do padrão que foi seguido por um regime político liderado por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saddam_Hussein" title="Saddam Hussein">Saddam Hussein</a> no Iraque e de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kim_Il-sung" title="Kim Il-sung">Kim Il-sung</a> no regime norte-coreano, sendo que ambos começaram como uma Estados de partido único, mas ao longo de sua existência seus dirigentes e os militares se tornaram intimamente envolvidos no governo.<br />
Inversamente, outros regimes militares prefereriram gradualmente restaurar importantes componentes do governo civil, enquanto o alto comandante militar mantém o poder político no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_executivo" title="Poder executivo">poder executivo</a>. No <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o" title="Paquistão">Paquistão</a>, os generais <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Muhammad_Zia-ul-Haq" title="Muhammad Zia-ul-Haq">Muhammad Zia-ul-Haq</a> (1977-1988) e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pervez_Musharraf" title="Pervez Musharraf">Pervez Musharraf</a> (1999-2008) realizaram <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Referendo" title="Referendo">referendos</a> para eleger singularidades próprias ao presidente do Paquistão para termos adicionais proibidos pela Constituição.<br />
No passado, regimes militares tinham justificado o seu governo como uma forma de trazer estabilidade política para a nação ou resgatá-lo das ameaças de "perigosas ideologias", como a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunista" title="Comunista">comunista</a>. Na América Latina, a ameaça do comunismo foi frequentemente utilizada, enquanto que no Oriente Médio o desejo de se opôr a inimigos externos e mais tarde o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fundamentalismo_isl%C3%A2mico" title="Fundamentalismo islâmico">fundamentalismo islâmico</a> revelou um importante motivador para a implantação do regime. Os regimes militares tendem a apresentar-se como não-partidários, como um "neutro" <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido" title="Partido">partido</a> que pode fornecer liderança provisória, em tempos de turbulências, e também tendem a retratar civis como políticos corruptos e ineficazes. Uma das características quase universais de um governo militar é a instituição da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_marcial" title="Lei marcial">lei marcial</a> ou um permanente <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_de_emerg%C3%AAncia" title="Estado de emergência">estado de emergência</a>.<br />
Embora haja exceções, regimes militares geralmente são criticados pelo pouco zelo pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos" title="Direitos humanos">direitos humanos</a> e usar todos os meios necessários para silenciar os adversários políticos, que são vistos como opositores. Às vezes, a ditadura militar faz a abertura política de forma espontânea ou é forçada a sair por convulsões sociais, em atividade ou em risco iminente.<br />
Regiões da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina" title="América Latina">América Latina</a>, da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" title="África">África</a> e o <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio" title="Oriente Médio">Oriente Médio</a> foram as áreas comuns de regimes militares. Uma das razões para isso é o fato de que os militares tem frequentemente mais coesão e também estrutura institucional do que a maioria das instituições da sociedade civil.<br />
Os regimes militares podem ser comparadas com outras formas de governo. Por exemplo, na maioria dos atuais e históricos Estados comunistas, o centro do poder repousa entre civis e parte dos funcionários, e medidas de muito cuidado (como comissários políticos e freqüentes rotações) são tomadas para evitar o militar de exercer autoridade independentemente.<br />
Desde a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990" title="Década de 1990">década de 1990</a>, os regimes militares tornaram-se menos comuns. Razões para isso podem incluir-se o fato de regimes militares já não terem muita legitimidade internacional, bem como o fato de muitas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_armadas" title="Forças armadas">forças armadas</a> estarem dispostas a não se envolver em disputas políticas. Além disso, com o anúncio da abertura política soviética (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perestroika" title="Perestroika">perestroika</a>) e o posterior fim da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria" title="Guerra Fria">Guerra Fria</a> e o colapso da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica" title="União Soviética">União Soviética</a>, tornou mais difícil para os regimes militares obterem o apoio de países estrangeiros ou alegar, segundo alguns críticos do assunto, ameaça comunista.<br />
Como a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria" title="Guerra Fria">Guerra Fria</a> começou a entrar em fase terminal, no Oriente Médio, regimes como os da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria">Síria</a> e do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito" title="Egito">Egito</a>, uma vez que foram governados pelo que se parecia um regime militar entraram em transição para outras formas de governo.<br />
No mundo, desde a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1980" title="Década de 1980">década de 1980</a>, trinta e três regimes militares deixaram o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder" title="Poder">poder</a> para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo" title="Governo">governos</a> civis.<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;">postador<span style="color: red;"> tais <span style="color: black;">n</span>32</span></span></div>
</div>
</div>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-39101905026480467742012-07-29T07:14:00.000-07:002012-07-29T07:14:13.020-07:00ditadura militar no brasil<div align="center">
<a href="http://www.suapesquisa.com/"><img alt="Ditadura Militar no Brasil" border="0" height="53" src="http://www.suapesquisa.com/logo2.jpg" width="150" /></a>
</div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<span style="color: navy; font-size: x-large;">Ditadura Militar no
Brasil </span><b><br />Regime Militar de 1964, O golpe militar de 64, Governos
Militares , Governo Castello Branco, Governo Costa e Silva, Governo da Junta
Militar, Governo Médici, AI-5, Governo Geisel, Governo Figueiredo,
Redemocratização, Lei da Anistia, Campanha das Diretas Já, Constituição de
1988.</b></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 15px;">
<img border="0" height="131" src="http://www.suapesquisa.com/ditadura/golpe_militar.JPG" width="180" /> Tanques nas ruas: o
primeiro dia do Golpe Militar de 1964 <o:p> </o:p></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 40px; margin-right: 50px;">
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<span style="font-size: small;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>Introdução </b>
</span></span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<span style="font-size: small;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">Podemos
definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os
militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se
pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura,
perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
</span></span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>O golpe militar de 1964 </b></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
A
crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de
Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O
governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações
sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço,
causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os
empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam
uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o
mundo vivia o auge da <a href="http://www.suapesquisa.com/guerrafria">Guerra
Fria</a>.</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo
preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam
um golpe <a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/socialismo">comunista</a>.<b><br /></b><br />Os
partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social
Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de
ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil
enfrentava.</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício
na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste
plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e
educacional do país.<br /><br />Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores
organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da
Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do
centro da cidade de São Paulo.<br /><br /><span style="font-family: Times New Roman; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">O
clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de
março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma
guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o
poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este,
cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade
de funcionários públicos.</span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)</b> </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso
Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento,
declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição
autoritária. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Estabeleceu <a href="http://www.suapesquisa.com/eleicoes2006">eleições</a> indiretas para
presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares
federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus
direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam
intervenção do governo militar.<br />Em seu governo, foi instituído o
bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos:
Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo
representava os militares.</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
O
governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm">Constituição</a> para
o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e
institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)</b> </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva,
após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por
protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país.
A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata
dos Cem Mil. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam
fábricas em protesto ao regime militar. <br />A guerrilha urbana começa a se
organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e
seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato
Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois
aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e
aumentou a repressão militar e policial. </div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 15px;">
<img alt="história do brasil - ditadura militar" border="0" height="86" src="http://www.suapesquisa.com/ditadura/ditadura.jpg" width="124" /> Passeata contra a ditadura militar no Brasil <o:p> </o:p></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)</b></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar
formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker
(Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador
dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos
políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo
decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de
morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou
subversiva".</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto
pelas forças de repressão em São Paulo.</div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO MEDICI (1969-1974)</b> </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general
Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do
período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e
uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas,
livros, peças de teatro, filmes, <a href="http://www.suapesquisa.com/mpb">músicas</a> e outras formas de expressão
artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e
escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi
(Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa
Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no
Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças
militares.<b><br /><br />O Milagre Econômico </b></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai
de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB
brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/inflacao.htm">inflação</a> beirava os
18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e
estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram
milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram
executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta
deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma <a href="http://www.suapesquisa.com/economia/divida_externa.htm">dívida externa</a>
elevada para os padrões econômicos do <a href="http://www.suapesquisa.com/paises/brasil">Brasil</a>. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO GEISEL (1974-1979)</b> </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Times New Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">Em
1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo
de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre
econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a
recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os
créditos e empréstimos internacionais diminuem.</span><span style="color: #ff6600; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br style="mso-special-character: line-break;" /></span><br />Geisel anuncia a abertura
política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço.
Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara
dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do
governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda.
Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi
em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em
situação semelhante. </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre
caminho para a volta da democracia no Brasil. <span style="color: #ff6600;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)</b> </div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
A
vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de
redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia,
concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais
brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha
dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos
da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de
1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O
atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até
hoje nada tenha sido provado.<o:p> </o:p></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o
pluripartidarismo no país. Os <a href="http://www.suapesquisa.com/partidos">partidos</a> voltam a funcionar
dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB
passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores (
PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ). <span style="color: #ff6600;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
<b>A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já</b></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários
problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha
terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos
sindicatos.<br />Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de <a href="http://www.suapesquisa.com/futebol">futebol</a> e milhões de brasileiros
participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da
Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para <a href="http://www.suapesquisa.com/presidentesdobrasil">presidente</a> naquele
ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos
Deputados.<b><br /></b>No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral
escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo
presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de
oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.<br />Era o fim do regime
militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo.
Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição
para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e
estabeleceu princípios democráticos no país.<span style="color: #ff6600;"><o:p>
</o:p></span></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 35px; margin-right: 50px;">
<ins style="border: currentColor; display: inline-table; height: 250px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 300px;"><ins id="aswift_1_anchor" style="border: currentColor; display: block; height: 250px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 300px;"><iframe allowtransparency="" frameborder="0" height="250" id="aswift_1" marginheight="0" marginwidth="0" name="aswift_1" scrolling="no" style="left: 0px; position: absolute; top: 0px;" width="300"></iframe></ins></ins></div>
<br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 38px; margin-right: 50px;">
<ins style="border: currentColor; display: inline-table; height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 728px;"><ins id="aswift_2_anchor" style="border: currentColor; display: block; height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 728px;"><iframe allowtransparency="" frameborder="0" height="15" id="aswift_2" marginheight="0" marginwidth="0" name="aswift_2" scrolling="no" style="left: 0px; position: absolute; top: 0px;" width="728"></iframe></ins></ins>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 38px; margin-right: 50px;">
<ins style="border: currentColor; display: inline-table; height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 728px;"><ins id="aswift_3_anchor" style="border: currentColor; display: block; height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 728px;"><iframe allowtransparency="" frameborder="0" height="15" id="aswift_3" marginheight="0" marginwidth="0" name="aswift_3" scrolling="no" style="left: 0px; position: absolute; top: 0px;" width="728"></iframe></ins></ins>
</div>
<div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">
_____nome<span style="color: red;">;taina</span><span style="color: black;"> n</span><span style="color: red;">31</span>_____________________________________</div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal">
<a href="http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil"><span style="color: navy; font-size: medium;"><br /></span></a></div>
<br />
<div id="___plusone_0" style="cssfloat: none; display: inline-block; float: none; font-size: 1px; height: 24px; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; text-indent: 0px; vertical-align: baseline; width: 106px;">
<iframe allowtransparency="" frameborder="0" id="I1_1343570850428" marginheight="0" marginwidth="0" name="I1_1343570850428" scrolling="no" src="https://plusone.google.com/_/+1/fastbutton?bsv=pr&url=http%3A%2F%2Fwww.suapesquisa.com%2Fditadura%2F&size=standard&count=true&origin=http%3A%2F%2Fwww.suapesquisa.com&hl=pt-BR&jsh=m%3B%2F_%2Fapps-static%2F_%2Fjs%2Fgapi%2F__features__%2Frt%3Dj%2Fver%3Dk8WdbR7MiDc.pt_BR.%2Fsv%3D1%2Fam%3D!SQxz7F5VozeYIa9SGw%2Fd%3D1%2Frs%3DAItRSTNza0HhflHUjktr1pZEci-IxWeOAw#id=I1_1343570850428&parent=http%3A%2F%2Fwww.suapesquisa.com&rpctoken=720291747&_methods=onPlusOne%2C_ready%2C_close%2C_open%2C_resizeMe%2C_renderstart" style="height: 24px; left: 0px; margin: 0px; position: static; top: 0px; visibility: visible; width: 106px;" tabindex="0" title="+1" width="100%"></iframe></div>
<br />37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-7293170172671753242012-07-29T06:57:00.001-07:002012-07-29T07:03:58.169-07:00ditadura militar<div id="container">
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<h1 id="site-title">
<a href="http://www.ditaduramilitar.com.br/" rel="home" title="Ditadura Militar"><span style="color: #000066;">Ditadura Militar</span></a></h1>
</div>
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Tudo Sobre a Ditadura Militar no Brasil!<br />
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</div>
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<div id="mainContent">
<div id="content" role="main">
<div class="post-6 post type-post status-publish format-standard hentry category-o-que-foi-a-ditadura-militar tag-brasil-ditadura tag-ditadura tag-ditadura-militar tag-ditadura-no-brasil tag-historia-da-ditadura" id="post-6">
<h2 class="entry-title">
<span style="color: #000066;">Ditadura Militar</span></h2>
<div class="entry-content">
<br />
<br />
A <strong>Ditadura Militar no Brasil</strong> teve uma duração de 21 anos, iniciando em 1964 e tendo seu término em 1985. Resultou do golpe dado pelos militares em 31 de Março de 64, com o afastamento de então presidente João Goulart e a subida ao poder do Marechal Castelo Branco.Obviamente que o golpe não ocorreu de uma hora para a outra. Em um contexto de fortes disputas ideológicas e ameaças entre o modelo capitalista, encabeçado pelos Estados Unidos e as potências ocidentais, e o socialismo, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), alguns historiadores acreditam que o golpe já vinha sendo ensaiado desde os últimos anos de <strong>Getúlio Vargas</strong> no poder, nos idos de 1954. Com a Renúncia do mineiro Jânio Quadros em 1961 e a chegada de João Goulart, o Jango, as classes conservadoras brasileiras temiam um aumento da ideologia socialista dentro do país.<br />
O golpe se deu depois de uma grande mobilização das tropas mineiras e paulistas, que culminou na renúncia de Jango e no início da era Castelo Branco. Seu governo foi caracterizado por uma posição autoritária e pela criação da Constituição de 1967, que positiva o governo militar no Brasil e todos os seus braços de atuação.<br />
Neste mesmo ano, através de eleições indiretas do Congresso Nacional, assume o General Arthur da Costa e Silva. A democracia ficou cada vez mais negligenciada com Costa e Silva no poder, e a linha dura era defendida pelos militares que figuravam no poder. O fim do seu período foi conturbado, sendo que em 28 de Agosto de 1969 foi diagnosticado uma doença grave no General, que foi afastado do poder e não teve seu sucessor natural, o vice presidente Pedro Aleixo, como presidente. Um junta militar composta por ministros das Forças Áereas, da Marinha e do Exército assumiu o poder nos primeiros dias de Setembro, ficando até 30 de Outubro, quando foram substituídas pelo novo presidente, Emílio Garrastazu Médici.<br />
Com um governo compenetrado em combater os idealismos de esquerda e fortalecer a moral e o otimismo do povo brasileiro, o General Médici soube conciliar forças para buscar seus objetivos. Uma campanha com slogans e músicas ficou famosa, e uma música em especial marcou o período: <strong>Este é um país que vai pra frente</strong>. Outro ponto de destaque do seu governo foi o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), orquestrado pelo então Ministro da Fazenda Delfim Neto. Ele era focada na produção, abertura de mercado para o capital estrangeiro e investimentos em infra-estrutura. Foi um momento conhecido como “milagre econômico”, pois trouxe um considerável aumento do PIB. Entretanto, não é considerado por todos um real momento de avanço, pois vinculou todo o esforço brasileiro a empresas e interesses estrangeiros, primordialmente norte-americanos, caracaterizando-se assim por um desenvolvimento atrelado, condicionado e longe de ser autónomo.<br />
Ernesto Geisel <strong>sucedeu</strong> Médici em 1974, e em seus 5 anos no poder representou um gigantesco endividamento externo e interno, decretando o fim do “milagre econômico”. Geisel pode ser visto como um militar que questionou de certa forma o conceito de linha dura, e que tentou implantar uma ainda ténue mas prática transição para um ainda distante regime democrático. Mas vale lembrar que a censura e outras práticas anti-democráticas ainda eram corriqueiras.<br />
O último presidente da <strong>ditadura militar</strong> foi o <strong>General Figueiredo</strong> (1979-1985). Em um governo com rodeado por uma forte crise internacional, inflação altíssima efortes quedas do PIB, Figueiredo foi o responsável pelo abertura democrática do regime ditatorial, com medidas como a criação de eleições diretas para governadores<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
nome:<span style="color: red;">taina </span><span style="color: black;">n</span><span style="color: red;">31</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="clear: both;">
</div>
</div>
</div>
<h3 class="widget-title">
</h3>37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8580530760163005367.post-3954890368319617372012-07-25T07:12:00.001-07:002012-07-25T07:12:26.465-07:00Censura no período da ditadura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: left;">A ditadura militar foi, entre tantos outros fatos notáveis da história do Brasil, o que mais manchou a biografia do nosso país. Este período é marcado pelo despotismo, veto aos direitos estabelecidos pela constituição, opressão policial e militar, encarceramentos e suplício dos oponentes. A censura aos canais de informação e à produção cultural, ou seja, a editoração de livros, a produção cinematográfica e tudo que fosse referente à televisão, foi intensa, tudo era acompanhado muito de perto pelos censores do governo. O </span><a href="http://www.infoescola.com/historia/censura-no-periodo-da-ditadura/#" id="_GPLITA_2" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOm9iamV0aXZvOjcyMDc4YjFiNjFjYTQ2OTEyMGEzNjQ1NmYyMGYxMGFjOnotMTA2OC0xNTU2MTp3d3cuaW5mb2VzY29sYS5jb20" style="background-color: white; color: #398671; font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: left;" title="Powered by Text-Enhance">objetivo</a><span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: left;"> principal era passar à população a idéia de que o país se encontrava na mais perfeita ordem, os jornais foram calados, obrigados a publicarem desde poesias até receitas no lugar das verdadeiras atrocidades pelas quais o país passava.</span><span style="background-color: white;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGjXRcbUckMaXB4_oGVNK6WC7zv3Xk1c8KpXYkFugpIDKgLbogeooJMfQg4iTYoYUcKSvQGGZHmUH6WhW0ytR6on7tVo7jKTU3WBttHmKvgFARiCX50fAsaGFvM9o3heCs1FEsMX1afu0/s1600/images+(10).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGjXRcbUckMaXB4_oGVNK6WC7zv3Xk1c8KpXYkFugpIDKgLbogeooJMfQg4iTYoYUcKSvQGGZHmUH6WhW0ytR6on7tVo7jKTU3WBttHmKvgFARiCX50fAsaGFvM9o3heCs1FEsMX1afu0/s1600/images+(10).jpg" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px;">
</div>
<strong> Contexto político do Brasil – 1964 a 1968</strong><br />
Em abril de 1964 o Brasil se inseriu na pior fase negra já passada pelo país, a ditadura militar, período que durou 21 anos e no qual somente os militares governaram o país. Foi um longo tempo de enfrentamentos políticos e sociais. O projeto político é caracterizado pelo despotismo, pela extinção dos direitos constitucionais, perseguição política, encarceramento e longo sofrimento dos opositores, além da determinação da censura aos meios de comunicação e à industria cultural, englobando a editoração de livros e revistas, a produção cinematográfica e teatral, a composição de músicas, que às vezes eram censuradas unicamente pelo nome escolhido pelo compositor, e até mesmo a programação televisiva. Porém, foi a música que mais sofreu com a censura, devido à sua capacidade perspicaz de entrar no inconsciente das pessoas, e por esse motivo vários autores musicais acabaram aprisionados e expatriados, vários discos foram vetados e recolhidos, algumas canções nem chegavam ao conhecimento dos ouvintes.<br />
<!--EndFragment--><br />
<!--EndFragment-->37 ferashttp://www.blogger.com/profile/08480423194922287032noreply@blogger.com0